Vasco

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A GRAÇA DA COLINA - SACANEIA RIVALADA!


Cruzmaltino está, sempre, de bem com a vida. Veja este exemplo. Torcedores do maior rival, que lançaram um pente em sua homenagem, usaram a estilização de um português, com a jaqueta da Turma da Colina, para promoverem a sua marca. Mas a rapaziada nem ligou. Levou numa boa. Nada de ir à Justiça, reclamar danos morais. Futebol brasileiro sema gozações, de todos os lados, não tem graça. Tá valendo, galera!

Cruzmaltino is always, well with life. See this example. Supporters of the greatest rival, who released a comb in his honor, used the styling of a Portuguese, the jacket of "Class of the Hill", to promote their brand. But the guys did not care. It took a good. Nothing to go to court, claiming damages. Brazilian soccer sema mockery, from all sides, not funny. 're Worth, guys!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

CAPITÃO AUGUSTO NO BICO DA PENA


Augusto da Costa foi lateral-direito e capitão dos grandes times cruzmaltinos da época do "Expresso da Vitória", entre 1944 a 1952, quando a rapaziada não tinha adversários, saía atropelando quem pintasse pelos trilhos. Augusto gostava de liderar, razão pela qual a técnico Flávio Costa lhe entregou o posto de chefe da rapaziada em campo. (Reproduzido da revista  Globo Sportivo). Agradecimento.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

VASCO DA GAMA 4 X 0 AUDAX

Foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br. Agradecimento do Kike
O Vasco conseguiu, hoje à noite, a sua segunda vitória consecutiva no Estadual-RJ-2014, ao mandar 4 x 0 sobre o Audax, fora de casa. Com isso, subiu para oito pontos e colocou-se como vice-lider da disputa, a dois pontos da ponta. N domingo, enfrentará o Botafogo.
O primeiro tento saiu aos 27 minutos. O lateral-esquredo Marlon cruzou a bola para a área do Audax e o zagueiro Leandro Camilo, na afobação, cabeceou para dentro do seu próprio gol: 1 x 0. Dois minutos depois, o lateal-esquerdo Marlon  subiu jno atgaque e lançou a bola no chamado ponto futuro, para Edmílson chegar na frente de dois zagueiros e aumentar: 2 x 0. Aos 45, Bernardo, que havia entrado em lugar de Montoya, que sentiu uma contusão, fez mais um. No lance, William Bárbio lutou muito pela bola, pela esquerda, lançou para a frente da área. Edmílson fez o lançamento, pelo alto, e Bernardo entrou cabeceando para marcar: 3 x 0.

O último gol saiu em mais uma jogada iniciada pro William Brbio. Desta vez, pela direita. Ele lançou Felippe Bastos, que viu Bernardo livre na frente da área, e fez o passe. O recebedor soltou uma bomba e fechou a conta: 4 x 0. 



CONFIRA A FICHA TÉCNICA
29.01.2014 (quarta-feira) - Vasco 4 x 0 Audax. Campeonato Estadual-RJ. Estádio: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda-RJ. Juiz:: Leonardo Garcia Cavaleiro- RJ. Público: 3.424 pagantes. Renda: R$ 45.450,00.  Gols: Leandro Camilo (contra), aos 26; Edmílson, aos 30, e Bernardo, aos 45 min do 1º tempo; Bernardo, aos 29 min do 2º tempo. VASCO: Martin Silva; André Rocha, Luan (Rafael Vaz), Rodrigo e Marlon; Guiñazu, Aranda (Pedro Ken) e Fellipe Bastos; Montoya (Bernardo), William Barbio e Edmilson. Técnico: Adilson Batista. AUDAX: Yamada; Adriano (David), Leandro Camilo, Aderaldo e Jorginho Paulista; Arthur Soares, Wellington Monteiro (Lucas Casotti), Lucas Carioca, Wellington e Willian; Washington. Técnico: Válber.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CORREIO DA COLINA - HERMANOS

Garrincha. Ademir da Guia, Flávio, Pelé e Rinaldo
“Só estive uma vez no Rio de Janeiro, em 1966, mais ou menos. Eu tinha 17 anos e fui, com os meus pais. Estivemos no Maracanã, um sonho realizado. Eu torcia, de longe, para o Vasco, ouvindo seus jogos pela Rádio Nacional.
 Assisti Brasil x Argentina, que terminou 0 x 0. Só me lembro disso, e de Pelé e Garrincha jogando. Aquela seleção tinha algum jogador do Vasco? Teodoro Gomes de Souza Filho, de Guanambi-Bahia.
Prezado conterrâneo! Não conheço Guanambi, mas deve ser uma cidade de gente muito trabalhadora, com você, que informa ser carpinteiro.
Seguinte, Teodoro! O “Kike” consultou o livro de Roberto Assaf/Antônio Carlos Napoleão, que tem todos os jogos da Seleção Brasileira, entre 1914 e 2004, e não encontrou nenhum Brasil 0 x 0 Argentina, em 1966. Há uma partida, com tal placar, em 9 de junho de 1965, no Maracanã. Deve ter sido esta a que você assistiu.
Pois bem, Teodoro! Você e seus pais estiveram entre os 130.910 pagantes daquele dia, que gastaram Cr$ 214 milhões, 250 mil e 600 cruzeiros para escutar o apito do peruano Arturo Yamasaki, já que não ouviram o grito do gol. A “Revista do Esporte” conta que aquele foi o terceiro amistoso do time canarinho, encerrando os preparativos para uma excursão à África e Europa, após golear a Bélgica, por 5 x 0, e mandar 2 x 0 na então Alemanha Ocidental, partidas, também, no “Maracanã”.
Ademir da Guia abre o compasso e parte para o ataque
As escalações do time brasileiro divulgadas por Assaf/Napoleão e pela “RE” conferem. Assim, o único vascaíno na partida foi o atacante Célio, que substituiu o corintiano Flávio, no segundo tempo, para reviver dupla atacante com Pelé, o que haviam feito na época do serviço militar, em Santos. Você viu em ação, ainda, uma antiga dupla de zaga vascaína, formada por Bellini, que já era do São Paulo, e Orlando, que defendia o Santos. Os dois foram os “xerifões”da defensiva brasileira durante a Copa do Mundo de 1958, na Suécia.
Anote como jogou o time: Manga (Bota); Djalma Santos (Palm), Bellini, Orlando e Rildo (Bota); Dudu e Ademir da Guia (Palm); Jarizinho (Bota), Flávio (Célio) Pelé e Rinaldo (Palm). Valeu?

