Vasco

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sábado, 29 de fevereiro de 2020

VENENO DO ESCORPIÃO - O SUPERESPIÃO QUE DEIXOU A RAINHA CARECA DE RAIVA

H.Karl usaria bigodão malandro
igual ao dos portugas
Se James Bond - surgido, na lteratura, por conta do inglês Ian Fleming -, é considerado o maior espião criado pela mente humana, seguramente, os roteiristas da série cinematográfica sobre o agente secreto 007 nada leram nada sobre H Karl. 
Aquele, sim, foi o mestre dos mestes da sacanagem. Pra começo de conversa, sabia-se pouco sobre ele. 
Suspeitava-se de que nasc era na Áustria e chegara ao mundo espião trabalhando para os nazistas, tendo sido o responsável por plantar um informante albanês na embaixada britânica da turca Istambul, passandor-se por criado.
 Por intermédio do carinha, a Alemanha de Adolf Hitler chegou à cifra secreta inglesa e a alguns documentos mais importantes dos Aliados, durante a II Guerra Mundial. 
Bruno levou cantada de Karl, sovieticou e só
voltou a pintar no Ocidente edm 1987 
 Isso não é nada, diante de uma outa estrepolia de Karl. Sabedor de que o físico nuclear italiano Bruno Pontecorvo - trabalhara, na França com colisões de nêutrons e prótons e na transição eletromagnética ente isômeros - jamais voltaria à terra, por ser judeu e simpatizante do socialismo, enquanto o fascista Benito Mussolini fosse o cara por lá, depois da II Guerra Mundial, foi atrás do indivíduo e passou-lhe a conversa. 
Bruno no papo, Karl marcou reencontro, em agosto de 1950, em Milão, durante um feriado italiano, e de lá, o dito cujo sumiu, para Moscou, via Suécia e Finlândia, sem deixar poeira cósmica sobre o planeta.
 Pontecorvo escafedeu-se, levando mulher e três filhos. Foi recebido, como heroi, na então União Soviética, deixando Inglaterra - lhe dera cidadania, em 1948, para trabalhar em sua bomba atômica -  e Estados Unidos com os cabelos em pé, temendo ele passar secredos nucleares para os comuninhas.
 Aliás, o Tio Sam nem tinha do que reclamar, pois o camarada fora lhe pedir emprego, após os nazistas invadirem a França e ele fugir para a Espanha. Não lhe dera trelas, por ela ser socialista. Então, o judeu arrumou emprego em empresa petrolífera e, depois, se mandou pro Canadá, para trabalhar com raios cósmicos, neutros e múons.
A cantada do H.Karl deve ter sido muito boa - imagine este cara cantando uma mulher -, pois o Pontecorvo só saiu da União Soviética, em 1987, para dizer à sua família italiana eu estava vivo - em 1983, fez uma outra viagem, para o infinito do eterno.   
  Parece filme de James Bond, não é mesmo? Se tivesse sido, o terrível H.Karl poderia ter vendido os direitos autorais para mais três continuações da série. Segundo os ingleses, ele armou, também, chantagens e subornos, para atrair seus diplomatas Guy Burgess e Donald McLean, enquanto os Iztêitis o acusaram de esquematizar o sequestro de Nel Field, funcionário do Departamento de Estado.   
Fiel saiu de fild (campo) mediante um sequestro
 Karl esteve bom, ótimo - bótimo -, para os nazistas, até 1944, quando os russos o capturaram, para ser um astro astraço de sua espionagem.
Por invocações de ingleses e estadoszunideses, ele seria um homem de 50 de idade, quando aprontou tudo o que você leu, medindo 1m75cm de altura, pesando 77 quilos.
 Seus cabelos compunham uma meia-carequinha aloirada, a sua pele seria amarelada e os olhos azuis-cinzentos. Também, teria lábios muitos finos e queixo arredondado. 
Pra despistar a galera, Karl usaria óculos, lentes de contato e um tremendo bigodão - igual aos da portugada que bebia vinho da terrinha nos botecos do cartolas do Almirante Vasco da Gama.

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