Na década-1950, os jogadores vascaínos ficavam "elegantérrimos" para viajar. O cuidado com a boa aparência era uma norma, rigorosa, em São Januário. O clube comprava o melhor tecido e contratava os melhores alfaiates do Rio de Janeiro para deixar a rapaziada nos trinques.
Na foto acima, de 1959, você vê os goleiros Amauri, Miguel e Barbosa, que disputavam a preferência do treinador Dorival Knippel, o apelidado Yustrich, que fora, também, goleiro cruzmaltino – durante a temporada de 1944.
O veterano Barbosa, em final de carreira, é o da direita da foto . O do meio, Miguel, ainda era visto como “grande promessa”, embora já tivesse se revezado com o veteraníssimo Moacyr (considerado melhor camisa 1 da história vascaína), durante os compromissos de 1958, quando Vasco ganhou tudo o que disputou. Enquanto isso, o da esquerda, Amauri, estava na Colina, emprestado, pelo Botafogo, com o Vasco negociando a sua contratação, em definitivo.
Na foto à direita, estão Almir e Dario, também prontos para mais um embarque. Naquele 1959, o Vasco viajou por 11 cidades brasileiras e oito europeias, o que deu mais de 30 embarques. Na ocasião
Quanto aos bem cortados e elegantes ternos da rapaziada vascaína, eles foram substituídos, atualmente, por camisetas muito comuns, usadas por adolescentes. Por aqueles anos-1950, principalmente durante o governo do presidente Juscelino Kubitscheck, a elegância era sinônimo, retrato de um Brasil novo. Produtos nacionais, de algodão, eram mais respeitados do os sintéticos franceses. Se bem que as limitações vindas da época da II Guerra Mundial à importação de tecidos e roupas prontas ajudaram muito aos que faziam a moda Brasil. Vestir-se bem, sobretudo de algodão, era a recomendação do presidente JK. E isso tornou-se obrigatório para quem queria viver na moda, como os jogadores do Vasco, que desfilavam elegância pelos aeroportos do país e do exterior
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