O ex-almirante Vasco Vasconcelos, critico emérito da cartolada de São Januário, não perdoava nenhuma escorregada "duz homis". Com ele, bobeou, seria pancada certa. Como no presidente Antônio Soares Calçada.
O seguinte é o seguinte: a temporada-1988 fora aquela que jamais deveria ter terminado para o glorioso Club de Regatas Vasco da Gama, no tocante aos grandes duelos contra o seu maior rival, o Flamengo. Dos seis pegas rolados, os vascaínos venceram cinco: 1 x 0 (08.05); 3 x 1 (12.06); 2 x1 (19.06); 1 x 0 (22.06); 1 x 0 (04.09).
Em papo de boteco, mais precisamente, em um daquela rua que cruza com a General Almério de Moura, do lado direito de quem chega e fica de costas para a sede do clube, o ex-almirante sacaneava: "Mesmo com um retrospecto tão favorável, o Calçada ainda reclamava. Imagines, oh pá, que o gajo chamou no canto o seu vice, o Eurico Miranda, e passou-lhe o maior esporro."
Naquele instante, a rapaziada interrompeu o papo do Vasco, incrédula. "Então, quer dizer que o Calçada não estava gostando de ver Vasco vencer?", indagou um dos botequeiros.
Vasco Vasconcelos encarou a turma e deixou todo mundo arrepiado com o que narrou: "Bem pior, ô pá! Depois da partida do dia 31 de janeiro, a única em que a rapaziada havia perdido dos rubro-negros (0 x 1), ele, com todo poderoso chefão da Colina, achou de achar que a sua rapaziada pareceu sair fugindo do gramado do Maracanã. E mais: achou de achar, também, que o time do treinador Sebastião Lazaroni – Acácio; Paulo Roberto Gaúcho (Cocada), Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Giovani, William (Claudinho) e Bismarck; Mauricinho e Dirceu, desfilou a escalação do dia – não deveria ter esperado mais de 30 minutos para a volt da luz que havia sumido dos refletores do "Maraca".
Novamente, um botequeiro interrompeu o ex-almirante. Não estava entendendo patavinas: "Não estou sacando qual era a do Calçada". O glorioso Vasco Vasconcelos retomou o lance, para finalizá-lo e sacanear ainda mais: "E nem tentes entender. Veja bem: se o Basco não era para sir de campo tão apressado, e nem para esperar por mais de meia-hora, pela volta da luz, logo, o homem deveria estar achando ruim porque a moçada não saíra do relvado pulando. Certamente, salto com vara, salto triplo, ou salto em altura. Coisa de português!"
Naquele instante, a rapaziada interrompeu o papo do Vasco, incrédula. "Então, quer dizer que o Calçada não estava gostando de ver Vasco vencer?", indagou um dos botequeiros.
Vasco Vasconcelos encarou a turma e deixou todo mundo arrepiado com o que narrou: "Bem pior, ô pá! Depois da partida do dia 31 de janeiro, a única em que a rapaziada havia perdido dos rubro-negros (0 x 1), ele, com todo poderoso chefão da Colina, achou de achar que a sua rapaziada pareceu sair fugindo do gramado do Maracanã. E mais: achou de achar, também, que o time do treinador Sebastião Lazaroni – Acácio; Paulo Roberto Gaúcho (Cocada), Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Giovani, William (Claudinho) e Bismarck; Mauricinho e Dirceu, desfilou a escalação do dia – não deveria ter esperado mais de 30 minutos para a volt da luz que havia sumido dos refletores do "Maraca".
Novamente, um botequeiro interrompeu o ex-almirante. Não estava entendendo patavinas: "Não estou sacando qual era a do Calçada". O glorioso Vasco Vasconcelos retomou o lance, para finalizá-lo e sacanear ainda mais: "E nem tentes entender. Veja bem: se o Basco não era para sir de campo tão apressado, e nem para esperar por mais de meia-hora, pela volta da luz, logo, o homem deveria estar achando ruim porque a moçada não saíra do relvado pulando. Certamente, salto com vara, salto triplo, ou salto em altura. Coisa de português!"
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