Vasco

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domingo, 4 de dezembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA - 04.12

Data repleta de grandes resultados, com cariocas, paraenses, mineiros e paranaenses entrando no chicote. Dia, também, de quebrar barreiras ideológicas e de marcar gols rápidos. Saiba como: 
VASCO 1 X 0 FLUMINENSE -  Rolou em 1927, com gol marcado por Rainha, neste que foi o jogo 289 da história cruzmaltina. Segundo dos 15 amistosos já disputados pelos dois clubes, desde o primeiro, em 1923. Nessa relação, são 10 vitórias vascaínas e metade dos tricolores. 
 VASCO 3 X 2 BOTAFOGO - Segundo turno do Campeonato Caricoa-1937, em São Januário, marcando o 25º duelo entre ambos pelo Estadual e a  658ª vez em que a rapaziada foi ao gramado. Sob o apito de Haroldo Dias da Mota, os gols vascaínos foram marcados por  Alfredo (2) e Lindo. O treinador uruguaio Carlos Scarone escalou: Rey, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Marcelino Perez; Lindo, Alfredo, Niginho, Feitiço (Mamede) e Luna.
VASCO 5 X 2 OLARIA - Vencer no "alçapão" da Rua Bariri nunca foi fácil. Mas para o "Expresso da Vitória", no auge da máquina, rolava fácil. Valeu pelo segundo turno do Campeonato Carioca-1949, apitado por  Alberto da Gama Malcher. Ipojucan (2), Chico (2) e Ademir Menezes bateram no filó, para o time que formou com: Barbosa, Augusto e Wilson; Alfredo, Ely e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan e Chico. 
VASCO 2 X 0 CANTO DO RIO -  Segundo turno do Campeonato Carioca-1955, em São Januário. Apito com  Henry Davis e apenas Pinga comparecendo ao placar, por duas vezes. Flávio Costa usou:  Hélio, Paulinho de Almeida e Haroldo; Maneca, Orlando e Dario; Sabará, Valter, Marciano Vavá, Pinga e Sílvio Parodi. No caderninho está como 31º encontro entre ambos pelo Estadual e  o 1.566 da história do "Almirante".  
VASCO 1 X 1 DÍNAMO MOSCOU - Em 4 de dezembro de 1957, o planeta vivia a era da “guerra fria”, o chamado período em que as duas maiores potências terrestres, Estados Unidos e União Soviética, disputavam a corrida pela supremacia militar e tecnológica. Os primeiros lideravam as Américas e a Europa Ocidental, enquanto o outro estendia a sua ideologia ao que restava do continente europeu.

O capitão cruzmaltino Bellini (D) era um cavalheiro
O Brasil aderiu ao bloco dos amigos do “Tio Sam”. Por conta do jogo duro da propaganda capitalista,  até jogador da Seleção Brasileira já tinha sido chamado a provar que não era comunista. Mesmo existindo um muro no meio do pensamento político de dois blocos ideológicos, os brasileiros mantinham boa relação com os amigos da CCCP (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) no campo da bola. Principalmente, o Club de Regatas Vasco da Gama, que disputara várias partidas contra soviéticos, poloneses, húngaros, iugoslavos.     

Écio ofereceu flores aos moscovitas
  Embora a bola rolasse legal com a  turma da “Cortina de Ferro”, só em 4 de dezembro de 1957 – 12 anos após o final da II Guerra Mundial que dividiu o mundo, ideologicamente –, um time soviético jogou no Maracanã: o Dínamo, de Moscou, amistosamente, com o Vasco da Gama.

ROLA A BOLA – A imprensa badalou muito o primeiro jogo de um time comunista no “Templo do Futebol”, como os locutores esportivos chamavam o “Maraca”. Mas o torcedor não saiu do estádio impressionado, em noite chuvosa. O Vasco encerrava a temporada carioca atrás dos seus maiores rivais – Botafogo, Fluminense e Flamengo – e não esteve em um dos seus melhores dias, enquanto o visitante trouxera um futebol prático, embora pouco técnico.
A equipe do treinador Yakusin não mostrou uma escola russa, mas estilo baseado no WM inglês, com três zagueiros e dois médios (volantes), rigidamente. Tecnicamente, os brasileiros eram superiores, mas o Dínamo apresentava velocidade, virilidade e preparo físico como grandes atributos, tornando-se difícil de ser batido.  Viera fazer um giro pelo continente sul-americano, a fim de conhecer o estilo das seleções regionais que disputariam a Copa do Mundo de 1958.
A "Sapoti" Ângela Maria rolou a "maricota"

 O  amistoso foi precedido de gentilezas, como oferta de flores, pelos vascaínos, e pontapé inicial a cargo da cantora brasileira mais famosa da ocasião, Ângela Maria.
 No primeiro tempo, o Vasco ficou muito paradão, em campo encharcado, que favorecia ao visitante. E o Dínamo esteve melhor, coletivamente. Aabriu a conta, depois de meia hora jogado, em lance pela esquerda. Rizhkin venceu Paulinho de Almeida e lançou Fedosov, na medida, para balançar o filó.

