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sábado, 28 de abril de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - JORNAL DA BAHIA FAZ VISITA AO BANCO DA BAHIA


  O 1º de julho de 1953 foi de festa para o mundo financeiro de Salvador. Inaugurava-se o novo (e moderno) edifício do Banco da Bahia, projetado pelo arquiteto Paulo Antunes Ribeiro e enriquecido por marinas de Giuseppe (José) Pancetti (retratando praias baianas), dois murais de Carybé (decorando o restaurante e a sala diretora da Usina Cinco Rios),  e painéis de Cândido Potinari, tendo por temática chegada de Dom João Sexto ao Brasil.   
Clemente Mariani ouve o discurso empregado do banco
Por decreto imperial, o Banco da Bahia foi instalado, em 1858, com capital inicial de quatro mil contos, aumentados, no mesmo período, para oito mil e, em 1881, par 12 mil contos. Compartilhava, com o Banco do Brasil, o status de banco emissor, o que era uma exceção naquele mercado.
  Em 1860, quando a crise financeira que vinha desde 1850 quebrou 150 firmas, em Salvador, apenas aqueles dois bancos mantiveram as suas estabilidades. Chegado um novo século, em 1943, o Banco da Bahia instalou agência no Rio de Janeiro e passou por uma reforma, comandada, desde 1942, pelo presidente da casa, Clemente Mariani, que conseguiu aumentar o capital do banco para 15 milhões de cruzeiros, que se transformaram em 120 milhos de capital integralizado, em 1953, com mais de 20 milhões em reservas líquidas  e mais de 700 milhões em depósitos.
O som da voz er do violão de Dorival  
 A inauguração da nova sede do Banco da Bahia foi o maior acontecimento social da  Salvador da época. Construído no mais moderno estilo da década-1950, o prédio recebeu mármore, alumínio, vidro e materiais os nobres que predominavam e deixaram a sua arquitetura representando uma das mais belas dos edifícios brasileiros. Dois aviões fretados levaram convidados para a inauguração.
Em 1967, a família Mariani criou o Banco da Bahia Investimentos S.A e encarou uma forte concorrência com o Banco Econômico, corrida nada boa para os dois lados e que levou os Mariani a venderem a sua parte de varejo para o Bradesco. Já em 1998, o  Banco da Bahia fundiu-se com o Banco da Bahia Investimentos, fazendo nascer o Banco BBM.    
                                FOTOS REPRODUZIDAS DA REVISTA "O CRUZEIRO"


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