- O que você sabe
sobre a amizade entre os nossos países?
- O Brasil é filho
de Portugal.
- Qual dos dois é o mais rico?
- O Brasil.
- Porque?
- Nunca ouvi dizer
que Portugal tem cerveja que ofereça prêmios. O meu pai já ganhou 20 contos de
reis.
- Do seu ponto de
vista, putinho, você está certo.
2 - O
presidente Antônio Almeida foi uma autêntica máquina de fazer discursos, no Rio
de Janeiro. Onde ia, mandava o verbo rolar, sem pena dos ouvidos dos presentes.
Passadas 35 temporadas de sua visita ao Rio de Janeiro, a prefeitura da cidade
o homenageou, colocando o seu nome em uma praça na Esplanada do Castelo. Por
iron ia do destino, só houve um discurso naquele dia.
3 – A
corrida presidencial rolava, em 1959, entre o candidato Jânio Quadros, da
UDN, e o marechal Henrique Lott (foto), do PSD.
Perto do pleito, o representante Bernardes Filho, do Partido Republicano-PR,
telefonou para a residência do militar e não foi atendido. Um major assessor de
campanha que o atendeu respondeu que o homem não poderia atender porque estava rouco
e pronto para dormir.
4 –
Quando fazia os últimos comícios, pelo interior paulista, Lott conversava com o
deputado Ulysses Guimarães, quando um
eleitor o indagou se ele já se sentia ganhador daquela eleição. Sua
respostas: “Meu filho, você já viu mineiro perder trem, vergonha, revolução e
eleição?” Lott perdeu, pois os votos do PR lhe fizeram muita falta. Ficou rouco
e foi dormir e hora errada.
5 – No
dia 30 de setembro, vésperas do pleito presidencial de 3 de outubro, o presidente
Juscelino Kubitscheck marcou uma fala ao país, por uma cadeia de rádios e TVs,
a fim de dizer que cumprira as 30 metas prometidas, além de deixar o pais em
completa normalidade democrática. Dias depois, houve o batismo de um Boeing
707, da Pan-American, no aeroporto de Brasília. JK convidou Dona Coracyh Uchoa,
a esposa de Israel Pinheiro, seu tocador de obras, para o batismo do
avião. Como ela quebrara a garrafa de
champanhe com muita rapidez, os fotógrafos pediram um bis mais lento. Então,
ele gritou: “Madrinha, bata mais devagar no menino!”
6 – A
proximidade do pleito presidencial de 3 de outubro de 1959 não deixou de
incluir uma visita do candidato do governo pessedista, o marechal Lott, ao
presidente Juscelino Kubitischek. Acompanhado do seu colega de chapa e
petebista João Goulart, um otimista Lott
foi recebido pelo estado-maior da coligação PSD/PTB, vários ministros,
senadores, dezenas de deputados, representantes de comitês partidários e pelo
governador do Rio de Janeiro, Roberto Silveira. Malandramente, a imprensa fez
manchete sacaninha, dizendo o
equivalente a “Lott põe os pés no
Palácio da Alvorada – mas foi só naquele dia. Nas urnas, o inquilino da casa
ficou sendo Jânio Quadros.
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