Vasco

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

A GRAÇA DA COLINA - OS ENCOMENDADOS

Pinilla reproduzido de www.netvsco.com.br 
Almirante  notou em sua agenda a falta de três vagas para completar o seu quadro mais imediato de vascaínos do futuro. E bateu um fio para a Dona Cegonha, que foi-lhe sicera:
 -  Tenho o qeu você quer, mas  um deles será um capetinha, terrível! Vai arrumar encrencas, com certeza.
- Xá comigo! Manda! – respondeu, seguro, o Almira.
A Dona Cegonha entregou o danadinho, na chilena Santigo, no 4 de fevereiro de 1984, e ele foi registrado por Maurício Ricardo Pinilla Ferrera. Irrequieto, tornou-se um cigano do futebol, defendendo 20 clubes, dos quais o Vasco da Gama foi o décimo, em 2008. Pois bem! Viram as oitavas-de-finais da Copa do Mundo-2014, no Mineirão, e o carinha acertou a trave brasileira, no penúltimo minuto da prorrogação da pugana. Se tivesse abaixado a bola por um centímetro, teria eliminado o Brasil.   
 Três temporadas antes (1981), a Madame Bípede, como o Almirante a sacaneava  - eram amicíssimos -, fez uma passadinha pela paulista Bauru e, por lá, deixou Alecsandro Barbosa Felisbino, avisando aos pais que, no 16 de março de 2011, o guri deveria se apresentar ao chefe da Colina. Pauta cumprida, o atacante marcou o tento do Vasco 1 x 0 Coritiba e mais um em Vasco 2 x 3 Coritiba, fazendo o Almira jogar o boné pra cima e comemorar o título deer campeão da Copa do Brasil-2011.
O ainda Catinha do
www.museudapelada.com.br
Agora, sacanagem, mas sacanagem mesmo foi o que o Almirante fez  um carinha deixado pela Dona Cegonha na catarinense Lages, em 1958. Ao ficar olhos nos olhos com ele, no portão da Colina, indagou-lhje pelo nome e o garoto identificou-se por Elcir Andrade Branco - vascaíno entre 1979 a 1983.
-  Você pode quere ser branco, meu filho, mas é moreno. Arrume um apelido - sugeriu.
O rapaz quis ser Catinha. Tudo bem! O  Almira só gostaria que trocasse o C do Catinha por um K .
- Fica mais norte-americanizado, dá mais moral. Além do mais, C é coisa de alfabeto português.
- Ué, Almriante, mas o senhor não é português? - estranhou o rapazinho.
- Ser, sou!. Masas onde você já viu sou com C?
 Catinha não entendeu nada daquele embromação do Almirante. Ficou na dele e, em 75 pugnas como Catinha e Katinha, por 11 delas, não passou em branco - só no sobrenome.  

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