Quase não dava tempo, pois os fevereiro estavam pra
acabar. Mas ainda deu para o Almirante fazer um furduncinho
legal. E o mestre dos mares escolheu quem pra tripudiar? Fla-Flu. Quem quiser
que diga que e conta de mentiroso. O certo é que o Almira cravou
sete bolas no filó da dupla, nos 27 do fevêra: Vasco da Gama 2 x 0
Fluminense, em 1977; 3 x 1 Flamengo, em 1994, e 2 x 1 tricolores, em 2005.
No caso 1, não valia nada, mero amistoso dominical, no Maracanã, por falta do que fazer, em tarde de
verão. Mesmo assim, boa gente botou uma graninha no cofrinho - 22.202
pagantes -, que deixaram Cr$ 563.865,00 antigos cruzeiros guardadinhos.
A vitória vascaína foi coisa comum,
pois o Flu é considerado freguês de caderno. Incomum foi o
pomposo nome do árbitro: Segundo Bello Blanco. Tubo berm! O carinha veio da
Espanha, pra mandar botar bola no centro do gramado, após os gols de
Orlando Lelé, aos 27, e de Luís Fumanchu, aos 52, este de tiro
livre direto, isto é, pênalti.
Tudo isso por ordem do Titio Orlando
Fantoni para esta rapaziada: Mazaroppi; Orlando, Abel Braga, Geraldo e
Luís Augusto; Zé Mário e Zanata; Luis Fumanchu, Ramon (William), Dirceu e João
Paulo (Wilson).
Flu batido, o navegador português deixou mais sete viradas do calendário
passar - tudo no sete -, pra pegar o Fla, de jeito e oficialmente: valeu
pela cinquíca rodada do Estadual-RJ,
com públiccão presente: 107.999, no Maraca, ouvindo os apitaços de
Aloísio Viug, que herdou os gens apiteiros do pai Antônio
Viub.
O ex-meia vascaíno Jair Pereira era o
chefe da Turma da Colina, que fez cabelo, barba e bigode, como diria a gíria
antiga, com Valdir Bigode - aos 12 e aos 78 minutos - e Yan - aos
77. TArdão de festança para: Carlos Germano; Pimentel, Alexandre Torres,
Ricardo Rocha e Sidnei; Leandro Ávila, Luisinho (Hernande), Yan (William) e
França; Valdir e Dener, que pisou na bola e foi expulso de campo.
Sujeito invocado o Almira. Bate no
Maraca e na Colina. Ô data boa, o 27 do 2. Em sua rota por ali, em 1983,
sapecou 3 x 0 Ferroviário-CE,
pelo Brasileirão, como anfitrião e com bastante prestigiamento da
galera: 50.090 gentes.
Como era domingão de verão e muito
calor, na quentura da maricota rolando, Elói - aos 45 e aos 82
- e Pedrinho, aos 34, sacudiram o xaxado pra cima do Ferrim, que
não saltou de banda. Por isso, dançou, preso pelo squema tático do Delegado
(profissão anterior) Antônio Lopes, que mandou pro forobodó:
Acácio; Galvão, Chagas, Celso e Pedrinho; Dudu (Paulo César), Serginho e Eloi;
Jussiê, Roberto Dinamite e Almir (Marquinho) - Antônio de Pádua Sales
apitou e a grana atingiu Cr$ 5.567.500,00gos lusitanos.
Diante do Sergipe, foi pior, e na casa
dele 5 x 0, com Edmundo - um mês e um dia após estear no time A vascaíno -
carimbando a sua prmeira rede. Guarde a data: 27 de fevereiro de 1992,
amistosamente, no Estádio Lourival Batista, em Aracaju, aos 23 minutos,
depois de Bebeto - aos 14 e aos 21 - já ter visitado o filó– Luisinho -
aos 32 - e Júnior - aos 90 minutos -,. também foram nessa, sob apitagem do
local Sidrack Marinho dos Santos.
Na vez daquele sacode, o comandane
Nelsinh Rosa cotou com: Régis; Luis Carlos Winck (Dedé), Alexandre Torres
(Tinho), Jorge Luís e Eduardo; Luisinho, Flávio e Bismarck (Júnior); Edmundo,
Bebeto (Roberto Dinamite) e William.
Fica assim, o saco de maldades do
Almirante, na data jubilosa: 27.02.1964
– Vasco 1 x 0 Cruzeiro-MG; 27.02.1977 - Vasco 2 x 0 Fluminense; 27.02.1983 –
Vasco 3 x 1 Feroviário-CE; 27.02.1985 – Vasco 1 x 0 Guarani de Campinas-SP;
27.02.1992 – Vasco 5 x 0 Sergipe; 27.02 – 1994 – Vasco 3 x 1 Flamengo;
27.02.2002 – Vasco 2 x 1 Santa Cruz-PE; 27.02.2005 - Vasco 2 x 1 Fluminense;
27.02.2008 – Vasco 3 x 2 Itabaiana-SE – de bom tamanho!
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