1 - Após o encerramento da rodada de 7 de setembro do Campeonato Brasileiro-1971, o Vasco da Gama foi acusado de comprar 115.193 ingressos, levando mais de 30 mil torcedores fantasmas ao Maracanã, ou um terço da lotação do estádio, em seus jogos anteriores na casa. O regulamento da primeira fase previa confrontos entre os clubes do mesmo grupo e classificação por pontos e por rendas. Como o Almirante dera uma de malandro e metera a mão no cofre, a Confederação Brasileira de Desportos-CBD virou a mesa e marcou disputas entre os clubes dos grupos A x B, acabando com a classificação patrocinada pelo homem da mala.
2 - Com ou sem mutreta, o Vasco pisou na bola, adiante, naquele BR-1971. Entre 20 participantes, terminou na 12ª colocação, somando 23 pontos, em 25 partidas, com o baixo número de sete vitórias e 15 gols marcados, o que deixou-lhe com um saldo negativo de menos sete tentos. O vexame incluiu, ainda, nove empates e nove escorregadas, totalizando 22 gols levados.
3 - Era (isto é, deveria ser) final de campeonato e véspera de virada de calendário. Em 30 de dezembro de 2000, o Vasco da Gama recebeu o São Caetano-SP, para decidir o Brasileirão, em São Januário. Rolava a maricota, no primeiro tempo, quando uma grade de proteção na arquibancada desabou, provocando ferimentos em muitos torcedores. Pandemônio formado dentro e fora do gramado, o governador do Rio de Janeiro, Anthoni Garotinho (Anthony William Matheus de Oliveira) proibiu a continuação da partida, o que não era plano do residente vascaíno, Eurico Miranda. Um novo encontro foi marcado para janeiro de 2001, quando a rapaziada mandou 3 x 1 e saiu do gramado do Maracanã carreando o caneco.
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