Vasco

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domingo, 15 de março de 2020

PALESTRINOS NA ESQUINA DA COLINA

  Vascaínos e palmeirenses (antes, palestrinos) formaram grande amizade nos tempos do amadorismo, quando o rival não contava que, futuramente, teria de trocar de nome, por conta da II Guerra Mundial, já que italianos eram inimigos e o clube paulistano nascu em colônia italiana. No rol dessa amizade, inclui-se uma ajuda  da  ao Palestra Itália, na compra do terreno onde o clube construiu o se patrimônio. 
Entre 28 de setembro de 1924 e 31 de dezembro de 1929, os dois “chapinhas” se encontraram por oito vezes, amistosamente, com duas vitórias para cada lado e quatro empates – o maior escore foi vscaíno, 4 x 0, em 18 de dezembro de 1927. Chegado o profissionalismo, o equilíbrio prosseguiu, por mais 15 jogos com oito igualdades no filó. “Vitoricamente”, os crumaltinos ficaram devendo uma (3 x 4), nessa história que vai até 18 de agosto de 1940.
Enquanto rolava a II Guerra Mundial, o Vasco virou o “placar desta batalha”, com três triunfos  e dois empates, entre 14 de fevereiro de 1943 e 18 de julho de 1945,  dois meses e um “time de dias” (11) após a rendição da Alemanha Nazista. Em suma: enquanto os “Aliados” venceram os nazistas, o Time da Virada virava uma outra história, de 3 x 4, para 6 x 4, durante a pugna pós-guerra. 
 O placar mais insistente desse confronto tem sido 2 x 1, já repetido em 21 oportunidades. Segue 1 x 1, em 18 vezes. Quanto às goleadas, por três ou mais bolas nas redes, já são 19, com a maior vascaína estando nos 5 x 1 do Torneio Rio-São Paulo de 1999, no Parque Antárctica, o reduto palmeirense. Em São Januário, o primeiro duelo foi em 18 de dezembro de 1927, oito meses depois da inauguração do então maior estádio brasileiro, com Vasco 4 x 0, amistosamente. No Pacaembu, que tirou da casa cruzmaltina o título de “principal” desse país, o primeiro rolou em 14 de fevereiro de 1943, terminado no 1 x 1, com Jair, que vestiu a camisa do time paulista, tempos depois,  conferindo o barbante para a galera carioca.

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