1 - Oi, Tânia! Já visitei algumas redações de jornais e revistas francesas, e fui bem recebida. Pude ver (e anotar) tudo o que pedi. Comecei pelo esportivo L'Équipe que, além de destacar o futebol e o automobilismo, apoia alguns esportes pouco divulgados no Brasil, como o rúgbi e o ciclismo. O jornal oferece um prêmio às feras mundiais, por temporadas, desde 1980, quando elegeu o norte-americano Eric Heiden, da patinação. Consultei toda a lista que só tem dois brasileiros, o piloto Ayrton Senna, em 1990, e o eterno vascaíno Romário, em 1994. Além do nosso senador (Romário Faria), do futebol, só o italiano Paolo Rossi (1982), o argentino Maradona (1986) e o francês Zidane (1998) foram contemplados. NOTA DA INTERINA
Nunca tive emprego tão mole. Fiquei
encarregada de substituir a Kika, por algumas colunas, mas ela escreve todas. Pena que eu não tenha filho e nem neto pra casar com esta menina! Se tivesse, a família estaria arrumada.
2 - No Le Monde, que circula desde 19 de dezembro de 1994, estive ontem.
Pelo que me informaram, tira mais de 300 mil jornais, por edição, e
consegue vender 40 mil deles no exterior. Disseram, também, que contam com um site desde 19 de dezembro de 1995. No
concorrente Le Figaro, estive no mesmo dia. É considerado o segundo maior jornal
francês, mas tem circulação menor do que alguns diários regionais. Existe desde 1826. Na segunda-feira, visitei o Libération, criado em 1973. O jornalista que me acompanhou fez questão
de citar que o seu primeiro editor foi o escritor Jean-Paul Sartre, muito respeitado no Brasil. Segundo o
cara, tira mais de 100 mil exemplares diários.
3 – No L´Équipe, tive a
glória de conferir as páginas da grande conquista do “Almira”, do título do
Torneio dos Campeões-1957, com 4 x 3 Real Madrid e 3 x 1 Racing Paris. Só não
chorei (de emoção), para não borrar a maquiagem. No Kike, tem foto desse
torneio, que você pode reproduzir, se quiser. As datas foram 12 e 14 de junho. Uma
temporada antes, o Vasco havia passado por aqui e feito dois amistosos. Assim,
o primeiro time francês enfrentado pelos meninos foi o Racing Paris, no 23 de
maio de 1956. Mandamos 4 x 1. Três dias depois, sapecamos 2 x 1 no Lens.
Vasco 3 x 1 Racing Paris, reproduzido de Manchete Esportiva |
4 – Também, no L´Équipe,um veterano redator disse-me que os franceses jamais
se esquecerão de Yeso e de Ruiter. Explicou que o primeiro foi campeão nacional,
pelo Nice, em 1951, defendeu, também, o Olympique, de Marselha, e era chamado,
por "O Deus do Estádio". O outro jogou pelo Bordeaux, de 1966 a 1970, tendo sido o artilheiro do time nas cinco
temporadas e vice-campeão da Taça França-1968/1969.
5 - Fale pra Martita que já comprei a
encomenda dela. E pro Wandeco que já encontrei a camisa do
Sochaux, para a coleção dele - Martita é a jornalista Marta Ferreira e Wandeco o jornalista Wanderley Bahia, colaboradores da da casa.
2 - Yeso Amalfi,
paulistano, viveu entre 1925 a 2014. Jogou, também, por São PauloFC, Boca
Juniors-ARG, Peñarol-URU (campeão uruguaio-1949) e Mônaco. Já o pernambucano Carlos
Ruiter de Oliveira Santos, nascido em Pesqueira-1943, segue vivo. Antes de ir para o futebol francês,
passou por Ypiranga-BA, Confiança-SE, Campinense-PB e Santa Cruz-PE.
3 – Já que a gloriosa Kika tem tanta grana
pra comprar presentes para os amigos, logo, o Kike não precisará pagar o seu salário de estagiária neste mês. Pior:
se não trouxer presente, também, para o chefe, com certeza, voltará das Oropas no tapete voador.
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