Vasco

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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

MEXERICOS DAS KIKINHA - KOMPRIKADO

Tela por Solange Aparecida

1 - Tem coisa melhor do que vencer o Flamengo, por 3 x 0, com o último gol aos 45 minutos do segundo tempo? Contou-me o Tio Guga que foi um a de suas maiores alegria. Segundo ele, duro foi aguentar um amigo e vizinho dele que falava mal do Vasco durante o jogo inteiro, mesmo vencendo. "O cara só faltava me morder", contou, sorrindo. Pesquisei e localizei o fato no 2 de dezembro, pelo returno do Campeonato Carioca-1967, no Maracanã, com dois gols de Ney Oliveira e o fatal por conta do Danilo Menezes, diante de 12.794 almas pagantes. O treinador era o Ademir Menezes e a rapaziada da parada chamava-se: Pedro Paulo; Jorge Luis, Álvaro, Sérgio e Oldair; Paulo Dias e Danilo Menezes; Zezinho, Ney, Valfrido e Silva "Batuta". 

2 - Ainda segundo o Tio Guga, este vizinho vascaíno que tinha por esporte predileto xingar o time do Vasco, mesmo vencendo, vivia censurando a atriz norte-americana Marilyn Monroe, por causa dos seus (dela) escassos trajes. Certa vez, ao visitar os Estados Unidos, o cara assistiu ao filme "How do marry a millionaire" - no Brasil, Como fisgar um milionário - e gostou tanto que tornou-se o seu maior fã. Então, ele propôs-lhe: "Vizinho, agora que você resolveu as suas diferenças sobre as roupas da Marilyn, faça o mesmo com o Vasco". Resposta:  "Sou vascaínaço, vascaíníssimo, vascainérrimo. Mas, no dia em que você me ver no estádio aplaudindo aqueles manés,  me interne em um hospital psiquiátrico, urgente".     

Reproduzido na Revista do Santos
3 - Ainda sobre o vizinho letal do Tio Guga. O cara dizia que o "Rei Pelé" era um perna-de-pau. Sinceramente, se eu fosse o Tio Guga, já teria internado o seu vizinho de há muito. Mas o pior era que ele não ia ao estádio sem o dito cujo junto. 

4 - Mais uma me contada pelo Tio Guga: o Vasco da Gama preparava-me para pegar o Madureira, pelo Campeonato Carioca, em São Januário. Momentos antes a pugna, faltou luz e o roupeiro Assis arrumou e acendeu quatro velas, uma em cada canto do vestiário. Ao ver aquilo, o treinador Gentil Cardoso achou que seria macumba deixada por alguém contra a sua rapaziada. E levou o time para trocar de roupa em um local que nunca era usado no estádio. O Tio Guga só não falou em que campeonato aquilo rolou. Pesquisei e achei o Gentil Cardoso treinando o Vasco em 1938/1939, em 1952 e em 1967. Como o Assis não era da Turma da Colina, em 39, se foi em 52, tivemos 5 x 2, no primeiro turno, e 3 x 0 no segundo. Mas se aconteceu em 67, foi 4 x 1 pra gente.     
                                                        COMENTÁRIO DO CHEFE
Izkalafabétika! Pra gente? Desde quando ela era gente, em 1952, ou em 1967? Não era nem projeto de gente.

Vandeco, pelo seu celular pré-histórico, fotografou o fantasma
 do CHEFE tocando no PINTANDO O 7 do Pipo Boy
5 - O chefe convidou-me e eu compareci ao Pintando o 7 do seu neto Pipo Boy, no sábado. Bola fora do aniversário: o Vandeco (jornalista Wanderley Bahia), que havia perdido o seu celular. Pegou e levou o primeiro que comprou com câmera, daqueles usados pelos dinossauros. Só vendo a qualidade das fotos que ele tirou. Os clicados parecem fantasmas, como esta do chefe tocando guitarra. Em compensação, adorei a beleza da tecladista Tininha (Cristina). E não tem namorado. Disse-me que casou-se coma Biologia Marinha e que dedica ao mar todo o seu tempo, pois pretender ser uma das futuras maiores pesquisadoras do planeta.    
                                         NOTA DO CHEFE
 Puxa saco! Desde quando o Kike publica foto de fantasminhas camaradas? Fantasmas por aqui só as goleadas do Vasco no Estadual-RJ, na Copa do Brasil e neste Brasileirão: 1 x 0 Madureira; 1 x 0 Americano. 1 x 0 Portuguesas-RJ; 1 x 0 Fluminense. 1 x 0 Bangu; 1 x 0 Avaí; 1 x 0 Ceará e 1 x 0 Goiás.  

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