Até 29 de outubro de 1961, Vasco e Flamengo haviam se encontrado em 81 oportunidades, com 35 vitórias cruzmaltinas, 28 rubro-negras e 18 empates. A “Turma da Colina” tinha, ainda, um saldo de 12 gols.
Passados 52 temporadas, a situação inverteu-se e, hoje, o Flamengo mais do dobro de triunfos que os vascaínos cantavam. O que levou o Vasco a ficar atrás do seu maior rival? Seguramente, más administrações. Na década-1960, o Fla conquistou o Torneio Rio-São Paulo-1961 e os Campeonatos Cariocas 1963/1965, enquanto o Vasco levou a I Taça Guanabara-1965 e o Rio-SP/1966, este empatado com Botafogo, Santos e Corinthians, porque não houve decisão. Por aí, vê-se que o Flamengo progrediu mais.
A virada do placar geral começou em 1962. Em quatro pegas, o Vasco perdeu dois e empatou dois: 0 x 2; 1 x 1; 1 x 1 e 0 x 2. Naquele ano, o presidente era Allah Baptista e o time ficou atrás do rival, pelo critério técnico de desempate na classificação da temporada carioca. Em 1963, o fato repetiu-se. Em três duelos, Fla 3 x 1, 0 x 0 e 4 x 3. Com isso, a diferença caiu apara três vantagens vascaínas, o que foi igualado pelos rubro-negros em 1964, com 3 x 1, 2 x 1 e 2 x 1, na presidência de José da Silva Rocha.
A virada do placar geral começou em 1962. Em quatro pegas, o Vasco perdeu dois e empatou dois: 0 x 2; 1 x 1; 1 x 1 e 0 x 2. Naquele ano, o presidente era Allah Baptista e o time ficou atrás do rival, pelo critério técnico de desempate na classificação da temporada carioca. Em 1963, o fato repetiu-se. Em três duelos, Fla 3 x 1, 0 x 0 e 4 x 3. Com isso, a diferença caiu apara três vantagens vascaínas, o que foi igualado pelos rubro-negros em 1964, com 3 x 1, 2 x 1 e 2 x 1, na presidência de José da Silva Rocha.
Em 1965, no ano do IV Centenário do Rio de Janeiro, quando o presidente era Manuel Joaquim Lopes, o Vasco reagiu e voltou à frente, por uma vitória a mais: 4 x 1; 0 x 0, 0 x 0, 1 x 0 e 0 x 1.Em 1966, com João Silva presidente, voltou para trás: Fla 1 x 1, 0 x 0, 2 x 1, 2 x 0 e 2 x 0. “Urubu” na frente, com duas vitórias de sobras. A briga estava boa. Em 1967, com o presidente Reynaldo Reis, nova reação vascaína, com cinco vitórias – 2 x 0, 2 x1, 4 x 3, 4 x 0 e 3 x 0. Apenas uma queda, por 0 x 2, e um empate, por 0 x 0. “Revirou” a vantagem. Agora, tinha duas a mais. Em 1968, o Vasco seguiu segurando a frente, mas por apenas uma vitória: 1 x 0, 2 x 0, 2 x 2 e 1 x 2. E encerrou a década-1960 voltando a deixar o rival à frente, vencendo todas de 1969: 3 x 0, 2 x 1, 2 x 0 e 3 x 1. Fla com três de vantagem – tempos de Agathyrno Gomes.
Em 1970, o Vasco encerrou um tabu de 12 anos sem o título estadual, mas piorou no placar geral contra o Flamengo; 0 x 2, 0 x 0, 0 x 2, 1 x 0, 1 x 0 e 1 x 3. Passou dever cinco, sob a mesma administração do presidente Agatyrno Gomes, que ficou no comando até 1979. Assim, em nove temporadas, uma vantagem de sete jogos caiu para cinco contra. Quando nada, levando-se em conta somente o Campeonato Carioca, até 19 de maio de 1972, em 104 encontros, eram 42 vitórias vascaínas, 39 derrotas e 23 empates. No entanto, veio a “Era Zico” e, de 1974 para cá, ... sem comentários. Hoje, em 383 jogos, contra o Flamengo, são 134 vitórias do Vasco, 103 empates e 146 derrotas, ou, uma dívida de 17.
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