1 – Um determinado zagueiro, daqueles
xerifões que batem até na madrinha, tem um
coração maior do que São Januário. Fiquei sabendo que ao ouvir choros de um
amigo que estava perdendo o emprego por ter engordado, ele reuniu alguns amigos
e comerciantes do bairro onde mora para criar um fundo de assistência aos
jóqueis eu engordam.
Com este ninguém
cai do cavalo.
2 – Certo carinha fala muito que está na profissão errada e
que gostaria de ser jornalista esportivo. Nisso aí, ele vive brincando de fazer
jornalzinho quando está na concentração. Em uma de suas recentes edições, li
que o Vasco da Gama havia vencido determinado time, por 3 x 3, em partida
revanche, após tê-lo abatido, por 1 x 1, no jogo anterior.
Com certeza, o
Vasco deve ter empatado as referidas pugnas aos 45 do segundo tempo, tornando
os empates em autênticas vitórias. Confere?
3 – Sabará, atacante vascaíno das décasdas-1950/1960, lia o
jornal, em voz alta, para o photógrfo
Gervásio Batistas, de Manchete, sobre
o roubo da Taça Jules Rimet, pouco antes da Copa do Mundo da Inglaterra-1966.
Relatava que o sujeitin media 1m75cm;
aparentava 40tão nos costados; era
magro, usava os seus cabelos pretos penteados para trás e, quando tirara a
estatueta de uma vitrine do Westminster Center Hall, em Londres, vestia roupas
escuras. Ao terminar de ouvir o relato, Gervásio disse: “Jabuticaba (como apelidara o amigo), acho melhor você se entregar”.
4 – Manchete lida
por Sabará, para o mesmo Gervásio Batista: “Pista de atletismo bossa-nova”.
Falava de um “piso especial (tartan), impermeável e antiderrapante”, aprovado
pela Federação Internacional de Atletismo, para os V Jogos Pan-Americanos.
Comentário do Gervásio: “Será inaugurada por João Gilberto (o pai do ritmo
musical)”.
Um vivia
sacaneando o outro e o outro sacaneando o um.
5 – A prima Cândida Molina, que escrevia a coluna Mexericos da Candinha, na antiga e já
inexistente Revista do Rádio, e que inspirou esta aqui do Kike, contou-me que, invariavelmente, quando ele pintava em São
Januário, para levantar fofocas, era recepcionada com a rapaziada cantando uma
música do vascaíno Roberto Carlos, falando de uma fofoqueira que não o deixava
em paz. Quem puxava o coro era o lateral-esquerdo Coronel.
K pra nóiz: Coronel nunca passou
na porta de um quartel e o seu nome de guerra era Evanil.
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