Vasco

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sábado, 8 de setembro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - O HOMEM QUE PREGAVA A PAZ, MAS PREFERIA A GUERRA

 Costuma-se dizer que, no Brasil, só tem valor o que vem de fora – parece! Caso das pregações de um alemão que foi muito aplaudido por estas bandas, lá pelas eras do “make love, not war”, frase lhe atribuída paternidade, da época em que ele interagia com a rapaziada do Campus San Diego da Universidade da Califórnia-EUA, onde havia grande insatisfação, por ter o “Tio Sam” metido o dedo na cumbuca da guerra no Vietnam - década-1960.
O “sujeitim” chamava-se Herbert Marcuse, nascido 34 dias antes do glorioso Club de Regatas Vasco da Gama e, embora tivesse estreado no planeta via Berlim, integrava a patota de sociólogos e filósofos de Frankfurt. Esteve durante 91 temporadas  por estas plagas terrestres e, um dia, abusou de ser alemão e naturalizou-se cidadão “estadozunidenses” – zuniu legal!
Reprodção de capa de livro
 O namoro brasileiro com Marcuse começou por volta de 1968, tempos de muitos embalos políticos contestatórios em vários países. Seu livro “A ideologia da sociedade industrial”, de 1964, já ocupava espaço em prateleiras de muitas livrarias ‘brasucas’ e era recomendado por 10º em cada 10 professores universitários de sociologia. Mas “ Contrarevolução e revolta”, de 1972, agradou mais. Até do que “A dimensão estética”, de 1977 e “O fim da utopia”, de 1980, quando ele já estava pr lá de Bagdá, Doha, Fallujah e Karabala, bem como desta lactagaláxia.
 Embora cultuado pela ‘inteligentzia brasileirosa” de meio-século para trás, Marcuse mandou para cá pensamento pretendente a jogar no lixo valores da nossa civilização ocidental e jamais demonstrou a intenção de louvar a paz, mesmo tendo recomendado fazerem-na, e não a guerra. Esquisitamente, disseminou o ódio nas relações sociais e via positividade no que era negativo.
 Ainda bem que o atual estudante universitário brasileiro já nem sabe mais quem foi o cara. Como não é mais lembrado por jornais, revistas e redes sociais “in The Net”, acreditemos que a sua empatia com velhos professores já tenha entrado pelo bico do pato, saído pelo do pinto e ido para a....!
 Certamente, se a inteligência artificial tão badalada pelas publicações cientificas já estivesse rolando como um toque no celular, ou com a mesma eficiência das geladeiras, fornos de micro-ondas e ventiladores, o homem já poderia dispor de uma empatia que lhe permitisse dominar o sentimento alheio e, então, estaria livre de guerras, corrupções, homofobias, propinodutos, racismos.... E, também,  de mestres da contracultura.           


                                      O KIKE AGORA - 08h58

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