O goleador pernambucano Ademir Marques de Menezes que foi o maior ídolo da torcida do Vasco da Gama, entre 1942 e 1956 - teve rápida passagem, pelo Fluminense, de 1946 a 1947 -, jamais era esquecido por torcedores mais antigos. Principal artilheiro da Copa do Mundo-1950, a sua popularidade era tão grande que seria capaz de vencer uma disputa contra qualquer candidato a presidente da república, segundo as pesquisas. Nem mesmo Getúlio Vargas o ameaçaria.Ademir só deixou de ser considerado o maior ídolo dos vascaínos a partir do surgimento de Roberto Dinamite, na década-1970, quando os atletas iam muito mais aos gramados. Em seu tempo, ele entrava em campo só uma vez por semana. Como o Dinamite foi mais à luta e fez maior número de gols, roubou-lhe o titulo. A imprensa, no entanto, sempre arrumava algo para falar do grande Ademir Menezes sem chuteiras. Caso desta página escrita por Carlos Heitor Cony, em Manchete, de 18 de maio de 1996.Neste texto, o jornalista começa dizendo que, durante as década-1950/1950, ouvir o nome de Ademir significava ouvir o nome de um deus. Diz que o via marcando trajetória, também, em nosso ufanismo geral e cívico. Para Cony, antes de Mané Garrincha e seus dribles estonteantes, a alegria do povo era Ademir, "com a bola parecendo grudar às suas chuteiras".Cony encerra a crônica considerando Ademir Menezes "deus ótimo e máximo do nosso futebol", e defendendo, para o craque, lugar de honra na "história da nossa alegria e do nosso orgulho".
Vasco
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
VASCO DAS PÁGINAS - ADEMIR MENEZES
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