Vasco

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

TRAGÉDIAS DA COLINA - TAÇA GB

1 - Em 1969, o Vasco viveu uma temporada muito aquém do que se esperava de um grande clube. Na Taça Guanabara, ficou em sexto lugar, atrás até do pequeno  Bonsucesso, contra o qual já enganchara na disputa do ano anterior.   Durante o primeiro turno do Campeonato Carioca-1969, o time vascaíno voltou a tocar o  terror. Terminou em quinto lugar. No returno, melhorou e foi terceiro, entre oito participantes.
No primeiro Vasco x Bonsucesso do ano, rolou 1 x 0 para os rubro-anis, em 26 de julho 1969, no Maracanã, pela Taça GB. O time cruzmaltino teve: Pedro Paulo; Fidélis, Moacir, Orlando e Eberval; Alcir e Adilson; Luís Carlos Lemos, Nei Oliveira, Valfrido e Acelino. O segundo já valeu pelo primeiro turno do Campeonato Carioca, com empate, por 0 x 0, em 6 de abril, e a rapaziada sendo: Valdir Appel; Fidélis, Moacir, Fernando e Eberval; Alcir e Buglê; Nado (Bianchini), Nei, Valfrido e Valinhos.
No primeiro Vasco x Bonsucesso do ano, rolou 1 x 0 para o adversário, em 26 de julho 1969. O terceiro pega está registrado em 14 de junho, com placar zerado e o Vasco do dia alinhando: Andrada; Fidélis, Moacir, Orlando e Lourival; Alcir, Benetti e Adilson (Valfrido); Nei, Bianchini (Raimundinho) e Acelino. Quanto ao Vasco 1 x 1 da Taça GB de 1968, foi em 3 de agosto, e por conta desta moçada: Pedro Paulo (Erres); Zé Maria, Brito, Moacir e Eberval; Buglê, Alcir e Danilo Menezes; Nado, Nei e Raimundinho (Silvinho).
2 - O treinador do rival era o ex-defensor da rapaziada vascaíno,  Gaúcho, companheiro de Roberto Dinamite em muitas jornadas vitoriosas. Inclusive, antes do maior ídolo da história futeboleira cruzmaltina usar a camisa 10, quem a usava era ele.  Daquela vez, era “inimigo”. Aconteceu no dia 28 de abril de 2002, no estádio Godofredo Cruz, em Campos.  Beneficiado pela “bronca” dos rivais Botafogo, Flamengo e Fluminense, que boicotavam a Taça Guanabara, o Vasco ficou sendo o único “grande” e favorito ao título da etapa que valeu pelo primeiro turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. E foi para um jogo contra o Americano, de Campos, na casa do adversário. Não era a final da Taça GB. Os dois times  disputavam um compromisso,  atrasadamente, valendo pela oitava rodada. Mas, com o correr da disputa, tornou-se decisiva, pois ambos chegaram ao confronto com chances de título da etapa, disputada por pontos corridos, em 11 rodadas.
Rolou a bola e o time do Vasco, dirigido por Evaristo de Macedo, marcou primeiro, aos 41 minutos do primeiro tempo, por intermédio de Romário. Mas não segurou a onda na etapa final. Deixou o Americano virar, para 2 x 1, e carregar o caneco, por terminar a fase com 31 pontos, três a mais do que os vascaínos, que  foram: Helton; Léo Moura, Géder, João Carlos e Edinho; Rodrigo Souto, Jamir (Cadu), Léo Lima e Alex Oliveira; Euller e Romário.
Naquela, Gaúcho fora mais do “inimigo”. Um autêntico português, dos tempos em que Portugal levava todo o ouro produzido pelo Brasil colônia.  E, ainda, tem brasileiro que chama Portugal de “país irmão”.
3 -  23 de setembro de 1951 - O Vasco havia goleado o freguês Madureira, por 5 x 2. Sem mistérios. Com aquilo, surgia como favorito para vencer o clássico de seis dias depois, com o Botafogo. Mas ficou no fez 1 x 1. Outubro chegou e, no dia 7, voltou a empatar, no mesmo local e pelo mesmo placar. Com o Bangu. Esperava-se que fizesse as pazes com a vitória durante a rodada de 14 de outubro. Esperava-se! Mesmo sendo favoritíssimo diante do pequeno Bonsucesso, o que rolou? O segundo maior placar em empates do Vasco: 4 x 4. Que tragédia! Principalmente, porque a refrega se dera em casa, em São Januário,
 Carlos Monteiro, o “Tijolo”, apitou aquela tijolada na cabeça do torcedor cruzmaltino, que pagou Cr$ 61 mil, 670 cruzeiros e foi pra casa sem poder nem sonhar mais com o tri – o Vasco fora campeão carioca em 1949/1950.
Friaça, Maneca, Tesourinha e Ademir Menezes marcaram os gols da rapaziada, enquanto Simões deitou e rolou em cima da zaga da Colina, mandando três no filó – Saladuro fez o outro dos rubro-anis. O Vasco daquele exagero teve: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely do Amparoi, Danilo Alvim e Jorge; Tesourinha, Edmur, Ademir Menezes, Maneca e Friaça.

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