Danilo Alvim foi “chargeado” na edição de Nº 648, de “O Globo Sportivo”, que circulou a partir de 14 de julho de 1951. Embora a ilustração não tenha assinatura, tudo indica que fora produzida por Otelo Caçador, já que ele aparece no expediente da revista, que cita, também, Vasquez e Gutemberg como outros desenhistas. Mas o traço está muito mais para o dele.
Danilo foi um dos maiores centro-médios (atuais volantes) do futebol brasileiro. Seu futebol requintado valeu-lhe o apelido de “Príncipe”, não sendo o “Rei”, possivelmente, porque no auge de sua carreira o maior ídolo do Vasco da Gama era o cara que fazia a maioria dos gols, o “matador” Ademir Menezes, que só perdeu o reinado após o surgimento de Roberto Dinamite, na década-1970.
Danilo virou charge para uma matéria sobre a sua história e que falava da sua magreza. Como a manchete era “Campeão da magreza e da técnica”, rolou um flagrante do bom humor dos desenhistas cariocas, que tinham um bom motivo para um traço bem interessante. Além de ter sido um dos maiores craques do futebol brasileiro, Danilo teve sucesso, igualmente, como treinador. Nascido em 3 de dezembro de 1921, no Rio de Janeiro, viveu até 16 de maio de 1996, tendo vestido a camisa do escrete nacional em 27 partidas, das quais saiu vitorioso em 18. Empatou 4 e perdeu 5.
Nenhum comentário:
Postar um comentário