Por aquela época, a Rádio Sociedade da Bahia
tornou-se uma das primeiras no país a instalar transmissores de 50 kilowatts.
Também, partiu para as ondas curtas, com dois transmissor de 10 kilowatts, cada
um. O mundo poderia, então, ouvir as notícias da economia, da sociedade, da
poesia e da música baiana, entre outros itens.
A inauguração muito festiva dos transmissores terminou sendo o
maior acontecimento estadual durante os três últimos dias de 1956, levando a
Salvador caravanas de colunáveis do Rio de Janeiro e de São Paulo, como já havia
ocorrido, há pouco tempo, quando da inauguração da nova sede do Banco da Bahia.
A madrinha dos aparelhos foi a primeira dama
Tsyla Veloso de Carvalho, que recebeu uma corbeille, entregue por Atahis
Carvalho, e foi agraciada, ainda, por uma jóia oferecida pelos Associados. De sua parte, o prefeito de Sano
Amaro da Purificação, Manoel Marques, presentou convidadas com pulseiras de
balangandãs da Bahia.
Dentro
das comemorações, o governador Antônio Balbino recepcionou e ofereceu um jantar
aos convidados no Palácio da Aclamação e discursou durante a inauguração da aparelhagem transmissora, no
subúrbio de Água Comprida, onde o paraninfo foi Paulo Guzzo, presidente do
Instituto Brasileiro do Café.
OBS: Fotos reproduzidas da revista "O Cruzeiro", sem constar o nome do fotógrafo.
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