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1934

 


Esta foi uma das boas formações cruzmaltinas de 1934, com Domingos da Guia (quarto em pé, da esquerda para a direita) e Gradim (quarto agachado, na mesma ordem), que foi o treinador do time campeão carioca e do Torneio Rio-São Paulo-1958. Dele, também, fez parte, o lateral-esquerdo Roque Calocero, o segundo piloto do “Expresso da Vitória”, em 1946, quando o montador uruguaio Ondino Vieira pegou o boné e se mandou. Depois, Calocero passou o volante para Flávio Costa. Em 1957, quando Martim Francisco treinava a rapaziada, o convidou a cuidar dos times de baixo. Por aquele tempo, ele já era empregado do clube em outro setor, administrando o estádio de São Januário, desde 1946.
Roque Calocero, filho de Carlos e de Inês Maria, nasceu no bairro de Caballitos, em Buenos Aires (14.09.1908), tendo iniciado a carreira pelo Ferro Carril Oeste. Em seguida, foi para um time de segunda divisão, onde o Vasco foi buscá-lo. Campeão carioca, em 1934, parou, em 1940, para dirigir juvenis e aspirantes, entre 1941 e 1946. Uma de suas maiores satisfações era contar que levara o Vasco ao seu primeiro título na categoria juvenil. Nesta foto reproduzida da Revista do Essporte, Calocero segura a bola, em pé.

domingo, 26 de janeiro de 2014

VASCO DA GAMA 6 X 0 FRIBURGUENSE

Já era hora de o time voltar a comemorar gols jogando como a galera gosta 
Finalmente, o Vasco voltou a jogar bem. Por isso, goleoj o Friburguense, hoje, em São Januário, por 6 x 0, pulando, de 13º, para 3º colocado no Campeonato Estadual-RJ. Detalhe: nesta sua boa apresentação, apó dois mpates – 1 x 1 Boavista e 1 x 1 Macaé –, com um futebolhrororoso, o time cruzmaltino jogou, hoje, com uma autêntica "seleção cucaracha": um uruguaio, o goleiro Martin Silva; um paraguaio, o apoiador Aranda: um argentino o volante Guiñazu, e um colombiano, o armador Montoya.
A goleada começou quando Montoya invadiu a área e foi derrubado. Pênalti qaue Edmilson cobrou, o goleiro defendeu, mas Montoya, pela esquerda, quase sem ângulo, pegou o rebote e mandou a bola pra rede: 1 x 0, aos 25 minutos. Mas Edmílson recuperou-se, aos 43, cabeceando e marcando u segundo gol, no complemento de um cruzmanto do lateral-direito André Rocha: 2 x 0, placar do primeiro tempo.
Na etapa final, aoS 3 minutos Edmílson voltou a balançar o filó. Em lance de bola levantada na área, o goleiro Afonso trombou com um mpanheiro e a bola sobrou para Edmílson marcar, desta vez usando um pé: 3 x 0. E não demorou para surgir mais um. Aos 9 minutos, o zagueiro Bruno deixou William Barbio tirar-lhe a boal, na frente da área desprogegida. Ficou fácil para o Vasco fazer 4 x 0.
Aos 17 minuto, com o Friburguense entregue, Montoya fez uma grande jogada, driblando três diante da adversária. Chutou forte, a bola na trave e o lateral-esquerdo Marlon estava no lugar certo para fazer 5 x 0, o seu primeiro gol vascaíno.
Por fim, aos 30 minutos, surgiu o gol mais bonito da terceira rodada do Estadual-RJ. Durante a movimentação de um escanteio, o zagueiro Rafael Vaz aplicou um voleio, fechando a conta nos 6 x 0. Confira a FICHA TÉCNICA:
26.01.2014 - (domingo) - Vasco 6 x 0 Friburguense. Campeanto Estadual-RJ. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Pathrice Wallace Correa. Renda: R$ 83.910,00. Público: 3.759 pagante e 4.654 presentes. Gols: Montoya, aos 24, e Edmílson, 43 min do 1º tempo; Edmílson, aos 3; William Barbio, aos 8; Marlon, aos 17, e Rafael Vaz, aos 30 min do 2º tempo. VASCO: Martín Silva; André Rocha (Abuda), Luan, Rodrigo (Rafael Vaz) e Marlon; Aranda (Bernardo), Guiñazu, Fellipe Bastos e Montoya; Edmilson, William Barbio. Técnico: Adílson Batista.  FRIBURGUENSE: Afonso; Sérgio Gomes, Cadão, Bruno e Flavinho; Lucas, Zé Vitor (Abedi), Jorge Luiz e Marcelo; Ziquinha(Damião) e Rômulo (Lohan). Técnico - Gerson Andreotti.


DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - MARTA GARCIA, PRIMEIRA MISS BRASÍLIA

A homenageada de hoje é a primeira Miss Brasília, Marta Garcia, uma carioca residente no bairro do Flamengo. Como todo brasileiro da época, ela lia nas revistas e nos jornais, e ouvia, pelo rádio, as notícias sobre a inauguração da nova capital do país, marcada para 21 de abril de 1960. Ficava curiosa. Gostaria de conhecer a grande novidade urbanística e arquitetônica bolada pelos mestres Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
Um dia, Marta decidiu ver de perto o grande projeto do presidente Juscelino Kubitscheck. Embarcou para o Planalto Central e foi checar tudo o que a imprensa mostrava, principalmente, pelas páginas das revistas O Cruzeiro, Manchete e Fatos & Fotos. Ficou encantada com a arquitetura do Congresso Nacional, do Itamaraty e as superquadras residenciais.
O encanto foi recíproco. Quem a via passeando pela futura capital, rápido, encantava-se, também, com a sua beleza morena carioquíssima, o seu charme e a sua simpatia. Sem fazer parte dos seus planos, Marta foi convidada a participar do primeiro concurso Miss Brasília. De tanto os amigos insistirem, terminou admitindo analisar a proposta. E disse sim.
No dia da eleição, Marta Garcia se destacava, inquestionavelmente. Não tinha pra ninguém. Só deu ela na passarela. Primeira rainha oficial da beleza candanga. As fotos que você vê foram feitas pela revista Manchete, para uma edição que dispensou grande espaço à inauguração da cidade.

sábado, 25 de janeiro de 2014

VASCO POSTAL - TAÇA LIBERTADORES-1998

Normalmente, quando um time é campeão, faz a foto oficial do grupo, incluindo-se diretores e comissão técnica. Elas são publicadas em revistas e emolduradas em lugar de destaque em paredes da sede, ou no museu do clube. Atualmente, vão, também, para sites, blogs e arquivos digitais. Em 1998, ao conquistar a Taça Libertadores da América, o Vasco foi brindado com este cartão postal patrocinado por uma marca de saponáceo. Já é uma raridade, disputada por colecionadores, até em leilões virtuais. Este, por exemplo, o “Kike” comprou de uma loja virtual carioca. 
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Usually when a team is champion, makes the official photo of the group, including directors and coaching staff. They are published in magazines and framed in a prominent position on the seat walls, or in the club museum. Currently, we also go to websites, blogs, and digital files. In 1998, by winning the Libertadores Cup of America, Vasco was toasted with this postcard sponsored by a brand of soap suds. It is a rarity, disputed by collectors, even in virtual auctions. This, for example, "Kike" carioca bought a shop.

 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

FERAS DAS COLINA - TESOURINHA

Osmar Fortes Barcleos, o Tesourinha conta que, ao chegar ao Internacional-RS, em 1938, fora dispensado, por ser muito magro. Voltou, no ano seguinte, mais desenvolvido. Certa vez, um ponta-esquerda do time A desapareceu, no dia de um amistoso, em 1940. Chamado às pressas para completar o equipe, o guri, com 17 anos, deu conta do recado, agradando ao técnico Lorenzi.
 O próximo lance parece landa.  Tesosuinha assistia ao treino da Seleção Gaúcha, no campo do Inter, quando lhe pediram para “tapar buraco” na equipe reserva. Treinou tão bem que foi parar no time A colorado. E firmou-se, tornando-se uma ameaça ao grande ídolo Carlitos. Para não barrá-lo, foi deslocado para a ponta-direita, tornando-se titular absoluto e campeão estadual em 1940/45/47/48.
 Convocado para as seleçãos gaáucha e brasileira, Tesourinha venceu dois amistosos, contra o Uruguai, por 6 x 1 e 4 x 1, formando no o ataque ao lado de feras como Zizinho, Heleno de Freitas, Jair Rosa Pinto e Ademir Menezes.

Tesourinha já mereceu um livro
Em 1949,  foi campeão sul-americano. Por ali, o Vasco da Gama encerrou o seu ciclo de 10 anos colorados. Na temporada seguinte, como passageiro do“Exapresso da Vitória”, ajudou a “máquina” a carregar o caneco carioca para a Colina, atacando juntamente com Ademir, Maneca, Ipojucan e seu conterrâneo Chico. De quebra, foi campeão brasileiro de seleções, defendendo o estado do Rio de Janeiro.
Tesourinha seria o titualr da ponta-direita do escrete nacional da Copa do Mundo-1950-,mas uma fratura o barrou. Ele ficou de 1949 a 1952 no Vasco, e voltou para o Rio Grande do Sul. O Grêmio abriu uma exceassão no seu racista futebol e o contratou, como o primeiro escurinho a vestir a sua camisa.
 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

