Vasco

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sábado, 27 de julho de 2019

O VENENO DO ESCORPIÃO - DEMOCRACIA LIBERAL PARECENDO FIO DESENCAPADO

Já houve quem disse não ter a raça humana dado certo - exagero! Mas algo é certo: parece que o homem não gosta muito da vida. Ligue a TV o rádio, leia jornais e revistas, ou converse com seus amigos, e preste atenção: sempre haverá menções  a coisas ruins, na maioria das vezes, desnecessariamente.
 Por exemplo, se você reside em Brasília, pra quê  saber que bala perdida acertou o cotovelo de uma véa, em Piracicaba? Explica-se: a maioria dos jornalistas que selecionam notícias saem da classe média baixa e são eles os que mais fazem a cabeça do povo. Só não enxergam que a democracia liberal está abalada.

 Quando a União Soviética rasgou a Cortina de Ferro e os alemães derrubaram o Muro de Berlim, quem não se desligava do giro do planeta esperava que  a democracia liberal ficasse líder invicta e absoluta do campeonato ideológico. Carregaria o caneco de campeã da estabilidade política e de um consequente crescimento de riquezas econômicas. Rolou? 
De repente, a dtia cuja começou a ser mandada pra... (onde você pensou, mesmo) e abrir brechas para o populismo autoritário, casos das chegadas ao poder, entre outros, de Tayyipe Erdorgan, na Turquia; de Donald Trump, nos Estados Unidos; de Viktor Orbán, na Hungria, e do capitão brasuca Jair Bolsonaro, que não  viu o seu povo passando 21 temporadas debaixo de ditadura militar e, muitos, sendo torturado por não concordar com o sistema. 
Tudo por conta dos classe média baixa fazedores de cabeça que ajudam a emplacar figuras autoritárias que agridem a ordem institucional, em nome do voto popular.

 A impressão ficante é a de que estamos diante de um fio desencapado, com riscos iminentes de curto circuito. Já há faíscas onde há antiliberalismo democrático - direitos sem democracia e povo longe de decisões importantes. Era assim no Iraque de Sadan Hussein, eleito por 100% dos votos,  e vem sendo na Venezuela de Nicolas Maduro, herdeiro político do coronel Hugo Chavez. É o populismo de efeito devastador, como insinuou o Partido dos Trabalhadores-PT, querendo criar um código de conduto para amordaçar a imprensa, o que jamais foi a vontade de quem o partido dizia representar.
O populismo que o eleitor levou ao poder, ultimamente, criou o capitalismo autoritário, concedendo um pouco de liberdade de mercado econômico, mas desrespeitando direitos individuais. Ocorre na Arábia Saudita, China, Turquia e Rússia. Mas a democracia liberal tem as suas culpas. Mesmo em países ricos tem havido padrão de vida estático e até abaixo do que o eleitor sonhava.

 Além das decepções com fatos econômicos, um outro item que tem prejudicado a democracia liberal é questão étnica, tocada, principalmente, por imigrações. No Brasil, o capitão-presidente exibiu um exemplo de ódio étnico, chamando os nordestinos de “paraíbas”, de forma depreciativa - ele elogia a ditadura, aplaude torturador, despreza a convivência democrática e tem opositores como traidores.
Enfim, devem estar certos os sociólogos e economistas dizente que para o fio desemcapado não tocar fogo no mundo seria a hora de os líderes fazerem o que sempre prometem e, dificilmente, correm atrás: reduzir as desigualdades sociais, elevar o padrão de vida dos seus liderados e trabalhar pela democracia multiétnica.

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