Aldrin fotografado por Armstronga - NASA divulgação |
Na data de hoje, há meio
século, os brasileiros ouviam a voz do brasileiro (e mineiro) Pedro Katar
transmitindo, pela (rádio) Voz da América, os astronautas Neil Armstrong
(comand), ‘Buzz’ Aldrin e Michael Collins conquistando a Lua.
Pelo voo Apolo 11, entre 16 a 24 de julho de 1969, eles cumpriram o que o
presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, prometera, em 1961, em
discurso no Congresso Nacional do ‘Tio Sam’.
A viagem começou na manhã do dia
16, em Cabo Canaveral, a bordo do foguete Saturno 5, que levou os astronautas à
órbita terrestre 12 minutos depois. Eles fizeram uma volta e meia ao
Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade - NASA divulgação. |
De sua parte, Collins seguiu
pilotando o Columbia, o módulo de comando. Nem tudo saiu perfeito. O pouso
ocorreu com alarmes soando e restando 30 segundos de combustível disponível. Era
tarde nos Estados Unidos e noite no Brasil, quando Armstrong comunicou à
base de Houston: "A Águia pousou".
Posou, mas Armstrong teve de
esperar durante seis horas para ser o primeiro terráqueo em solo lunar. Naquele
instante, assistido por mais de 500 milhões de pessoas em toda a Terra, ele
disse: “É um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a
humanidade". Depois, fotografou Aldrin descendo as escadas
da nave, para este ver tudo como uma "desolação magnífica", um chão
escorregadio, mas gravidade muito inferior à da Terra, facilitando os
movimentos. Até para fazer piruetas, "movimento canguru".
Entre as várias tarefas lunares
estavam detectar atividades sísmicas, recolher amostras do solo ("quase um
pó", segundo Armstrong; falar com o presidente Richard Nixon; fincar
a bandeira dos Estados Unidos e uma plaqueta de metal, no Mar da Tranquilidade,
avisando: "Aqui, homens do planeta Terra pisaram na lua pela primeira vez.
Julho, 1969 D.C. Viemos em paz, em nome de toda a humanidade".
Em 24 de julho, os três
astronautas desceram no Oceano Pacífico, perto do Havaí. Só no dia 27
puderam rever suas mulheres.
Águia pousada no Mar da Tranquilidade - NASA divulgação |
Em 1974, um sujeito chamado
Bill Kaysing publicou um panfleto - Nunca Chegamos à Lua – ,
duvidando de que o homem não fizera o que a NASA afirmava. De sua parte, o
astrônomo Philip Plait, pelo livro Bad Astronomy,
dizia que a agência espacial lançara um foguete não
tripulado e enviado os astronautas para um platô do estado de Nevada,
para enganar o mundo.
Cinco itens foram apontados como
provas de que a missão fora um embuste. Confira abaixo:
1 – Fotos sem estrelas,
quando a superfície lunar e os trajes dos astronautas refletiam luz com
muita intensidade. Explicação da NASA: o tempo de exposição das fotos foi muito
curto para captar, com claridade, a fraca luz das estrelas. Se as fotos forem
levadas, hoje, ao Photoshop, serão vistas.
Armstroing, Aldrin e Collins, em foto NASA divulgação |
2 - Os astronautas não
sobreviveriam à radiação nos Cinturões de Van Allen. Explica a NASA: são
duas áreas a 1.000 e a 15.000 quilômetros da Terra, atravessadas em uma
hora na viagem. A nave bloqueava a maior parte da radiação.
3. Alunissagem sem provocar
poeira e nem cratera. Explica a NASA: a Lua tem capa
de pó milimétrica em ambiente sem ar.
4. Temperatura de 120 graus na
Lua mataria os astronautas. Explica a NASA: a missão foi
planejada para eles chegarem à superfície lunar quando a temperatura
não fosse tão alta.
5. As sombras
nas fotos deveriam ser totalmente negras, por ser o Sol é a única fonte de
iluminação da Lua. Explica a NASA: a
Lua tem superfície é brilhante e reflete a luz do Sol, bem como refletiu o
módulo lunar.
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