CORREIO - PIRANHA NA COLINA

  O gaúcho Paulo Almeida Ribeiro, nascido em 15 de abril de 1932, em Porto Alegre, já é uma pessoa espiritual, desde 11 de junho de 2007. Dizem que ele poderia ter sido o titular de sua posição na Copa do Mundo-1958, se não fosse a perna quebrada, pouco antes, em jogo contra o Flamengo, pelo Torneio Rio-São Paulo, do qual, por sinal, o Vasco foi o campeão.
Pois é, amigo vascaíno! Para uma época em que havia muitos ponteiros-esquerdos autênticos e perigosos, Paulinho era um lateral baixo para contê-los. Mas jogava duro e era um bom marcadora, como você testemunhava. Media 1m68cm e jogava com o peso ideal de 76,5 quilos, tendo 70cm de cintura. As medidas poderiam ser pequenas, mas não era fácil lhe entortarem. A prova? Tornou-se um dos grandes nomes do time campeão carioca de 1956, treinado por Martim Francisco e que tinha por base: Carlos Alberto Cavalheiro: Paulinho de Almeida, Bellini e Orlando Peçanha e Coronel; Laerte e Valter Marciano; Sabará (Lierte), Livinho, Vavá (Artoff) e Pinga.
Filho de Domingos Ribeiro e de Maria Almeida Ribeiro, o lateral cruzmaltino teve olhos e cabelos castanhos, calçavas chuteiras de número 41, praticava o catolicismo, sendo devoto de Nossa Senhora da Conceição, e, diferente da maioria dos gaúchos, que adoram um churrasaco, o seu prato predileto era um strogonof, preparado pela sua mulher.
Paulinho representou uma das transações mais caras do futebol brasileiro, em 1954, quando o Vasco o tirou do Internacional, por Cr$ 800 mil cruzeiros. Ganhou o apelido, de "Piranha", por causa da formatura dos seus dentes. A liderança demonstrada nas canchas gaúchas foi a mesma nas cariocas. Tanto que valeu-lhe nove jogos (oito contra seleções nacionais) pelo escrete brasileiro, com seis vitórias, dois empates e só uma escorregada. Desses compromisso, só três são considerados oficiais, pela FIFA. Paulinho de Almeida, como canarinho, conquistou as Taças Bernardo O´Higgin e Oswaldo Cruz, em 1955, e a Copa Roca, em 1957 – pelo Vasco teve três títulos, também: campeão carioca-1956/1958 e do Torneio Rio-São Paulo-1958.

As partidas de Paulinho pela Seleção Brasileira foram: 18.09.1955 - 1 x 1 Chile; 13.11.1955 - 3 x 0 Paraguai; 01.04.1956 - 2 x 0 Seleção Pernambucana; 11.06.1957 - 2 x 1 Portugal; 16.;06.1957 - 3 x 0 Portugal; 07.07.1957 - 1 x 2 Argentina; 10.03.1959 - 2 x 2 Peru; 15.03.1959 - 3 x 0 Chile; 21.03.1959 - 4 x 2 Bolívia.
Ao encerar a carreira, em 1964, tornou-se treinador, dois anos depois. Inclusive, dirigiu o time vascaíno, em 1968. Totalizou 26 comandos técnicos e, em 1975, foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Treinadores de Futebol. 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ÁLBUM DA COLINA - VALENTE PEDRO KEN

Pedero Ken foi um conbativo meia da Turma da Colina

Nesta foto reproduzida de www.vsco.com.br o meia aparece em luta contra o Macaé, pelo Estadual-Rj, em 22 de janeiro de 23014, no Estádio Claudio Moacyr, o Moacyrzão, em Macaé-RJ, jogo assistido por 2.721 pagantes. Treinado por Adílson Batista, o Almira do dia teve gol marcado por Edmílson e estda escalação: Diogo Silva; André Rocha, Luan, Rodrigo e Marlon; Guiñazú, Pedro Ken e Fellipe Bastos (Bernardo); William Barbio (Abuda), Edmilson e Reginaldo (Montoya). Desagradado pela arbitragem, Pedro Ken reclamou muito e terminou sendo expulso de campo. 




terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MONTAGEM DO DIA - SELEVASCO-1950

Como o Vasco era a base da Seleção Brasileira vice-campeã da Copa do Mundo -1950, o Kike preparou esta montagem da SeleVasco. Pena que o time tivesse os flamenguistas Juvenal e Bigode, que entregaram a rapadura que azedou, o sonho de título mundial. A foto tem: Barbosa, Augusto, Danilo, Juvenal, Bauer e Bigode (em pé), Maneca, Zizinho, Ademir Menezes, Jair Rosa Pinto e Chico (agachados), juntos com os massagistas Johnson (E) e Mário Américo (D). Além dos “entregadores”, só não eram cruzmaltinos o zagueiro Bauer e os meias Zizinho e Jair. Mesmo assim, o Mestre Ziza fez duas partidas com a jaqueta da Turma da Colina, em 1955, e Jair passara por São Januário, entre 1943/46, além de ter disputado, em 1957, alguns jogos pelo combinado Vasco-Santos



segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A GRAÇA DA COLINA - ADEMIR

