Vasco

Vasco

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

A GRAÇA DA COLINA - MÁRIO & FLÁVIO

O meia Mário, do time cruzmaltino de 1984, estava concentrado, hotelarmente, por conta de uma refrega dominical. Zanznado pela casa, de repente, topou com um cabelereiro, velho conhecido de sua patota e que sempre aparava a juba da rapaziada. Disposto a brincar, Mário aceitou a sugestão do cara entesourado e topou colocar a “Cruz de Cristo” no telhado. Mas ficou só na brincadeira interna pela concentração. Não entrou em campo com "look" diferente. Para ela, brincadeira era brincadeira e jogo era jogo. Grande Mário! Foi um meia muito habilidoso, o baixinho, que formou uma boa equipe, treinada por Edu Coimbra, contando entre outros, com Arthurzinho e Roberto Dinamite. O boa praça Mário Marques Coelho, carioquíssimo da Cidade Maravilhosas, pintou no pedaço em 24 de março de 1957. Ficou na Colina só pela temporada de 1984. Ultimamente, trabalhou como treinador da equipe do Goytacaz, de Campos-RJ.

SARGENTÃO - O treinador Flávio Costa, que desembarcara na Colina, em 1947, para pilotar o “Expresso da Vitória, ficou pelo pedaço até 1950. Voltou, em 1953, e passou mais dois anos no emprego. Em 1955, em sua última temporada na linha, o comandante, de estilo “sargentão”, subiu vários degraus no conceito da revista “Esporte Ilustrado”, tendo sido promovido a “general”. Pelo menos, assim apareceu na charge, possivelmente, de Vilmar, que não a assina, na página humorística da edição Nº 920, que circulou e partir de 24 de novembro daquele “cinco-cincão”.

Tentemos entendê-la. A última vitória cruzmaltina antes de a semanário ir às bancas fora o magro 1 x 0, sobre a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca. Só que, na época,, vencer a “Lusa da Ilha do Governador” até soldado raso conseguiria. Imaginemos, nesse caso, que fora por
Com o devido respeito pelo “soldado raso”, mas, em time goleado daquele jeito, até “recruta” bateria. Sobram as vitórias contra dois “grandes”: 3 x 2 Botafogo (30.10.1955) e 3 x 0 América (23.10.1955). Como fica difícil imaginar revista de circulação nacional “chargeando” fatos tão atrasadamente, só poderíamos convir que ela explodiu um petardo com efeito retardado. Ou, então, que o “sargentão!” foi promovido a “general” por lançar a “Zebra”. Afinal, em 1955, ele não tivera sucesso comandando nenhuma tropa. No entanto, o texto bem humorado tinha outra explicação: "Aquele figurão vascaíno explicava a modesta vitória do Vasco sôbre a Portuguesa: 'Pois olhem, até que o 1 x 0 foi muito. Digo por questões de afinidade...' Cá entre nós: assunto de portuga, pîôis, pôiz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário