MEXERICOS DA KIKINHA - GRANDE 'SACA'

       TELA DESTE LOGOTIPO PINTADA POR SOLANGE APARECIDA

 1 – Tadinhos de La Tanita e do Vandeco! Foram, no sábado, cobrir o vexam Vasco 1 x 4 Flamengo, no Mané Garrincha, e não tiveram uma linhazinha-inha-inha publicada.  Que chefe mau!

     NOTA DO CHEFE

Intrometida! Onde já se viu estagiária dar palpite na edição? Está querendo ser demitida, ou convidada a se retirar desta douta casa. Desde quando publico manezadas de vascaíno? Ainda mais quando perde dois pênaltis em uma mesma partida. Manezaços e manezaça!

2 -  O big boss aki do Kike incumbiu-me de fazer uma pesquisa, em revistas antigas, para  Tragédias da Coluna. A primeira que encontrei foi sobre a intervenção do Banco Central no Banco Pan-Americano, em 1966, que fez o Almira perder 60% dos quase Cr$ 900 milhões de cruzeiros  investido na casa. Devido ao kiprokó, o Vasco da Gama deixou de conseguir os reforços pedidos pela galera. Conta, ainda, a matéria, que o presidente vascaíno, Manuel Joaquim Lopes, que também tinha  uma boa grana aplicada por lá passou mal e andou com o seu coração mais em pandarecos do que os pés de manés cobradores de pênaltis da Colina. Em 66, o Vasco, sem reforços, foi o sexto colocado no Campeonato Carioca, no turno de 12 times, e o quinto na segunda fase, com oito equipes. Tá explicado.

      

3 – Fiz um rolé por uma gravações de gols vascaínos que arquivo. Em um deles, contra o Framengo, como falam os flanalfabetos, após escanteio, o carinha que cabeceou a bola estaria impedido, de acordo com o comentarista da TV. Segundo o Tio Guga, em seu tempo de jogador de futebol, bola saída da linha de fundo não tinha impedimento. Ou o tiro esquinado, como ele chama o corner, é batido do meio do gramado? Não sei quem é mais mané, o analista televisivo, ou as regras da Interná-tionau Bórdi, como falava o ponta-direita Sabará, segundo o photografo Gervásio Batista.

Reprodução de Manchete Esportiva N 16, de 10.03.1956 

4 – Se não fôssemos nós, as mulheres, o que seria de boa parte do humor no esporte? Confira, por exemplo, nesta charge, de Fritz, mineirão, da cidade de Bicas. As femininas gritam, mas eu nem acho ruim, pois mulher que não é paquerada e não tem as pernas espiadas pela rapaziada, sinceramente, só pode ser um bagulho.

 O que não é o caso de La Tanita, de Martita e da escriba que 'vos escribe'.                                  

                                                NOTA DO CHEFE

Convencida! Desde quando pernas de goleira de time de peladas merece fiu-fiu da galera? Com certeza, se dependesse do presidente xará do ex-meia vascaíno Jajá, ela viveria achando que fosse surda.

  

5 – A namorada de um determinado chegado meu lá da Colina tinha melenas compridas e pretíssimas. Pra ficar igual ao có-piloto e curtir uma onda diferente, as tingiu de loiro, o que não é o caso do valiente. Da primeira vez que a new blonde foi a uma festinha na casa de um membro da Turma da Colina, as demais namoradas elogiaram a qualidade da sua tintura e quiseram saber do endereço do salão em que fizera o serviço. Surpresa geral: a terrivibilíssima respondeu que não havia pintado os cabelos,apenas os lavado com um saponáceo.

  Pediu! Ganhou, rapidão, o apelido de Miss Rinso. Por sinal, o chefe aqui do Kike disse que vai escrever um conto sobre isso.                                     

                                                   NOTA DO CHEFE

 Puxa saco! O chefe está sendo mais notícia nesta kaluna (só pode ser kaluna, porque não é coluna mesmo!) do que ministro do Supremo Tribunal Federal, que aparece mais na imprensa do que bola fora do xará do meia..