Vasco

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domingo, 16 de fevereiro de 2020

QUANDO O 'ALMIRA' FEZ O GATO DE RATO

Três explosões derrubam a cidadela (como diriam os locutores de antigamente) do Goiytacaz-RJ. Naquele dia, na Colina, o Almirante foi à caça com Dinamite, um Baixinho e ainda um Gersinho.
Valeu pela primeira rodada do turno do Estadual-RJ-1986, no 16 de fevera, com a rapaziada sapecando 6 x 1 no visitante, diante do testemunho de 6.893 almas que assistiram ao massacre perpetrado por: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Moroni e Lira, Vítor, Mazinho e Gersinho; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário.
Como o goleiro do Goyta chamava-se Gato Félix, a Turma da Colina fez o gato de rato e São Januário de uma autêntica ratoeira.
Bater em desafetos por muitas pelotas na caçapa, nos 16 de fevereiro, não era novidade, para a moçada. Uma temporada antes, pelo primeiro turno do mesmo Estadual-RJ, o Almira mandou 5 x 3 Fluminense, no Maracanã, sob os aplausos de 18.159 pagantes,  tirando, é claro, as mãos da tricolada.
Digamos que, já na primeira etapa, o time tricolor começou a assistir a “sessão-tortura” de um sábado. Primeiramente, Cláudio Adão arrancou a primeira costela dos tricolores.
Reprodução de cartaz/divulgação
 Depois, o Dinamite explodiu a segunda e a terceira, deixando que Rômulo, n  segundo tempo, quebrasse a terceira. Por fim, o mesmo Roberto Dinamite mostrou que estava por ali a serviço da crueldade e a mando do antigo meia-atacante vascaíno da década-1970, Eduardo Antunes Coimbra, o chefe Eduzinho, que mandou pro sapeca: Acácio; Edevaldo, Donato, Nenê e Aírton; Vítor, Geovani e Cláudio Adão (Oliveira); Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo (Gilberto).

Bater em desafetos por muitas pelotas na caçapa, nos 16 de fevereiro, não era novidade, para a moçada. Uma temporada antes, pelo primeiro turno do mesmo Estadual-RJ, o Almira mandou 5 x 3 Fluminense, no Maracanã, sob os aplausos de 18.159 pagantes,  tirando, é claro, as mãos da tricolada.

Digamos que, já na primeira etapa, o time tricolor começou a assistir a “sessão-tortura” de um sábado. PrimeiramenteCláudio Adão arrancou a primeira costela dos tricolores.
 Depois, o Dinamite explodiu a segunda e a terceira, deixando que Rômulo, n  segundo tempo, quebrasse a terceira. Por fim, o mesmo Roberto Dinamite mostrou que estava por ali a serviço da crueldade e a mando do antigo meia-atacante vascaíno da década-1970, Eduardo Antunes Coimbra, o chefe Eduzinho, que mandou pro sapeca: Acácio; Edevaldo, Donato, Nenê e Aírton; Vítor, Geovani e Cláudio Adão (Oliveira); Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo (Gilberto)
Se isso rolou nos 16 de fevera, nos de antigamente aconteceu: em 1630, holandeses, liderados por Hendrick Lonck, dominam Olinda e Recife, que pasam a integar a Nova Holanda; em.20018, o Governo brasileiro decreta intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, pela primeira vez, sob a vigência da Constituição de 1988.
Nasciam: 1888: Adelmar Tavares, jurista, magistrado e poeta brasileiro (1888 a 1963); Vera-Ellen (foto ao lado), atriz e dançarina norte-americana (1921 a 1981); 1928: Dom Pedro Casaldáliga, religioso hispano-brasileiro; 1931 — Otis Blackwell, compositor, cantor e músico norte-americano (1931 a. 2002).; 1943: Marta Mendonça, cantora brasileira.1956: Rina Messinger, ex-modelo israelense; 1958:-Oscar Schmidt, ex-basquetebolista brasileiro.
Entre os vascaínos, os rebentos dos 16 do fevêra foram: José Roberto Gama de Oliveira, o Bebeto, atacante, nascido em Savlador-BA, em 1964, e Anderson Aparecido Salles, chegado, em 1988, em Araçarigumna-SP. Este jogou 15 partidas, entre 2014/2015,  foi campeão estadual-RJ-2015, mas não marcou gols. 
Bebeto em foto reproduzida
do arquivo do Jornal de Brasilia
Quanto ao Bebeto, ele foi parar  em São Januário por entrar em litígio, com o Flamengo. Como este determinara um valor a ser depositado na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, por quem quisesse levá-lo, o Vasco, que havia negociado Romário (para o futebol holandês), e Geovani (para o italiano), levou a grana e o baianinho para o seu terreiro.
Bebeto esteve vascaíno entre 1989 e 1992, no auge da forma, e  entre 2000 e 2001, em final de carreira.
Estreou  em 17 de setembro de 1989, vencendo o Santos, por 2 x 1, pelo Campeonato Brasileiro, assistido por 15.147 pagantes. E já chegou marcando gol: aos 30 minutos do primeiro tempo, com o Vasco daquele dia sendo: Acácio; Luís Carlos Winck, Célio Silva, Marco Aurélio e Mazinho; Andrade, Zé do Carmo e Bismarck (William); Vivinho, Bebeto e Boiadeiro.
O treinador era Nelsinho Rosa, que o comandou durante aquela temporada em que o título do Brasileirão foi parar na Colina.
 Em 1990, Bebeto disputou a sua única Taça Libertadores, mas não foi muito longe, pois o Vasco caiu nas quartas-de-final. No entanto, em 1992, ganhou o seu segundo título pelo clube, o Estadual-RJ, e viveu uma grande fase, formando dupla ofensiva com Edmundo. Foi o artilheiro do Brasileiro com 18 tentos, e ganhou um dos mais cobiçados troféus do futebol brasileiro, a Bola de Prata, oferecida pela revista Placar, aos melhores da temporada - o melhor, ainda, levava a Bola de Ouro.
Bebeto revelou que, quando garoto, torcia pelo Vasco, principalmente, porque o seu avô chamava-se Vasco da Gama. Mais tarde, mudou, para flamenguista. Mas fez uma declaração que ecoou bem pela Colina: “Agradeço muito a Deus por ter jogado pelo time de São Januário, porque lá fui tratado com muito carinho, especialmente pela torcida”.    
Em 123 jogos cruzmaltinos, Bebeto marcou 61 gols, assim distribuídos: 1989 - 12 jogos e 6 gols; 1990 - 33 jogos e 11 gols; 1991 - 40 jogos e 21 gols; 1992 - 30 jogos e 21 gols. 2001 - oito jogos e duas bolas no filó. Revelado pelo Vitória, foi campeão mundial júnior, em 1983. A partir de 1987, era nome certo nas convocações da Seleção, pela qual conquistou a Copa América de 1989. Quando deixou o Vasco, Bebeto foi para o espanhol La Coruña.





                                


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