Malandro, o Almirante não
dispensa uma mãozinha de ninguém. Nem mesmo de flamenguista. Quer dizer: nem
tanto assim. Explica-se: no 28 de fevereiro de 1982, o Deus da
Raça, apelido do xerifão Rondinelli, antigo ídolo da torcida do
rivalaço Flamengo, estava na Colina. E abriu a conta de Vasco 3 x 1 América-RJ,
em uma tarde de domingo em que o Maracanã recebeu 47.164 pagantes,
valendo pelo Campeonato Brasileiro.
O Delegado Antônio Lopes foi empregado do Almirante e reproduzido de www.netvasco.com.br |
Com seu gol, Rondinelli (aos 28), animou Dudu Coelhão
(31) e Roberto Dinamite (82) a tocarem fogo no Diabo
O Delegado (profissão anterior, na PM-RJ) Antônio
Lopes estava de plantão e mandou esta galera prender o placar: Mazaroppi;
Rosemiro, Rondinelli, Ivan e Pedrinho; Dudu (Da Costa), Marquinho e Serginho;
Wilsinho, Cláudio Adão e Roberto Dinamite.
Passadas seis temporadas, o chefe da Turma da
Colina era um outro ex-rubro-negro, Sebastião Lazaroni. No 28 do 2 de
1988, ele comandou mais uma tripleta vascaína: 3 X 0 Friburguense em novo
domingão, daqela vez nno estádio do adversário - Eduardo Guinle -, valendo
pela Taça Guanabara.
Não foi jogo de povão - 7.296 torcedores -, mas
uma tarde romariana. O Baixinho saiu pro abraço (26, 43 e 99
min), patrocinando o "mexa-se" da galera e dando mais trabalho
(de recomeçar a pugna) ao juiz Aluísio Viug.
O Almirante navegou com: Acácio;
Cocada, Célio Silva, Fernando e Lira; Zé do Carmo, Geovani e Dirceu; Vivinho
(Mauricinho), Romário e Bismarck (Josenilton).
Passado uns tempos, o Almira lembrou-se de que só
havia carregado pra Colina um caneco do Torneio Rio-São Paulo, o de 1958.
Pensou sobre o caso, concuiu que um era pouco, chamou o Delegado Antônio
Lopes no cantão e ordenou correr atrás do segundo.
Sujeito obediente, afinal a patente de Almirante é
maior do que a de Delegado o cara reuniu a moçada, no 28 de fevereiro de 1999,
e avisou que queria serviço bem feito, abrindo a decisão do Rio-Sampa,
quno Maracanã.
VASCO
3 x 1 SANTOS rolou
em um domingo, assistido por 94.500 desportistas. O capitão e zgueiro Mauro
Galvão (aos 15); o meia Juninho Pernambucano (65) e Zezinho (71 min) cumpriram
as ordens do Delega, que armou-se com: Carlos Germano; Zé
Maria, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Paulo Miranda (Alex), Juninho e
Ramon (Alex); Donizete e Luizão. Além de tirar o chapeu para a patente do
Almirante, o Delegado teve, ainda, respeitar a autoridade do juiz: Paulo
César Oliveira-SP.
E - é claro! - qie o Almirante não deixaria de aplicar
um sacode nos desafiantes daquela data; Aproveitou a Copa do Brasil-2007 e, já
que estava emSão Januário, vamo, qui vamo!
VASCO 6 X 0 FAST-AM é o maior placar vascaíno nos
28 do fevêra. Rolou nas quarta-feiranças da vida, com Romário
(43) abrindo a conta que ele voltou a mexer (76) mais tarde. Wagner Diniz
(59); Leandro Amaral (66 e 80) e Renato (82 min) ajudaram a esfolara os
manauaras, sob o apito de Rogério Pereira da Costa-MG e diante de 836
testemunhas. Renato Gaúcho Portaluppi era o treinador e a sua
turma pouco vista teve: Cássio; Wagner Diniz (André Dias),
Dudar, Fábio Braz e Diego (Macelinho); Amaral, Roberto Lopes, Conca e Morais
(Renato); Leandro Amaral e Romário.
Mais impiedoso do que o Almirante, qnos 28
de fevereiro, só o espanhol Hernán Cortéz, que executou, em 1525, o último
azteca, Quauthemoc. Não deu pra galera assistir pela TV a cores, pois isso tema
só chegou ao povão em 1954, nos Estados Unidos.
Vurgínia Lane reproduzida de capa de recista |
E rola a bola. Em 1920, quando o Vasco da Gama só
havia disputado 95 jogos e estava na Segunda Divisão do Campeonato
Carioca, nascia a vedete, atriz e cantora Vírginia Lane. Em 1945, quando o
Almirante colocava nos trilhos o Expresso da Vitória, quem chegava era o
compositor musical Abel Silva.
Entre os caras que vestirasm a jaqueta vascaína, as
chegadas foram de um indivíduo do qual ninguém imaginava que se chamasse Rogério Moraes Lourenço, nascido em 1973. Era meio-campista e todos só o conheciam por Amaral. Esteve vascaíno por 16
jogos e um gol, entre 1999 a 2000, após passar por seis grandes clubes, entre
Brasil, Itália e Portugal. Mesmo tendo jogado pouco pelo Vasco, foi
campeão da Taça Guanabara, do Campeoanto Brasileiro e da Coper Mercosul,
todos em 2000.
Um
outro carinha desevarcado na data foi Danilo Barbosa da Silva, volante,
nascido em Simões Filho-BA, em 1996, e que esteve vascaíno por nove jogos do time A, em
2014. Pelas divisões de base, jogou entre 2011 a 2013, tendo integrado seleções
canarinha em 55 jogos e três gols. Pelo Vasco, conquistou: Campeonato Carioca
Sub15-2011; Taça Guanabara Sub-15-2011 e Taça Belo Horizonte Sub-20-2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário