1 - O compositor musical Ary Barroso - um vira casaca - era Flu, foi expulso do clube, por não pagar as suas mensalidades associativas, e virou Fla. Se dava pessimamente mal com o Vasco da Gama. Quando já era um rubro-negro, ele vivia falando horrores da “Turma da Colina. Um dia, a rapaziada se “retou” (baiano fala retou, e não arretou) e o mandou ... sabe pra onde, né? De quebra, o proibiu de adentrar ao glorioso estádio de São Januário, palco dos maiores acontecimentos sociais e esportivos do país da “Era Getúlio Vargas”.
2 - Inconformado com o castigo, o vira folha Ary foi ao Colégio Pio Americano, à Rua Teixeira Júnior, e negociou subir ao telhado para transmitir um prélio vascaíno. Ganhou aquele lance, mas perdeu na virada da esquipa. Jogavam Vasco x Flamengo, no estádio do Botafogo, e ele narrava, vibrantemente, Flamengo 2 x 0 Vasco. Então, o “Time da Virada” virou: 5 x 2. De quebra, e a torcida cruzmaltina bombardeou a sua cabine com bagaços de laranja.
3 - Ary Barroso transmitia um programa musical para calouros, pela Rádio Cruzeiro do Sul, contando com um gongo para despachar os desafinados. Quando uma das transmissão foi diretamente de um circo, em Madureira, ele gongou uma candidata irmã do atacante vascaíno Isaías, aquele que formava um trio infernal com Jair Rosa Pinto e Lelé. Coitado! Se não fosse a polícia, teria sido escalpelado pela galera.
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