A revista carioca ”Esporte Ilustrado”, publicada pela Companhia Editora Americana S.A,
prestigiava bem os seus chargistas. Caso de Michel-43, que comparecia na edição Nº 286, de 30 de setembro de 1943, prestigiando o atacante Ademir Marques de Menezes.
Até aquela data, o atleta que estreara em 3 de maio de 1942, nos 4 x 1 sobre o Bonsucesso, deixando o dele nas redes dos suburbanos rubro-anis, já contabilizava 61 tentos, em 21 partidas, o que lhe dava a boa média de 2,9 gols por compromisso. O jogador que caminhava para se tornar o maior ídolo da torcida vascaína, aparecia na série “Eles”, o que corresponderia a “O Cara” dos dias atuais.
 A legenda da ilustração, assinada por OK. dizia: “Do Vasco, grande figura no presente e no porvir! “Queixada” era em Pernambuco, mas entre nós...é “seu” Ademir”. Primeiro dos grandes atacantes buscados perlo vascaínos em gramados pernambucanos, Ademir totalizou 301 para "Turma da Colina". Até o surgimento de Roberto Dinamite, atualmente presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, o "Queixada Ademir Menezes foi o maior ídolo da torcida do clube.


 

domingo, 19 de janeiro de 2014

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - MARIA TEREZA, BELA PRIMEIRA-DAMA

A homenageada de hoje é gaúcha Maria Teresa Goulart. Nestas fotos, clicadas por Gil Pinheiro e Alberto Ferreira, para a revista "Fatos & Fotos", que circulou com data de 7 de setembro de 1963, a esposa do então presidente (da república) João Goulart, o Jango,  exibia o charme e o glamur dos seus 27 anos de idade, quando era considerada a mais linda primeira-dama do mundo. Para estas fotos, Maria Teresa usou um modelo preparado por Dener, o mais badalado costureiro nacional daquele momento. A beleza de Maria Teresa, seguramente, provocou o surgimento de muitas xarás pelo país a fora.

sábado, 18 de janeiro de 2014

VASCO INICIA 'CARIOCÃO' TROPEÇANDO

O Vasco estreou, hoje, no Campeonato Estadual -RJ-2014, empatando, em São Januário, por 1 x 1, com o Boavista. O time do técnico Adílson Batista mostrou-se muito enrolado e sem nenhum lampejo de boa técnica. Mesmo decepcionando ao seu torcedor, o Vasco abriu o placar, aos 10 minutos, por intermédio de um dos seus piores jogadores, Reginaldo, que só fez isso durante toda a partid. Na etapa final, aos 62 minutos, Cascata empatou, com um chute de fora da área, livre de marcaçao e contando com a falha do goleiro Diog Silva.
Marcelo de Lima Henreique apitou, o público foi de 6.985 presentes e 5,763 pagantes, para a renda de  R$ 160.265,00. O Vasco foi: Diogo Silva; André Rocha, Luan, Rodrigo e Marlon; Guiñazu, Abuda e Fellipe Bastos; William Barbio (Montoya), Reginaldo e Edmilson (Thalles). Técnico: Adilson Batista. O Boavista teve: Getúlio Vargas; Paulo Barrack, Gustavo, Bruno Costa e Romarinho; Douglas Pedroso (Weverton), Rômulo, Thiago Silva (Cascata) e Jéferson (Diogo); André Luis e Gilcimar. Técnico: Américo Faria.
Este foi o nono jogo entre os dois times, com sete vitórias cruzmaltinas, uma queda e um empate.
Neste Estadual-RJ, serão 15 jogos de cada time. Classificam-se quatro às semifinais, para sobrarem dois que disputarão o título  O árbitro é Marcelo de Lima Henrique, doquadro da FIFA.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

VASCO DAS CAPAS - DJAYR

Uma das grandes revelações do Campeonato Carioca de profissionais”, o garoto Dejayr “foi escolhido pelo“Esporte Ilustrado”, revista carioca, “para ilustrar a primeira de uma série de reportagens (intituladas) Revelações 1950”.O craque da capa do Nº 660, de 30 de novembro de 1950, desfilava pelas páginas 4 e 5, onde “os leitores encontrarão a descrição do jovem e mignon ponta canhoto do Vasco”, avisava a chamada, ao lado do editorial do Redator-Chefe, Levy Kleiman.
Por enfatizar a classificação de“mignon” para o atacante, a publicação o mostrava, em uma das cinco fotos (de José Santos) que ilustravam o texto (de Charles Gumarães), o baixinho atacante sendo carregado, nos braços, pelo grandalhão Ipojucan. Evidentemente, era uma brincadeira montada pelo fotógrafo.
Contava a matéria, intitulada “Santo”de casa não faz milagre”(grafia e acentuação da época), que “O 2º Artilheiro do Vasco (substituto) não teve vez no “lanterna” (do Campeonato Carioca de 1950), que vinha sendo o São Cristóvão. “A história do ponteiro Dejayr com “Y”,carreira curiosa, emoções e decepções, a sua primitiva posição e o lucro com o futebol” eram os temas anunciados para a abertura da série. Dejayr justificava sua escolha, por ter marcado, até ali, 11 gols – 5 contra o Madureira, em 15 de outubro; 2 diante do Canto do Rio, uma semana depois; 3 sobre o São Cristóvão, em 29 do mesmo mês, e mais um, pra cima do Madureira, em 5 de novembro.
CEERTIDÃO - Nascido em 10 de abril de 1933, Dejayr estava com 17 anos, enquanto Vasco dividia, com o Bangu, a vice-liderança do campeonato, com seis pontos perdidos (sistemática vigente), três a menos do que o líder América. Em 14 jogos, a Turma da Colina havia vencido 11 e perdido três, marcando 53 e sofrendo 15 gols, o maior saldo positivo da disputa, 38 tentos, dos quais Dejayr era o quarto colocado, empatado com Silas, do Fluminense. O líder do “pelotão de artilharia” era Ademir Menezes, outro vascaíno, com 18 bolas no barbante, cinco além do mais próximo perseguidor, o americano Dimas.
O que levara a “Esporte Ilustrado” a escolher Dejayr para abrir a série “Revelações 1950”fora a sua boa atuação durante a goleada, por 4 x 1, sobre o Flamengo, dias antes – 25 de novembro, no Maracanã, quando o time vascaíno foi: Barbosa, Augusto e Laerte; Ely, Danilo e Jorge; Alfredo, Ipojucan, Ademir Menezes, Caneca e Dejayr – Ipojucan (3) e Alfredo marcaram os gols. Por sinal, como era proposta editorial, a edição trazia a página central com seis fotos

