Ademir nos tempos de Sport Recife |
Até então, o artilheiro não marcara na estreia (05.04.1942), diante do América (0 x 0), na goleada (12.04.1941) sobre o Madureira (5 x 1) e nem no empate (26.04.1942)) com o maior rival, o Flamengo (1 x 1).
Ademir Marques de Menezes encantara aos vascaínos durante uma excursão dos nordestinos ao sul/sudeste do país, com uma seleção pernambucana chegando ao Rio de Janeiro com nove dos 11 titulares sendo atletas do “Leão da Ilha”. Como o giro incluiria, também, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, o clube enviou mais alguns jogadores. Nos registros, consta como jogos do Sport, que venceu 10, empatou dois e perdeu quatro dos compromissos, marcando 46 e sofrendo 29 gols.
Em 1º de maio de 1941, aproveitando o feriado do “Dia do Trabalho”, o Vasco convidou o time rubro-negro pernambucano para um amistoso no estádio da Rua Campos Sales. Na época, o treinador uruguaio Ondino Viera ainda estava nos “desenhos de montagem” do assombroso “Expresso da Vitória”, que começaria a entrar nos trilhos a partir de 1944, para ser uma das máquinas mais poderosas do futebol mundial, pelos próximos oito anos. Como seria normal, para o torcedor carioca, o Vasco abriu 3 x 0, com Villadoniga (2) e Nino. Não fazia mais do que a sua obrigação. No entanto, aos 30 minutos do primeiro tempo, um nordestino magrinho, com uma cabeleira invocada, repartida pelo lado esquerdo, foi lançado, como se fosse dotado de um motor a propulsão a jato. Chegou legal à rede! E, com 3 x 1, terminou a etapa.
A segunda parte da surpresa veio no segundo tempo. Aos dois minutos, Valfredo encostou o Leão no placar: 2 x 3. Aos 6 e aos 7, em outros dois grandes lances, Ademir virou a história da partida: Sport 4 x 3. Surpreendente! Aos 18, Nino colocou a casa em ordem: 4 x 4. Pensavam os vascaínos, que não esperavam ver Pirombá escrevendo o placar final em Sport 5 x 4, aos 27 minutos.
Ademir Marques de Menezes encantara aos vascaínos durante uma excursão dos nordestinos ao sul/sudeste do país, com uma seleção pernambucana chegando ao Rio de Janeiro com nove dos 11 titulares sendo atletas do “Leão da Ilha”. Como o giro incluiria, também, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, o clube enviou mais alguns jogadores. Nos registros, consta como jogos do Sport, que venceu 10, empatou dois e perdeu quatro dos compromissos, marcando 46 e sofrendo 29 gols.
Em 1º de maio de 1941, aproveitando o feriado do “Dia do Trabalho”, o Vasco convidou o time rubro-negro pernambucano para um amistoso no estádio da Rua Campos Sales. Na época, o treinador uruguaio Ondino Viera ainda estava nos “desenhos de montagem” do assombroso “Expresso da Vitória”, que começaria a entrar nos trilhos a partir de 1944, para ser uma das máquinas mais poderosas do futebol mundial, pelos próximos oito anos. Como seria normal, para o torcedor carioca, o Vasco abriu 3 x 0, com Villadoniga (2) e Nino. Não fazia mais do que a sua obrigação. No entanto, aos 30 minutos do primeiro tempo, um nordestino magrinho, com uma cabeleira invocada, repartida pelo lado esquerdo, foi lançado, como se fosse dotado de um motor a propulsão a jato. Chegou legal à rede! E, com 3 x 1, terminou a etapa.
A segunda parte da surpresa veio no segundo tempo. Aos dois minutos, Valfredo encostou o Leão no placar: 2 x 3. Aos 6 e aos 7, em outros dois grandes lances, Ademir virou a história da partida: Sport 4 x 3. Surpreendente! Aos 18, Nino colocou a casa em ordem: 4 x 4. Pensavam os vascaínos, que não esperavam ver Pirombá escrevendo o placar final em Sport 5 x 4, aos 27 minutos.
Só poderia ter sido uma enorme “zebra”, termo que só viria a existir duas décadas depois. Então, o Flamengo, com Zizinho, chamou o Sport para um novo desafio. Este se deu em 4 de março e o “Urubu” foi traçado pelo Leão: 3 x 1, no mesmo estádio. Ademir não visitou o filó daquela vez, tendo isso ficado por conta de Pirombá (2) e de Beressi.
Rolou, então, a corrida cruzmaltina pela futebol do artilheiro pernambucano. Como Ademir era estudante universitário, em Recife, a sua mãe – Otília Menezes – só aceitava vê-lo sair de casa com matrícula garantida em uma faculdade carioca. Não queria vê-lo só “doutor em gols”. Fácil, para o Vasco. Afinal, o seu presidente, Cyro Aranha, era irmão do ministro das relações exteriores, Osvaldo Aranha. Jogo para ganhar nos nos bastidores. Então, os cartolas vascaínos colocaram 40 contos de reis na mão do “Coronel” Menezes, primeiras luvas pagas no futebol brasileiro, e mais 800 ao Sport, e levaram o craque.
Rolou, então, a corrida cruzmaltina pela futebol do artilheiro pernambucano. Como Ademir era estudante universitário, em Recife, a sua mãe – Otília Menezes – só aceitava vê-lo sair de casa com matrícula garantida em uma faculdade carioca. Não queria vê-lo só “doutor em gols”. Fácil, para o Vasco. Afinal, o seu presidente, Cyro Aranha, era irmão do ministro das relações exteriores, Osvaldo Aranha. Jogo para ganhar nos nos bastidores. Então, os cartolas vascaínos colocaram 40 contos de reis na mão do “Coronel” Menezes, primeiras luvas pagas no futebol brasileiro, e mais 800 ao Sport, e levaram o craque.
Voltemos ao parágrafo lá de cimão. Nele, a galera vascaína estava nas arquibancadas do estadinho do Madureira à espera do primeiro gol de Ademir, não estava? Pois bem! O juiz Rubem Pereira mandou a bola rolar. A “Turma da Colina” abriu dois gols de frente, marcados por Nino. O “Bonsuça” apertou e diminuiu, com Lindo. Mas Villadoniga voltou a folgar o Vasco no placar. E, até que, enfim, Ademir saiu para o abraço: 4 x 1 e o seu primeiro dos 301 gols marcados com 429 partidas com a camisa cruzmaltina, com a qual foi campeão carioca em 1947/49/50/52/56, além de vencedor, também, do Sul-Americano de Clubes Campeões, em 1948, no Chile e primeiro título de um clube brasileiro no exterior.
VASCO 4 X 1 BONSUCESSO valeu pelo Campeonato Carioca-1942, no Estádio Aniceto Moscoso-RJ, apitado por Rubem Pereira Leite, rendeu 10.321$300 (contos de reis). O Vasco alinhou: Valter, Florindo e Oswaldo; Figliola, Zarzur e Dacunto; Alfredo, Ademir, Nino, Viladoniga e Orlando. O BONSUCESSO foi: Maneco, Benedito e Aralton; Filuca, Bibi e Dedão; Lindo, Galego, Arnaldo, Careca e Odir.
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