Costuma-se dizer que, no Brasil, só tem valor
o que vem de fora – parece! Caso das pregações de um alemão que foi muito aplaudido
por estas bandas, lá pelas eras do “make love, not war”, frase lhe atribuída
paternidade, da época em que ele interagia com a rapaziada do Campus San Diego
da Universidade da Califórnia-EUA, onde havia grande insatisfação, por ter o
“Tio Sam” metido o dedo na cumbuca da guerra no Vietnam - década-1960.
O
“sujeitim” chamava-se Herbert Marcuse, nascido 34 dias antes do glorioso Club
de Regatas Vasco da Gama e, embora tivesse estreado no planeta via Berlim,
integrava a patota de sociólogos e filósofos de Frankfurt. Esteve durante 91
temporadas por estas plagas terrestres e, um dia, abusou de ser alemão e
naturalizou-se cidadão “estadozunidenses” – zuniu legal!
Reprodção de capa de livro |
O namoro brasileiro com Marcuse começou por
volta de 1968, tempos de muitos embalos políticos contestatórios em vários
países. Seu livro “A
ideologia da sociedade industrial”, de 1964, já ocupava espaço em prateleiras
de muitas livrarias ‘brasucas’ e era recomendado por 10º em cada 10 professores
universitários de sociologia. Mas “ Contrarevolução e revolta”, de 1972,
agradou mais. Até do que “A dimensão estética”, de 1977 e “O fim da utopia”, de
1980, quando ele já estava pr lá de Bagdá, Doha, Fallujah e Karabala, bem como
desta lactagaláxia.
Embora cultuado pela ‘inteligentzia
brasileirosa” de meio-século para trás, Marcuse mandou para cá pensamento
pretendente a jogar no lixo valores da nossa civilização ocidental e jamais
demonstrou a intenção de louvar a paz, mesmo tendo recomendado fazerem-na, e
não a guerra. Esquisitamente, disseminou o ódio nas relações sociais e via positividade
no que era negativo.
Ainda bem que o atual estudante universitário
brasileiro já nem sabe mais quem foi o cara. Como não é mais lembrado por
jornais, revistas e redes sociais “in The Net”, acreditemos que a sua empatia com velhos
professores já tenha entrado pelo bico do pato, saído pelo do pinto e ido para a....!
Certamente, se a inteligência artificial tão
badalada pelas publicações cientificas já estivesse rolando como um toque no
celular, ou com a mesma eficiência das geladeiras, fornos de micro-ondas e
ventiladores, o homem já poderia dispor de uma empatia que lhe permitisse
dominar o sentimento alheio e, então, estaria livre de guerras, corrupções, homofobias,
propinodutos, racismos.... E, também, de
mestres da contracultura.
O KIKE AGORA - 08h58
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