Vasco

Vasco

sábado, 22 de setembro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - O CAVALO MANCO DOS GOVERNANTES 'BRASUCAS'

Dima, em foto oficial divulgada
pelo Palácio do Planalto
Todos os jornalistas que trabalham em Brasília são de opinião que governo, por mais que se esforce para demonstrar a sua incompetência de gerir o bem-estar do cidadão, não consegue cair, facilmente. Mesmo em momentos de crises política ou econômica. 
A rapaziada constatou que, nesses tempos pós-modernos, o chefe do governo só perde o emprego quando torna-se, altamente, impopular, ou fica sem o apoio do Congresso Nacional.
 Caso da presidente Dilma Roussef.  Baixou aos 3% de popularidade, deixou a economia da cor de carreira de jegue e esteve acuada pela Justiça “tribunalar”. Só com um empurrãozinho dos engravatados – grande parte deles propineiros -  ficou sem o palito do picolé, foi pro espaço. Até lá, fez os cascos de cuia e as cuias de surucucu apaga fogo.
 Praticante do equilibrismo político, achando que sairia bem do campeonato da corda bamba, a mulher sacou do seu time os ministros mais chegados e mandou para o jogo a moçada que tabelava legal com o ex-presidente Luís Lula e o PMDB - esquema tático que não emplacou, pois Dilma perdeu duas paradas seguidas na Câmara.
 Mesmo colocando time novo em campo, Dilma teve os seus números rejeitados pelo Tribunal de Contas das Uinão-TCU e a sua reeleição discutida pelo Tribunal Superior Eleitoral-TSE, acusada por abuso de poder econômico durante a campanha. Isso, quando o então presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha, já havia rejeitado oito pedidos de impeachment contra ela.
Dilma tentou pedalar para fugir da forca. A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, porém, a colocou na marca do pênalti e apitou o lance apontado pelo TCU. O restante da história voê se lembra. 
Dilma ficou vice no torneio dos "impitchados". Fernando Collor caiu primeiro, renunciando à presidência da República, acusado por corrupção. Em 29 de setembro de 1992, por 441 votos contra, 38 a favor e uma abstenção, a Câmara aprovou pedido de abertura de processo contra ele, absolvido em todos.
Ainda não há um livro sobre o pior da história da política partidária brasileira. Caso “azasse”, Dilma contribuiria com um grande exemplo do esforço da incompetência que não abala a rocha do chefe de Estado. Em 2013, quando a União Africana (12 países) celebrava “50tinha” de vidas, ela presenteou-a com o perdão de uma dívida, de US$ 840 milhões de dólares.
Fernando Collor, em foto oficial divulgada
pelo Palácio do Planalto
 Que beleza de pragamatismo político! Entre os beneficiados com o perdão do não pagamento estava Teodoro Obiang, ditador, há então 34 temporadas, em  Guiné Equatorial, acusado por assassinatos de muitos adversários políticos, inclusive de um tio.
 Um outro que se deu bem - "bemzaço" -  foi Omar al-Bashir, há 24 no poder, no Sudão, e com dois mandatos internacionais de prisão. Tinha nove bilhões de dólares depositados em paraísos fiscais.
  Teodoro e Omar deram um tremendo prejuízo ao contribuinte brasileiro, mas o eleitorado que havia levado o Partido dos Trabalhadores-PT ao poder não via isso, mas, sim, uma grande demonstração de solidariedade aos povos africanos. Os mesmos que, desde a década-1970, deixaram de pagar o que deviam ao ao Brasil.
A atitude do “legalzinho” com os africanos começou durante a década-1980, no governo do presidente Luís Lula. Segundo ele, faria bem ao balanço comercial “brasuca” e melhoraria a nossa relevância no exterior. Luís Lula não via nada de errado com os governos ditatoriais da região. Inclusive, declarou que gostaria de aprender política com o ditador Omar Bongo Ondima, do Gabão e que estava no poder há 37 temporadas.
Como se vê, governo precisa tentar ser o mais incompetente possível para apear do poder. Assim mesmo, apear de um cavalo manco, chotão.              


 



Nenhum comentário:

Postar um comentário