Foto oficial do presidente Collor |
Se você não estivesse ligado, andasse
meio-desligado na fala de um locutor de rádio que tivesse falado "convolare”,
certamente, esperaria ouvir uma música italiana. Certo? “Convolare”, no entanto, é uma palavra latina
que virou “convolar” no jardim da “última Flor do Lácio”. Por sinal, termo muito
tesudo. O meu pai, por exemplo, “convolou” com a minha mãe e os dois adoraram. Alias, mulher – quase todas - adora “convolação”, principalmente quando
pinta núpcias no lance.
Cá entre nós: se o carinha que “convolou” é um “convolado”, logo quem abandonou
tal prática é um “desconvolado”, cofere? Pode ser! E anote: parar “convolações”,
as vezes, faz rolar tremendos rebus. Vamos tirar as provas?
Em Brasilia,
o então presidente Fernando Cololor não ligara para as acusações de corrupção à
então mulher Rosane Malta, que presidia a Legião Brasileira de Assistência.
Além de tirar argola do dedo “argolar”, não a levou ao almoço “marcativo”
dos seus 42 de idade, fazendo-a chorar, em público, durante uma missa - pegou
pesado.
A coisa ficou tão feia que a Dona Rosita Malta, mãe da moça, mandou um aviso ao Palácio do Planalto: "Aqui nas Alagoas, em minha família, mulher não se separa de marido. Fica viúva". E o genrão, primeiro campeão brasiliense de karatê, ouviu bem o recado e tratou, o quanto antes, de se “reconvolar-se”.
A coisa ficou tão feia que a Dona Rosita Malta, mãe da moça, mandou um aviso ao Palácio do Planalto: "Aqui nas Alagoas, em minha família, mulher não se separa de marido. Fica viúva". E o genrão, primeiro campeão brasiliense de karatê, ouviu bem o recado e tratou, o quanto antes, de se “reconvolar-se”.
Realmente, mexer com o indevido nas Alagoas é tema
pra cabra muito mais do que muito macho. Que o diga o ex-governador Geraldo
Bulhões. Ao garantir que o maridão andava prevaricando, lá pelos idos de 1993, a
primeira-dama Denilma o fez correr do palácio governamental da “Terra dos
Marechais”. Rebaixou-o a soldado raso. Sem falar, afirmavam as más línguas
trabalhadoras naquela douta casa, que aplicara no governador vacilão uma
tremenda surra com toalha molhada, como mostrou na capa da revista "Caras". E passou a falar mal do 'sujeitim', que viu o seu
futuro político completamente “desindereitado” - pior do que o “péla-saco” horário eleitoral gratuito da
TV.
Niceia mostrou suas garras ao www.terra.com.br |
Pita havia sido secretário municipal de
Finanças (1993 a 1996) de Paulo Malufe, e eleito prefeito (1997) de uma
cidade com 3,1 milhões de votos.
Quando Nicéia o detonou, em dezembro daquele mesmo 2000, Pita encarou 13 processos, a maioria sobre irregularidades, como superfaturamento de obras e desvios de recursos públicos. Em 2008, foi parar na cadeia, por não pagar pensão a “ex”. Condenado a repassa-la R$ 150 mil, por atrasos na grana, pagou com um mês de prisão domiciliar - e saiu no lucro.
Quando Nicéia o detonou, em dezembro daquele mesmo 2000, Pita encarou 13 processos, a maioria sobre irregularidades, como superfaturamento de obras e desvios de recursos públicos. Em 2008, foi parar na cadeia, por não pagar pensão a “ex”. Condenado a repassa-la R$ 150 mil, por atrasos na grana, pagou com um mês de prisão domiciliar - e saiu no lucro.
Henrique Alves reproduzido de Agências Brasil-EBC. Agradecimento |
O deputado, no entanto, afirmou que a Infante delirava, algo como se “infante achasse ser o rei”. Já ele perdeu a chance de disputar a vice-presidência da república de “Pindorama”, pelo PMDB.
Presidente
da Câmara dos Deputados-2013/2015, com 11 mandatos consecutivos, desde 1970, o “depu” fora, ainda, ministro do Turismo dos
“pê-érres” Dilma Rousseff e Michel Temer. Em 2017, hóspede do Estado, a convite
da “Operação Lava-Jato”, acusado por desvios de ‘sarapatel" durante a construção
da Arena das Dunas, em Natal, para a Copa do Mundo-2014 – já está "desconvolado" da cadeia.
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