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ROL DOS ESQUECIDOS - JAVAN

Javan trocou a Colina pelo México
Ele não é mais lembrado pela torcida vascaína. Para o então já veterano ídolo e goleador Pinga (José Lázaro Robles), que o viu galgando categorias em São Januário – passou pelos juvenis e os aspirantes, até chegar ao time principal –, Javan tinha um dos mais promissores futuros entre os novatos da equipe.
 Nos inícios da década de 1960, quando o Vasco vivia a sua entressafra de títulos – depois de 1958, levou sete temporadas para carregar um caneco, a Taça Guanabara-1965 –, Javan brigava, pela camisa 9. Em 1963, o futebol mexicano gostou do seu veneno e o levou.
Em 1961, os treinadores que comandaram os vascaínos – Martim Francisco, Ely do Amparo (interino) e Paulo Amaral – usaram estas formações básicas: Miguel, Paulinho/Bellini/Brito, Barbosinha e Cornonel (Dario); Écio (Nivaldo/Laerte) e Roberto Pinto (Lorico/Valdemar); Sabará (Joãozinho), Saulzinho (Wilson Moreira/Javan), Viladôniga (Delém/Humberto/Pacoti) e Pinga (Da Silva).
Em 1962, com Paulo Amaral e Jorge Vieira, as formações foram: Humberto Torgado (Ita), Joel (Paulinho/Brito), Barbosinha (Russo) e Dario (Coronel); Maranhão (Nivaldo/Laerte) e Lorico.; Sabaráo (Joãozinho), Saulzinho (Javan), Viladônega (Vevé/ Fagundes) e Da Silva (Tiriça).
A foto de Javan que você vê, de Eufrosino Mello, ou de Jurandir Costa, pois não tem crédito, foi publicada pela “Revista do Esporte” Nº132, de 16 de setembro de 1961, integrando a seção “Flagrantes”.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

ADEMIR MENEZES E O 'REI DO TROVÃO'


Ademir Menezes, o terceiro agachado, atuou um tempo por cada equipe
Ouço dizer que Roberto Dinamite, Romário e Edmundo foram os maiores ídolos cruzmaltinos, nos últimos tempos, e que os três já nos enfrentaram. Meu pai é fã de Ademir (Menezes), Vavá, Pinga, Sabará, Bellini e Orlando. Fala sempre deles, principalmente do Ademir, motivo pelo qual colocou este nome em um dos meus irmãos. Sendo assim, acho que o ídolo do meu pai não jogou contra o Vasco. Certo”? Almiro Mello, de Jaboatão dos Guararapes-PE.Pois jogou, Melão! Também, está no time dos "Traidores da Colina". Seguinte: em 1946, Ademir Menezes fez um “passeiozinho” pelas Laranjeiras. Bem antes, rubro-negrava, com o Sport Recife, de onde o Vasco o tirou. Com ambas as camisas, encarou os vascaínos. Mas teve “traição” pior, como descobriu o pesquisador Lucídio José de Oliveira. Conta ele que, em 1954 (faltando dois anos para o final da carreira), Ademir disputou um amistoso, atuando meio-tempo pelo Vasco e a outra metade pelo Tupã Futebol Clube, de uma cidade aniversariante, a 530 km da capital paulista. Mas tinha motivos para “trair”. A plaga fora fundada, em 1929, por um conterrâneo dele, o pernambucano Luiz de Souza Leão.
CONFIRA A SÚMULA: 30.06.1954. Local: Tupã-SP. Juiz: Querubim da Silva Torres. VASCO: Barbosa, Bellini e Elias; Mirim (Amaury), Adésio (Laerte) e Beto; Friaça (Vadinho), Ademir (Iêdo), Vavá, Alvinho e Hélio. TUPÃ: Barros, Vicente, Costa, Marinho, Sorocaba e Benites. Ellison, Mendonça, Ademir, Beto, Ceci e Damas.


