Um dos chargistas
que fizeram o Brasil sorrir foi o paraibano Luzardo Alves, que desenhou, também, para a “Revista do Esporte”, perto do final da vida
desta publicação carioca, quando ele assinava “bola ao quadrado”, titulada com
letras minúsculas, por se tratar só de “bolas fora” da rapaziada que fazia o
futebol brasileiro.
Nesta tirinha que
você curte aqui no “Kike” e que circulou na “RE” Nº 533, de 24.05.1969, Luzardo
apresenta dois personagens de nomes sugestivos, o gozador botafoguense “Zé
Foguinho”, mexendo com os fios do bigode do “Vasconcelos” vascaíno, em um
momento do Campeonato Carioca em que os goleiros Valdir Apple e Pedro Paulo
estavam complicando a vida da “Turma da Colina”. Para quem não viveu o futebol
do passado, vale contar que Valdir chegou a fazer um gol contra, em 16 de março
de 1969, no jogo Vasco 1x1 Bangu, diante de 50.443 pagantes, no Maracanã.
Perto do final do
primeiro tempo, o centroavante banguense Dé bateu forte para o gol. Valdir
defendeu, rodopiou e atirou a bola para dentro de sua rede. Foi a primeira vez
que o árbitro Arnaldo César Coelho validou gol de goleiro.
Naquele dia, a
partida rendeu NCr$ 87.618,00 (novos cruzeiros, a moeda da época) e o gol
vascaíno foi marcado por Adílson, irmão do antigo ídolo Almir Albuquerque. O
treinador era outro antigo ídolo, o atacante Pinga, campeão carioca em 1958. O
time jogou assim: Valdir; Fidélis, Brito, Fernando e Eberval; Alcir e
Buglê (Benetti); Nado (Acelino), Adilson, Valfrido e Silvinho.
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