Vasco

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

ALMIRANTE TABELA COM VELHOS RAIVAIS

 Malandro, o Almirante não dispensa uma mãozinha de ninguém. Nem mesmo de flamenguista. Quer dizer: nem tanto assim. Explica-se: no 28 de fevereiro de 1982, o Deus da Raça, apelido do xerifão Rondinelli, antigo ídolo da torcida do rivalaço Flamengo, estava na Colina. E abriu a conta de Vasco 3 x 1 América-RJ, em uma tarde de domingo em que o Maracanã recebeu 47.164 pagantes, valendo pelo Campeonato Brasileiro.
O Delegado Antônio Lopes  foi empregado do Almirante
 e reproduzido de www.netvasco.com.br
  Com seu gol, Rondinelli (aos 28), animou Dudu Coelhão (31) e Roberto Dinamite (82) a tocarem fogo no Diabo
Delegado (profissão anterior, na PM-RJ) Antônio Lopes estava de plantão e mandou esta galera prender o placar: Mazaroppi; Rosemiro, Rondinelli, Ivan e Pedrinho; Dudu (Da Costa), Marquinho e Serginho; Wilsinho, Cláudio Adão e Roberto Dinamite.
  Passadas seis temporadas, o chefe da Turma da Colina era um outro ex-rubro-negro, Sebastião Lazaroni. No 28 do 2 de 1988, ele comandou mais uma tripleta vascaína:  3 X 0 Friburguense em novo domingão, daqela vez nno estádio do adversário - Eduardo Guinle -, valendo pela Taça Guanabara. 
Não foi jogo de povão - 7.296 torcedores -, mas uma tarde romariana. O Baixinho saiu pro abraço (26, 43 e 99 min), patrocinando o "mexa-se" da galera e dando mais trabalho (de recomeçar a pugna)  ao juiz Aluísio Viug. 
Almirante navegou com: Acácio; Cocada, Célio Silva, Fernando e Lira; Zé do Carmo, Geovani e Dirceu; Vivinho (Mauricinho), Romário e Bismarck (Josenilton).  
Passado uns tempos, o Almira lembrou-se de que só havia carregado pra Colina um caneco do Torneio Rio-São Paulo, o de 1958. Pensou sobre o caso, concuiu que um era pouco, chamou o Delegado Antônio Lopes no cantão e ordenou correr atrás do segundo.
Sujeito obediente, afinal a patente de Almirante é maior do que a de Delegado o cara reuniu a moçada, no 28 de fevereiro de 1999, e avisou que queria serviço bem feito, abrindo a decisão do  Rio-Sampa,  quno  Maracanã.

VASCO 3 x 1 SANTOS rolou em um domingo, assistido por 94.500 desportistas. O capitão e zgueiro Mauro Galvão (aos 15); o meia Juninho Pernambucano (65) e Zezinho (71 min) cumpriram as ordens do Delega, que armou-se com: Carlos Germano; Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Paulo Miranda (Alex), Juninho e Ramon (Alex); Donizete e Luizão. Além de tirar o chapeu para a patente do Almirante, o Delegado teve, ainda, respeitar a autoridade do juiz: Paulo César Oliveira-SP.
E - é claro! - qie o Almirante não deixaria de aplicar um sacode nos desafiantes daquela data; Aproveitou a Copa do Brasil-2007 e, já que estava emSão Januário, vamo, qui vamo!

VASCO 6 X 0 FAST-AM é o maior placar vascaíno nos 28 do fevêra. Rolou nas quarta-feiranças da vida, com Romário (43) abrindo a conta que ele voltou a mexer (76) mais tarde. Wagner Diniz (59); Leandro Amaral (66 e 80) e Renato (82 min) ajudaram a esfolara os manauaras, sob o apito de Rogério Pereira da Costa-MG e diante de 836 testemunhas. Renato Gaúcho Portaluppi era o treinador e a sua turma pouco vista teve: Cássio; Wagner Diniz (André Dias), Dudar, Fábio Braz e Diego (Macelinho); Amaral, Roberto Lopes, Conca e Morais (Renato); Leandro Amaral e Romário.
Mais impiedoso do que o Almirante, qnos 28 de fevereiro, só o espanhol Hernán Cortéz, que executou, em 1525, o último azteca, Quauthemoc. Não deu pra galera assistir pela TV a cores, pois isso tema só chegou ao povão em 1954, nos Estados Unidos.
Vurgínia Lane reproduzida de capa de recista
E rola a bola. Em 1920, quando o Vasco da Gama só havia disputado 95 jogos e estava na Segunda Divisão do Campeonato  Carioca, nascia a vedete, atriz e cantora Vírginia Lane. Em 1945, quando o Almirante colocava nos trilhos o Expresso da Vitória, quem chegava era o compositor musical Abel Silva. 
Entre os caras que vestirasm a jaqueta vascaína, as chegadas foram de um indivíduo do qual ninguém imaginava que se chamasse Rogério Moraes Lourenço, nascido em 1973. Era meio-campista e todos só o conheciam por Amaral. Esteve vascaíno por 16 jogos e um gol, entre 1999 a 2000, após passar por seis grandes clubes, entre Brasil, Itália e Portugal.  Mesmo tendo jogado pouco pelo Vasco, foi campeão da  Taça Guanabara, do Campeoanto Brasileiro e da Coper Mercosul, todos em 2000. 
Um outro carinha desevarcado na data foi Danilo Barbosa da Silva, volante, nascido em Simões Filho-BA, em 1996, e que esteve vascaíno por nove jogos do time A, em 2014. Pelas divisões de base, jogou entre 2011 a 2013, tendo integrado seleções canarinha em 55 jogos e três gols. Pelo Vasco, conquistou: Campeonato Carioca Sub15-2011; Taça Guanabara Sub-15-2011 e Taça Belo Horizonte Sub-20-2013.

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