O segundo título de campeão do futebol brasileiro é o destaque na data 16 de dezembro. Principalmente porque foi conquistado com vitória na casa do adversário. Também, de grande importância, foi uma balaiada sobre os corintianos, amistosamente, nos tempos do amadorismo. Vejamos isso e muito mais:
Em pé, da esquerda para a direita, Mazinho, Luís Carlos Winck, Zé do Carmo, Quiñones, Odvan e Acácio; agachados na mesma ordem, William, Sorato, Marco Antônio Boiadeiro, Bebeto e Bismarck, em foto reproduzida da revista Manchete
VASCO 5 X 0 CORINTHIANS - Amistoso dominical, em São Januário, apitado por Carlos Lopes Cordovil-RJ. Jogo 548 vascaíno, com Lamana sendo o nome da partidas. Marcou quatro tentos, aos 5 e aos 15 minutos do primeiro tempo, além de mais um aos 30 da etapa final. O terceiro dele não teve a sua cronometragem não encontrada, enquanto que o terceiro da partida foi de autoria de Nena, no segundo tempo. Treinado pelo inglês Harry Welfare, o Vasco jogou com: Rey, Domingos da Guia (foto) e Itália; Gringo, Fausto e Calocero; Novamanuel, Kuko, Lamana, Nena e Orlando. Este é um duelo iniciado no domingo 14 ede março de 1926, com 2 x 1 vascaínos, amistosamente, no campo da Rua Paysandu, no Rio de Janeiro. De lá par cá, os dois já se encontraram por nove competições – Campeonatos Brasileiro e Mundial de Clubes; Copas Sul-Americana e do Brasil e Torneios Rio-São Paulo, Roberto Gomes Pedrosa, Rivadávia Correa Meyer e Octogonal de Verão –, além dos amistosos. Desses encontros, a maioria foi pelo Brasileirão 52), Rio-São Paulo (28) e amistosos (20). O maior placar favorável a um dos dois rivais foram 5 x 0, em três oportunidades, sendo duas aplicadas pelos cruzmaltinos, no sábado 14 de abril de 1928, em São Januário, e no domingo 16 de dezembro de1934, no mesmo local, ambos amistosamente. No meio desses estragos, vale ressaltar que já houve um empate, por 5 x 5, em São Januário, no 17 de abril de 1955, pelo Torneio Rio-São Paulo.
VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - Nílson Andrade marcou gol contra, aos 65 minutos, e o "Almirante" agradeceu, pois atingiu a quarta vitória sobre o rival, em sete jogos pelo Campeonato Brasileiro. Este valeu pelo 1973, em sua primeira fase, tendo sido jogado em um domingo, no Maracanã. Treinado por Mário Travaglini, o time do dia teve: Andrada: Paulo César, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir (Gaúcho) , Zanatta e Buglê; Dé, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos. Público de 46.303 pagantes e arbitragem de José Favile Neto-SP. Na história, jogo vascaíno 2.742.
VASCO 3 X 0 MARCÍLIO DIAS-SC - Amistoso na cada do adversário catarinense, em 1976, com Luís 'Fumanchu' por duas vezes na rede, por onde também pintou Carlos Alberto Zanatta. Jogo 2.986 anotado no caderninho da Colina.
VASCO 2 X 1 CORITIBA – Campeonato Brasileiro-1979, em um domingo, no Maracanã, apitado por Roberto Nunes Morgado e assistido por 61.843. Paulinho Massariol, aos 4, e Roberto Dinamite, aos 36 minutos, chegaram à rede, elevando para seis a invencibilidade diante do Coxa, pelo brasileirão. Até então, a rapaziada tinha quatro vitórias e três empates, em nove jogos, marcando três gols a mais do que o concorrente (11 x 6). Oto Glória escalou: Leão; Orlando 'Lelé', Ivan, Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário, Guina e Zandonaide (Dudu): Katinha, Roberto Dinamite e Paulinho (Afrânio).
VASCO 1 X 0 SÃO PAULO - Na tarde de 16 de dezembro de 1989, por ter melhor campanha melhor do que o adversário, a rapaziada pisou no gramado do Morumbi precisando de vitória, ou de dois empates, para carregar o caneco do Brasileirão – o primeiro fora em 1974. O time era tão forte – chamado pela torcida de "SeleVasco" – e jogava tão confiante que foi para a luta, na capital paulista, como se fosse degustar um sorvete. Que foi o gol de Sorato (foto), usando a cabeça para finalizar cruzamento do lateral-direito Luís Carlos Winck, aos cinco minutos do segundo tempo.
Para ser campeão brasileiro, o Vasco obteve nove vitórias (47.37%) e oito empates. Só ficou duas vezer atrás no placar. Marcou 27 gols, média de 1,42 por jogo, ficando com o saldo de 11 tentos.Naquele 16 de dezembro, um sábado, treinado pro Nelsinho Rosa, o Vasco jogou com: Acácio; Luís Carlos Winck, Quiñones, Marco Aurélio e Mazinho; Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro e Bismarck; Sorato, Bebeto e William. O juiz foi Wilson Carlos dos Santos, a rena de NCz$ 2 mihões, 394 mil, 435 novos cruzeiros e o público pagante de 71.552.
