Vasco

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quarta-feira, 17 de julho de 2019

MEXERICOS DA KIKINHA - FRANCESADA


TELA DE SOLANGE APARECIDA

1 - Oi, Tânia! Já visitei algumas redações de jornais e revistas francesas, e fui bem recebida. Pude ver (e anotar) tudo o que pedi. Comecei pelo esportivo L'Équipe que, além de destacar o futebol e  o automobilismo, apoia alguns esportes pouco divulgados no Brasil, como o rúgbi e o ciclismo. O jornal oferece um prêmio às feras mundiais, por temporadas, desde 1980, quando elegeu o norte-americano Eric Heiden, da patinação. Consultei toda a lista que só tem dois brasileiros, o piloto Ayrton Senna, em 1990, e o eterno vascaíno Romário, em 1994. Além do nosso senador (Romário Faria), do futebol, só o italiano Paolo Rossi (1982), o argentino Maradona (1986) e o francês Zidane (1998) foram contemplados.                                                                             NOTA DA INTERINA
 Nunca tive emprego tão mole. Fiquei encarregada de substituir a Kika, por algumas colunas, mas ela escreve todas. Pena que eu não tenha filho e nem neto pra casar com esta menina! Se tivesse, a família estaria arrumada.

2 - No Le Monde, que circula desde 19 de dezembro de 1994, estive ontem. Pelo que me informaram, tira mais de 300 mil jornais, por edição, e consegue vender 40 mil deles no exterior. Disseram, também, que contam com um site desde 19 de dezembro de 1995. No concorrente  Le Figaro, estive no mesmo dia. É considerado o segundo maior jornal francês, mas tem circulação menor do que alguns diários regionais. Existe desde 1826. Na segunda-feira, visitei o Libération, criado em 1973. O jornalista que me acompanhou fez questão de citar que o seu primeiro editor foi o escritor Jean-Paul Sartre, muito respeitado no Brasil. Segundo o cara, tira mais de 100 mil exemplares diários.
3 – No L´Équipe, tive a glória de conferir as páginas da grande conquista do “Almira”, do título do Torneio dos Campeões-1957, com 4 x 3 Real Madrid e 3 x 1 Racing Paris. Só não chorei (de emoção), para não borrar a maquiagem. No Kike, tem foto desse torneio, que você pode reproduzir, se quiser. As datas foram 12 e 14 de junho. Uma temporada antes, o Vasco havia passado por aqui e feito dois amistosos. Assim, o primeiro time francês enfrentado pelos meninos foi o Racing Paris, no 23 de maio de 1956. Mandamos 4 x 1. Três dias depois, sapecamos 2 x 1 no Lens.
Vasco 3 x 1 Racing Paris, reproduzido de Manchete Esportiva
4 – Também, no L´Équipe,um veterano  redator disse-me que os franceses jamais se esquecerão de Yeso e de Ruiter. Explicou que o primeiro foi campeão nacional, pelo Nice, em 1951, defendeu, também, o Olympique, de Marselha, e era chamado, por "O Deus do Estádio". O outro jogou pelo Bordeaux, de 1966 a 1970,  tendo sido o artilheiro do time nas cinco temporadas e vice-campeão da Taça França-1968/1969.
5 - Fale pra Martita que já comprei a encomenda dela. E pro Wandeco que já encontrei  a camisa do Sochaux, para a coleção  dele - Martita é a jornalista Marta Ferreira e Wandeco o jornalista Wanderley Bahia, colaboradores da da casa.
                                                                              NOTAS DO KIKE
 1 – Nem só de vitórias vive o glorioso Almirante Vasco da Gama. Em 1958, voltou à França e ficou em cima do muro, juntamente com o Racing Paris: 0 x 0. Em 1966, levou as primeiras porradas de times franceses: 2 x 3 Bordeaux e 1 x 2 Lens.  O jogos que que rolaram depois disso são temas para outras matérias, combinado?
2 - Yeso Amalfi, paulistano, viveu entre 1925 a 2014. Jogou, também, por São PauloFC, Boca Juniors-ARG, Peñarol-URU (campeão uruguaio-1949) e Mônaco. Já o pernambucano Carlos Ruiter de Oliveira Santos, nascido em Pesqueira-1943, segue vivo. Antes de ir para o futebol francês, passou por Ypiranga-BA, Confiança-SE, Campinense-PB e Santa Cruz-PE.
3 – Já que a gloriosa Kika tem tanta grana pra comprar presentes para os amigos, logo, o Kike não precisará pagar o seu salário de estagiária neste mês. Pior: se não trouxer presente, também, para o chefe, com certeza, voltará das Oropas no tapete voador.

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