EXPLICATIVOS - O jornalista Lucídio José de Oliveira comparece com estes escrevinhados: "Sou agradecido a Gustavo Mariani pela divulgação de minha história sobre o grande Ademir. O meu texto foi escrito com base nas informações me passadas pelo amigo Valdir Appel (ex-gleiro vascaíno) Mauro Prais (maior pesquisador cruzmaltino), complementadas com dados que colhi de parentes, irmão e sobrinho, residentes na cidade do interior paulista".
(foto reproduzida de http://www.papodebola.com.br/pernambucoaqui/20081001.htm). Agradecimento.







terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O DIA DO TREINADOR DE FUTEBOL

O “professor” também tem o seu dia. As vezes, até dá pra comemorar. Se bem que lhe falta tempo, pois ele trabalha quase todos os dias. Quando está empregado. E o pior é que ele é, sempre, o culpado. Se ganhar por 10 x 0 e perder, amanhã, por 1 x 0, começa a cair. Mas, já que hoje é o seu dia (14 de janeiro) enntão, parabéns!
Em São Januário, são muitas as “histórias lendárias” sobre tais figuras. Na década de 1920, por exemplo, teve o uruguaio Ramón Platero (foto acima), que matava a rapaziada nos exercícios físicos. No jogo, porém, o Vasco mudava qualquer placar, no segundo, quando o adversário colocava a língua pra fora. Por isso, surgiu o "Time da Virada”, campeão carioca em 1923/1924.
Uruguaio que também fez história na Colina foi Ondino Vieira, na década de 1940. Colocou nos trilhos o “Expresso da Vitória”, uma máquina poderosíssima, das melhores do planeta, quase imbatível. Depois de ser campeão carioca, em 1945, ele achou ter cumpriddo o seu papel de maquinista e abriu vaga par Flávio Costa, que tirou o que podia da caldeira, inclusive o primeiro título de um time brasileiro no exterior, o Sul-Americano de Clubes Campeões-1948, no Chile, além dos cariocas de 1947/1949/1950.
Flávio Costa, por sinal, foi o criador do centroavante no futebol brasileiro. Não aceitava Ademir Menezes jogando recuado. Tornou-o um “ponta-de-lança” e mandou a escanteio os rígidos princípios táticos ingleses que rolavam pelos nossos gramados. Ademir, com as suas terríveis arrancadas, no rumo da área, foi um dos maiores goleadores desse país. Por sua causa, os treinadores criaram o quarto-zagueiro, recuando um homem da antiga linha média, o hoje o meio-de-campo.
Na mesma década de 1950, o Vasco teve um treinador folclórico: Gentil Cardoso. Conta-se que lhe fuxicaram que a sua moçada fugia da concentração, em um hotel, perto de um cinema, e não perdia um filme, nas vésperas de jogo. Sargentão, Gentil foi à caça dos fujões. Chegando à bilheteria, quem viu? O maior astro do futebol brasileiro, Ademir Menezes. Malandro, Seu Gentil sacou: "Só vim assistir este filme, tão comentado, porque lhe vi saindo e sabia que você pagaria o meu ingresso". Como o “Queixada” "esquecera" a carteira no hotel, os dois voltaram juntos.
VENCEU E CAIU - Gentil Cardoso foi protagonista, também, de duas outras histórias raras. Em 1952, ao ser campeão carioca e carregado pela galera, declarou que estava com as massas e não haveria cartola capaz de derrubá-lo. No dia seguinte, foi demitido. Mas, em 1964, ele deu o troco. Treinava a Portuguesa-RJ, que encararia os vascaínos, no domingo. “Vai dar zebra!”, avisou, escalando um bicho que não tem no “Jogo do Bicho”. E foi o que deu. Mandou 2 x 1.
Os cruzmaltinos já tiveram treinador demitido por ser muito chato: o do argentino Abel Picabéa, na décadas de 1960. Também, mandado embora por falar demais. Depois dele, muitos passaram pela Colina, falando (e vencendo) de menos. Só teve um assim (falava inglês) que se deu bem: Harry Welfare, que dirigiu o time na primeira conquista de um torneio internacional em gramados brasileiros, em 1940. Antes, fora campeão carioca em 1929/1934/1936.
De tudo o Vasco já viveu com os seus treinadores. Houve até fujões. Martim Francisco (foto), campeão carioca, em 1956 (em 1957 colocou na roda o melhor time do mundo, o Real Madrid, e ganhou o Torneio de Paris, espécie de Mundial da época). Sem mais nem menos, trocou São Januário, pelo Corinthians, em 1957. O mesmo fez Celso Roth, em 2010, se bandeando para o Internacional, mas sem título na sacola.
BANCÁRIOS - Vários ex-atletas vascaínos já se sentaram no banco dos reservas e comandaram o time: Ademir Menezes, Abel Braga, Alcir Portella, Carlos Alberto Zanata, Edu Coimbra, Ely do Amparo, Gradim (Francisco de Sousa Ferreira), Gílson Nunes, Yustrich (Dorival Knipell) Jair Pereira, Joel Santana, Mauro Galvão, Orlando ‘Lelé’, Orlando Fantoni, Paulinho de Almeida, Pinga (José Lázaro Robles), Tita (Milton Queiroz da Paixão) e até Roberto Dinamite e Romário.
Dos citados ascima, levaram taças para a Colina: Gradim (Campeonato Carioca e Torneio Rio-São Paulo-1958); Orlando Fantoni. (Carioca-1977/1978 e Taça Guanabara-1978); Edu Coimbra (Taça Rio-1984); Carlos Alberto Zanata (Tornei Ramón de Carranza-1988/1989); Alcir Portella (Taça Guanabara-1990); Joel Santana (Carioca-1992/1993; Taça Guanabara-1992; Taça e Rio-1993/2001 e Copa Mercosul-2000; Jair Pereira (Carioca-1994 e Taça Guanabara-1994) e Abel Braga (Taça Guanabara-2000).


