Dima, em foto oficial divulgada pelo Palácio do Planalto |
A rapaziada constatou que, nesses tempos pós-modernos, o chefe do governo só perde o emprego quando torna-se, altamente, impopular, ou fica sem o apoio do Congresso Nacional.
Caso da presidente Dilma Roussef. Baixou aos 3% de popularidade, deixou a
economia da cor de carreira de jegue e esteve acuada pela Justiça
“tribunalar”. Só com um empurrãozinho dos engravatados – grande parte deles
propineiros - ficou sem o palito do
picolé, foi pro espaço. Até lá, fez os cascos de cuia e as cuias de surucucu
apaga fogo.
Praticante do equilibrismo político, achando
que sairia bem do campeonato da corda bamba, a mulher sacou do seu time os
ministros mais chegados e mandou para o jogo a moçada que tabelava legal com o
ex-presidente Luís Lula e o PMDB - esquema tático que não emplacou, pois Dilma
perdeu duas paradas seguidas na Câmara.
Mesmo colocando time novo em campo, Dilma teve
os seus números rejeitados pelo Tribunal de Contas das Uinão-TCU e a sua
reeleição discutida pelo Tribunal Superior Eleitoral-TSE, acusada por abuso de
poder econômico durante a campanha. Isso, quando o então presidente da Câmara,
o deputado Eduardo Cunha, já havia rejeitado oito pedidos de impeachment contra
ela.
Dilma
tentou pedalar para fugir da forca. A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional,
porém, a colocou na marca do pênalti e apitou o lance apontado pelo TCU. O
restante da história voê se lembra.
Dilma ficou vice no torneio dos "impitchados". Fernando Collor caiu primeiro, renunciando à presidência da República, acusado por corrupção. Em 29 de setembro de 1992, por 441 votos contra, 38 a favor e uma abstenção, a Câmara aprovou pedido de abertura de processo contra ele, absolvido em todos.
Dilma ficou vice no torneio dos "impitchados". Fernando Collor caiu primeiro, renunciando à presidência da República, acusado por corrupção. Em 29 de setembro de 1992, por 441 votos contra, 38 a favor e uma abstenção, a Câmara aprovou pedido de abertura de processo contra ele, absolvido em todos.
Ainda
não há um livro sobre o pior da história da política partidária brasileira.
Caso “azasse”, Dilma contribuiria com um grande exemplo do esforço da
incompetência que não abala a rocha do chefe de Estado. Em 2013, quando a União
Africana (12 países) celebrava “50tinha” de vidas, ela presenteou-a com o
perdão de uma dívida, de US$ 840 milhões de dólares.
Fernando Collor, em foto oficial divulgada pelo Palácio do Planalto |
Que beleza de pragamatismo político! Entre os
beneficiados com o perdão do não pagamento estava Teodoro Obiang, ditador, há
então 34 temporadas, em Guiné
Equatorial, acusado por assassinatos de muitos adversários políticos, inclusive
de um tio.
Um outro que se deu bem - "bemzaço" - foi Omar al-Bashir, há 24 no poder, no Sudão, e com dois mandatos internacionais de prisão. Tinha nove bilhões de dólares depositados em paraísos fiscais.
Um outro que se deu bem - "bemzaço" - foi Omar al-Bashir, há 24 no poder, no Sudão, e com dois mandatos internacionais de prisão. Tinha nove bilhões de dólares depositados em paraísos fiscais.
Teodoro e Omar deram um tremendo
prejuízo ao contribuinte brasileiro, mas o eleitorado que havia levado o
Partido dos Trabalhadores-PT ao poder não via isso, mas, sim, uma grande
demonstração de solidariedade aos povos africanos. Os mesmos que, desde a
década-1970, deixaram de pagar o que deviam ao ao Brasil.
A
atitude do “legalzinho” com os africanos começou durante a década-1980, no
governo do presidente Luís Lula. Segundo ele, faria bem ao balanço comercial “brasuca”
e melhoraria a nossa relevância no exterior. Luís Lula não via nada de errado
com os governos ditatoriais da região. Inclusive, declarou que gostaria de aprender
política com o ditador Omar Bongo Ondima, do Gabão e que estava no poder há 37
temporadas.
Como
se vê, governo precisa tentar ser o mais incompetente possível para apear do
poder. Assim mesmo, apear de um cavalo manco, chotão.
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