O Vasco empatou no início da segunda etapa. Almir Albuquerque foi lançado, sobre a linha da área, ganhou de três zagueiros e chutou forte, sem apelação.
  Alberto da Gama Malcher apitou a partida e o Vasco, do técnico Gradim, foi: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel; Écio (Laerte) e Orlando (Barbosa); Lierte (Waldemar), Almir, Wilson Moreira, Rubens e Roberto. O Dínamo teve: Yashin “Aranha Negra”, Kesarev, Kryzhevsky, Sokolov, Ketznetsov, Tzariov, Shopovalov, Mamykin, Baniov, Fedosov, Ryzhkin e Urin. (Fotos reproduzidas de O Cruzeiro e Gazeta Esportiva).

O "Aranha Negra" Yashin se vira para segurar a carga pesada do ataque cruzmaltino em noite de cancha pesada


VASCO 3 X 0 CAMPO GRANDE-RJ - Amistoso, em uma quinta-feira de 1969, em São Januário, com gols marcados por Buglê, Eberval e Valfrido, que estavam dirigidos pro Célio de Souza. Último dos quatro amistosos disputados pelos dois times, todos vencidos pelos cruzmaltinos, por goeladas – 6 x 0, em 1948; 6 x 1, em 1960, e 5 x 1, em 1961, foram os outros confrontos. Na história, jogo 2.476 da "Turma da Colina".
VASCO 3 X 2 REMO-PA - Jogo válido pelo Torneio Cidade de Salvador, em uma quinta-feira de 1975, na capital baiana, com Roberto Dinamite, Zanatta e Dé cravando chutes na rede. Mário Travaglini era o treinador deste time vencedor:   Andrada (Mazaropi) : Paulo César, Miguel, Gaúcho e Alfinete; Alcir (Deodoro)  e Zanatta; Neném, Roberto Dinamite, Dé e Luís Carlos Lemos. Na história, 2.898º jogo vascaíno. 

VASCO 1 X 0 REMO-PA - Vitória cravada em um domingo, São Januário, pelo Campeonato Brasileiro-1977. Romualdo Arppi Filho-SP apítou e 13.671 assistiram ao jogo que teve gol marcados por Paulinho, aos 9 minutos do primeiro tempo. Orlando Fantoni era o treinador desta formação:  Mazaropi: Gílson Paulino, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, .Zanatta e Dirceu Guimarães; Wilsinho (Guina), Roberto Dinamite (Zandonaide) e Paulinho Massariol. Na história, jogo 3.053 da rapaziada.

VASCO 3 X 1 CRUZEIRO - Valeu por um torneio seletivo à Taça Libertadores-1999, em um sábado, em São Januário. Com dois minutos, Edmundo sacudiu o barbante. Mas só na etapa final o placar ficou definido, com gols de Viola, aos 15 e aos 40 minutos. Edílson Pereira de Carvalho-SP apitou, Antônio Lopes era o treinador e o time vascaíno teve: Helton; Maricá, Odvan, Henrique e Flavinho; Amaral, Nasa (Fabiano Eller) Fabrício Carvalho (Paulo Miranda) e Felipe; Donizete e Edmundo (Viola). Jogo vascaíno 4.685.


VASCO 3 X 1 PARANÁ - Tarde de domingo, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro-2005. Romário marcou duas vezes – aos 16 minutos do primeiro tempo e aos 18 do segundo –, tornando-se o principal artilheiro e mais velho “matador” da competição, com 22 gols, aos 39 anos de idade – Abedi abriu o placar, aos dois minutos. Com apito de Giuliano Bozzano-SC, 23.232 torcedores pagaram R$ 233.285,00, para assistirem ao feito do “Baixinho”, na 21ª rodada do Brasileirão. O Vasco era treinado por Renato Gaúcho e jogou com: Roberto; Wagner Diniz, Fábio Braz, Luciano (Muriqui) e Diego; Ives, Amaral, Abedi (Alex Dias) e Morais; Robson Luís e (Marco Brito) e Romário. No caderninho, jogo 5.118 do time da faixa.

Acrescentar na VASCODATA 4 de dezembro:– Vasco 1 x 1 Fluminense, em 1954;  Vasco 1 x 1 Atlético-MG, em 1971; Vasco 1 x 1 Botafogo, em 1974;  Vasco 0 x 0 Rio Branco-ES,em 1976;  Vasco 0 x 0 Corinthians, em 1988.
 

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