Artof era nome incomum para um jogador de futebol da década -1950, época dos apelidos Didi, Zezinho, Paulinho, Bandolim, etc. Pois bem! O São Cristóvão revelara um atacante, em 1955, que despertou o interesse do Vasco, que foi buscá-lo. Mas, como ele não empolgou, foi emprestado ao Botafogo de Ribeirão Preto-SP. Por ali, recuperou o seu bom futebol e voltou à Colina – mais tarde, foi trocado, com o Bonsucesso, pelo centroavante Cabrita.
Corria o Tornei Rio-São Paulo de 1958 e, num dos prélios em que o time vascaíno rendia pouco, o técnico Gradim achou que Pinga deveria ser substituído. Faltavam dois minutos do final da pugna quando ele decidiu-se. Artof foi chamado para substituí-lo e nem se aqueceu.Correu para fazer os procedimentos de prache, pois a partida estava para acabar e ele só ganharia o "bicho" se jogasse. Assim que terminou de assinar, devagarzinho, na súmula, Artof Gomes da Costa Miranda Filho, o jogo acabou. Seu nome era muito grande e o relógio do árbitro não esperou por ele. (FOTO REPRODUZIDA DA "REVISTA DO ESPORTE").
Nenhum comentário:
Postar um comentário