CAMPANHA: 07.09.1989 – Vasco 1 x 0 Cruzeiro; 10.09 – Vasco 1 x 1 Coritiba; 17.09 – Vasco 2 x 1 Santos; 24.09 – Vasco 2 x 2 Bahia; 01.10 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 04.10 – Vasco 4 x 1 Goiás; 08.10 – Vasco 3 x 1 Grêmio; 18.10 – Vasco 0 x 1 Palmeiras; 21.10 – Vasco 0 x 0 Portuguesa de Desportos; 25.10 – Vasco 1 x 0 Sport Recife; 29.10 – Vasco 0 x 0 São Paulo; 05.11 –Vasco 0 x 2 Flamengo; 11.11 – Vasco 2 x 2 Internacional-RS; 19.11 – Vasco 4 x 2 Náutico-PE; 26.11 – Vasco 1 x 1 Atlético-MG; 29.11 – Vasco 2 x 2 Botafogo; 03.12 – Vasco 1 x 0 Corinthians; 10.12 – Vasco 2 x 0 Internacional-RS; 16.12 – Vasco 1 x 0 São Paulo.
O CARA - Aguinaldo Luiz Sorato, o homem que foi à rede, nasceu na paulista Araras (06.04.1969), mas foi das bases de São Januário onde decolou para a glória. Chegou, com 18 anos, para fazer testes, passou e ficou, profissionalizando-se em 1988. Estreou, como profissional, em 12 de junho daquele “oito-oito”,marcando dois gols sobre o Flamengo, no Maracanã, em um time que formou assim: Acácio; Cocada, Donato, Fernando e Mazinho. Zé do Carmo, Geovani, Henrique e Vivinho;Sorto e Bismarck. Antes do gol do título, um outro grande momento de Sorato foi diante do Botafogo. O placar estava 1 x 1, quando ele entrou em campo, aos 40 minutos do segundo tempo. Fez o tento da vitória, deixando Vasco bem mais perto da taça.
Sorato foi vascaíno até 1992, quando mudou-se para o Palmeiras. Voltou, em 1997, e fez parte do time do terceiro título brasileiro, em 1997, e da conquista da Taça Libertadores, em 1998. Antes disso, em 1996, havia dado um passeio pelo Botafogo. Mas voltou, em 1997.
Sorato disputou 235 jogos, como profissional, por 20 clubes (Vasco, Palmeiras, Cruzeiro, Juventude-RS, Bangu, Botafogo, Comercial de Ribeirão Preto-SP, Gama, América-RJ, Paulista de Jundiaí-SP, Madureira, Videoton-HUN, Fluminense, Marília-SP, Atlético-SP, Cabofriense, Bahia, Ituano, Vitória-BA, Atlético-GO, Bacabal-MA e Tigres do Brasil-RJ. Totalizou 82 gols. Desse currículo, 108 partidas foram com a camisa cruzmaltina, com a qual mandou 33 bolas nas redes. (Foto do time reproduzida da revista Placar e de Sorato de http://www.crvascodagama.com.br/). Agradecimentos.
Acrescentar à VASCODATA 16 de dezembro: Vasco 1 x 1 River-RJ, em 1917; Vasco 1 x 1 Olaria, em 1960; Vasco 1 x 1 Botafogo, em 1990; Vasco 2 x 2 Cruzeiro, em 2000.
CAMPEÃO TAMBÉM NO BASQUETEBOL
Com 93 x 83 sobre o maior rival, o Flamengo, o Vasco conquistou, em 16 de dezembro de 2001, o bicampeonato estadual masculino de basquete. A festa rolou em um domingo, no ginásio do Maracanãzinho, fechando a série melhor de cinco em 3 x 1. Foi o 16º caneco da “Turma da Colina”.
Na final, o Vasco abriu sete pontos de frente, no início. No segundo quarto, o rival se recuperou e colocou 52 x 42 de vantagem. No entanto, no terceiro quarto, o treinador Hélio Rubens melhorou a marcação, deixando seu time fulminante. Partiu para a virada do placar, com um tremendo bloqueio. No quarto e último set, mesmo com a exclusão dos pivôs Sandro Varejão e Naná, por estouro do limite de cinco faltas individuais, a “Turma da Colina” segurou a dianteira e partiu para a comemoração. Foi um título na raça, pois os atletas superaram problemas até com a falta de pagamento de salários. O grupo campeão teve: Helinho, Charles Byrd, Rogário, Nená e Sandro Varejão (titulares); Manteiguinha, Mingão, Mike Higgins e Janilson.
Passadas 26 horas após o nascimento do www.kikedabola.blogspot.com, às 12h21 deste 16.12.2016, ele estava assim: Total de visualizações de página
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