O Brasil vivia os dos primeiros anos do Plano Real, com moeda forte e venda de jornais estáveis. Naquele 1996, o repórter Walter de Mattos Júnior pediu demissão do diário carioca “O Dia” e foi à Espanha, à Itália, à França e a Portugal, ver porque os respectivos jornais “Marca”, “Gazetta dello Sport”, “L´Equipe” e “A Bola” vendiam tão bem – o italiano chegava a 500 mil exemplares, por tiragem. Viu, anotou tudo e só descarto textos longos. Imaginou o “Lance’, atual principal jornal esportivo brasileiro, bem moderninho, vendendo mais de 100 mil exemplares por dia. Em suas páginas, nada de velharias. Mas, sim, novos rumos, para loucos por futebol, principalmente.
O Vasco de Edmundo (C) fez o " Lance" vender 82 mil exemplares após este jogo |
Com uma redação no Rio de Janeiro e uma outra em São Paulo, a desta vendia 70% da produção, pois os cariocas tinham várias opções de cadernos de esporte. Em dezembro de 1997, as vendas cresceram bastante, com a chegada das finais do Campeonato Brasileiro. E aproximou-se dos 100 mil jornais vendidos diariamente, em 20 de dezembro, quando o Vasco conquistou o título de campeão brasileiro, no Maracanã: 82 mil exemplares foram comprados pela torcida – 100 mil diários só a parir de maio de 1999, depois daquela força da galera cruzmaltina
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