Em
1955, quando o torcedor ainda chorava mais uma escorregada do escrete brasileiro
em uma Copa do Mundo, na de 1954, ninguém apostava que o time de 1958 pudesse criar uma
nova história para a bola canarinha. Mas a turma de Gilmar, Djalma Santos,
Bellini, Orlando, Zito, Nílton Santos, Garrincha, Didi, Vavá, Pelé, Zagallo, Joel
Martins, Dino Sani, Dida e Mazzola aconteceu.
Por
aquela época, o Brasil contava cerca de 65 milhões de almas, das quais apenas
3% delas - dois milhões - tinham o privilégio de assistir lances dos gols marcados
na Suécia, via telejornais cinematográficos e TV, uma semana depois do
acontecido. A rapaziada que se virasse com a imaginação propulsionada pela
narração dos “speakers” esportivos das
emissoras de rádio.
Como o torcedor só contava com uma revista de
circulação nacional, a “Manchete Esportiva” - do empresário Adolpho Bloch - o
humor que viajava longe para divertir o desportista saía do traço de Fritz,
abordando as mais diversas modalidades. A Copa do Mundo-1958 rendeu bons
momentos. Por sinal, na época da viagem da rapaziada, ele produziu uma charge em
que era obrigado a embarcar no avião que levaria os nossos atletas ao Mundial. Riscava
o retrato do descrédito pelo nosso futebol, devido aos tropeços de 1950 e de
1954.
Nesta charge que você confere aqui, para a coluna “Esporte
que ri”, da Manchete Esportiva N ... de...., os participantes de uma maratona
aquática correm para ver duas garotas na praia, deixando o ponto
de chegada lá atrás. AGUARDAR CHARGE
NOVAES
NOVAES
Cartunista, ilustrador, caricaturista e artista plástico, filho do chargista Otávio (Última Hora), entre tantas vertentes, Novaes já trabalhou para a Folha da Tarde, Jornal da Tarde e Gazeta Mercantil, pela qual publicou charges, por 17 anos, além de ilustrações e bico de pena.
Em seus últimos tempos de Gazeta, Novaes fazia, também, duas charges semanais para o Jornal do Brasil. Ela já participou, também, de várias publicações, como Pasquim 21, Bundas e revista Galileu, entre outras, além de ter passado duas temporadas publicando uma página de humor na revista Forbes. Muito da sua arte pode ser vista em seu blog (ver abaixo)
Otavio Novaes de Oliveira nasceu em 18 de março de 1954, em São Paulo, e começou a sua trajetória no jornal Notícias Populares, com tiras policiais, em rodízio com seu pai, época em que criou o personagem Satanésio. Em 1976, passou para a Folha da Tarde e por lá ficou até 1990. Nela criou a tira Sir Ney, com a qual ganhou os prêmios HQMix (melhor álbum de humor), e Angelo Agostini (melhor roteirista de humor). Além de ser homenageado pela AQC, recebendo a medalha Ayme Cortez, de mestre do quadrinho nacional.
Ultimamente, Novaes publicou cartuns e charges na revistas Viração e ensinou em uma oficina de charges para a Agência Jovem de Notícias. Na TV Cultura, fez, diariamente, charge animada sobre esportes. Como artista plástico, participou de diversas exposições individuais e coletivas.. Contatos: novaes.charge@hotmail.com
CHARGE REPRODUZIDA DA PÁGINA 20 DA REVISTA TÊNIS N 7 DE ABRIL/MAIO DE 1978, DA KOCK TAVARES EDITORA LTDA.
CHARGE REPRODUZIDA DA PÁGINA 20 DA REVISTA TÊNIS N 7 DE ABRIL/MAIO DE 1978, DA KOCK TAVARES EDITORA LTDA.
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