 
   

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

VASCO DAS PÁGINAS - ADEMIR MENEZES

O goleador pernambucano Ademir Marques de Menezes que foi o maior ídolo da torcida do Vasco da Gama, entre 1942 e 1956 - teve rápida passagem, pelo Fluminense, de 1946 a 1947 -, jamais era esquecido por torcedores mais antigos. Principal artilheiro da Copa do Mundo-1950,  a sua popularidade era tão grande que seria capaz de vencer uma disputa contra qualquer candidato a presidente da república, segundo as pesquisas. Nem mesmo Getúlio Vargas o ameaçaria. 
Ademir só deixou de ser considerado o maior ídolo dos vascaínos a partir do surgimento de Roberto Dinamite, na década-1970, quando os atletas iam muito mais aos gramados. Em seu tempo, ele entrava em campo só uma vez por semana. Como o Dinamite foi mais à luta e fez maior número de gols, roubou-lhe o titulo. A imprensa, no entanto, sempre arrumava algo para falar do grande Ademir Menezes sem chuteiras. Caso desta página escrita por Carlos Heitor Cony, em Manchete, de 18 de maio de 1996.   
 Neste texto, o jornalista começa dizendo que, durante as década-1950/1950, ouvir o nome de Ademir significava ouvir o nome de um deus. Diz que o via marcando trajetória, também, em nosso ufanismo geral e cívico. Para Cony, antes de Mané Garrincha e seus dribles estonteantes, a alegria do povo era Ademir, "com a bola parecendo grudar às suas chuteiras".
 Cony encerra a crônica considerando Ademir Menezes "deus ótimo e máximo do nosso futebol", e  defendendo, para o craque, lugar de honra na "história da nossa alegria e do nosso orgulho".

sábado, 11 de janeiro de 2014

HISTÓRIAS DINAMITADAS DA COLINA

 4 de maio de 1980 - Roberto Dinamite sentou-se na poltrona nº 17, como sempre o fazia, e seguiu, de São Januário, para o Maracanã. Estranhou o grandioso público para um jogo entre times classificados à fase seguinte do Campeonato Brasileiro. Não se tocou que seria o seu reencontro com a torcida vascaína, de volta do espanhol Barcelona. Do vestiário, ouviu a torcida gritar o seu nome e chorou, emocionado. Agradeceu com cinco gols: Vasco 5 x 2 Corinthians, de virada.

3 - Naquela revascainagem de Roberto, os corintianos abriram o placar, aos 11 minutos, mas o Dinamite os detonou, aos 13, 27 e 37. Aos 39, eles , de pênalti, reduziram o placar, mas Roberto fez um outro, aos 42. E mais outro, aos 27 do segundo tempo do jogo assistido por 107.474 pagantes. Dia em que o treinador Orlando Fantoni escalou: Mazaropi; Paulinho II, Juan (Ivã), Léo e Paulo César; Carlos Alberto Pintinho, Guina e Edu; Wilsinho (João Luís), Roberto Dinamite e Catinha.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

INVENCIBILIDADE CONTRA RIVALÃO-1955

 O Flamengo ficou tricampeão carioca, em 1955, mas não venceu o Vasco da Gama, em nenhum dos três turnos em que se pegaram. No primeiro, levou 3 x 0; no segundo, ficou pelo 1 x 1 e, no terceiro, amargou 2 x 1. Os treizãozeiros foram no domingo dois de outubro, tempo dos publicões no Maracanã. Naquele dia, 104.843 pagantes viram Sabará, no primeiro tempo, e Maneca e Parodi, na etapa final, sacudindo as redes rubro-negras. Rapaziada do estrago: Hélio, Paulinho de Almeida e Haroldo; Orlando, Laerte e Beto: Sabará, Valter Marciano, Vavá, Maneca e Parodi. 

Vasco 1 x 1 Flamengo do segundo turno rolou na antepenúltima rodada, já no 22 de janeiro do invadido 1956. Evidentemente, num domingão e no Maraca. O pernambucano Vavá (Edvaldo Izídio Neto) salvou a honra do Almirante, aos 44 minutos do segundo tempo, diante de 83.234 pagantes. para gáudio do treinador Flávio Costa e de sua patota: Hélio, Paulinho de Almeida e Bellini; Mirim, Orlando Peçanha e Beto; Sabará, Maneca, Vavá, Pinga e Parodi.

Vasco 2 x 1 Flamengo, do terceiro turno, invadiu ainda mais a temporada 1956, sendo disputado no 18 de março, valendo pela quinta rodada. Também – tinha que ser – em um domingaço e no Maracanã, com Pinga (José Lázaro Robles) embebedando, por duas vezes,  as redes flamenguistas. Daquela vez, foi vitória com virada de placar e time dirigido pelo ex-lateral-direito e ex-capitão Augusto da Costa, que mandou à luta: Ernani, Paulinho de Almeida e Haroldo; Maneca, Orlando Peçanha e Beto; Sabará, Válter Marciano, Vavá Pinga e Djayr.   

OBS: para escalar Válter Marciano na meia, Augusto da Costa passou Maneca para o que na época era a linha media