Vasco

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sexta-feira, 13 de março de 2020

ALMIRANTE SEM MEDO DA SEXTA-FEIRA 13

O presidente João Goulart discursa com audição da mulh Maria Thereza
    Foto do Comício da Central reproduzido de Correio do Brasil
 Pos é! Hoje - senhores, senhoras, belas senhoritas, garbosos rapazes e kikenautas supersticiosos - é uma sexta-feira 13. O Kike, no entanto, não liga pra isso. Prefere se ligar nos grandes lances anotados no caderninho na data trezeira.
Em 1781, por exemplo, William Herschel achou o planeta Urano. Em 1823, os cabras da peste nordestinos encararam os portugueses na Batalha do Jenipapo, às margens de um riacho xará, e a vitória foi decisiva para a independência brazuca, bem como para a consolidação do território pátrio.
O pau quebrou, também,em 1964, quando rolou  o Comício das Reformas, na carioca Central do Brasil, com as presenças do presidente da República, João Goulart, que discursou, além de Leonel Brizola, Miguel Arraes e Luis Carlos Prestes, considerados provocadores e comunistas, pelos militares.
Pelo lado mais lúdico da vida, no 13 de março de 1931, o desportistas brasileiro passou a contar como o Jornal dos Sports, para ler as glorias vascaínas. E o torcedor vascaíno anotou goleadas sobre o Fluminense, Madureira e Macaé, além de pancadilhas menores, como veremos abaixo.
No bico da cegonha, quem chegou nos 13 marcenses foi Antônio Conselheiro ((1830 a 1897),  líder religioso que provocou a Guerra de Canudos, conflito armado em que o Exército destruiu comunidade sócio-religiosa  do interior do estado da Bahia, entre 7 de novembro  de 1896  e 5 de outubro de 1897.
 Enquanto isso, no Calendário da Colina, estão assinaladas as chegadas destas feras:
Fidelis reproduzido de www.supervasco - agradecimento.
 José Maria Fidélis dos Santos, lateral-dieito que viveu entre 1944 a 2012, nascido na paulista São José dos Campos. Ficou por São Januário, entre 1969 a 1975, a tempo de ser campeão carioca-1970 e brasileiro-1974. Tinha o apelido de Touro Sentado, por ser baixinho e troncudo.  Pela Seleção Brasileira disputou  oito partidas e marcou um gol. Foi  à Copa do Mundo-1966.
Um outro lateral-direito que envergou a jaqueta da Turma da Colina foi o também paulista Rafael Pereira da Silva, nascido na Ilha Solteira, em 1980. Esteve vascaíno, de  2001/2002, tendo atuado por 17 partidas e marcado um gol. Campeão da Taça Rio-2001.
 Mais bem sucedido do que eles esteve o atacante carioca Anderson Costa, chegado ao planeta , em 1984, e revelado pelo Almirante. Integrou a turma que ficou conhecida por Geração 84, surgida nas bases da Colina e que passou quatro temporadas sem perder decisão.  Além dele, Alberoni, Morais, Wescley, Ygor e Claudemir foram alguns astros da patota.
Anderson Costa foi campeão da s Taças Guanabara e Rio e do Estadual-2003.  Durante o Brasileirão da temporada, foi escalado em 14 prélios e marcou dois gols. No de 2004, entrou em mais de 30 e cravou nove bolas na rede.
Este atacante grandalhão, com 1m88cm de altura, como profissional, entre 2002 e 2015, totalizou 72 partidas e 16 gols.  Agora, quatro placares (três deles quatrados) dos 13 do 3 anotados no caderninho:

Almir Albuquerque
VASCO 6 X 1 FLUMINENSE valeu pelo Torneio Rio-São Paulo-1958 e fez parte da campanha do título da Turma da Colina daquela edição. Rolou no gramado do Maracanã, assistido por 35.528 pagantes. Naquele dia, uma quinta-feira, o cara foi Vavá, isto é, o pernambucano Edwaldo Izídio Neto, que o Vasco foi buscar no Sport Recife, para ser cruzmaltino, entre 1952 e 1958, e marcar 191 gols com a sua camisa.
Suejeito arretad, ele mandou o goleiro tricolor buscar a bola no fundo da rede por três vezes.
 Almir Albuquerque de Morais, um outro pernambucano, também, honrou a terra.  Pela ordem, os tentos cruzmaltinos saíram nestas voltas do ponteiro do cronômetro do árbitro Eunápio de Queriroz: Vavá (27 min);  Rubens (40); Vavá (60 e 71) e Almir (89). Treinado por Francisco de Souza Ferreira, o ex-jogador cruzmaltino Gadim, o Vasco alinhou: Hélio; Paulinho e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Almir, Vavá (Wilson Moreira), Rubens (Roberto Pinto) e Pinga. 
  
VASCO 1 X 0 FLUMINENSE significas que  não ficou só na citada acima as vitórias vascaínas sobre os tricolores, nos 13 de março. Em 1988, houve esta, pela Taça Guanabara, em um domingo, no Maracanã, diante de 33.501 pagantes. Wílson Carlos dos Santos apitou e Geovani (10 min) acertopu a rede. Comandado por Sebastião Lazaroni, o time do dia aumentou a freguesia do rival às custas de: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Lira; Zé do Carmo, Geovani e Bismarck; Mauricinho (William), Vivinho e Romário.
  
O atacante Bernardo, fotografado por www.vasco.com.br,
fez ais de 100 jogos pela Turma da Colina 
VASCO 4 X 2 MADUREIRA, no domingo 13 de março de 2011, foi o que os torcedores vascaínos chamaram por goleada leve.  Valeu pela terceira rodada da Taça Rio, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda-RJ, apitada por Wagner do Nascimento Magalhães e assistida por 3.857 pagantes.
 A festança nas redes teve Bernardo (39, 67 e 87) sendo o tal - Fellipe Bastos (45) fechou a conta. Ricardo Gomes era o treinador e time vascaíno tinha esta rapaziada: Fernando Prass; Fagner, Cesinha, Dedé e Ramon; Eduardo Costa, Rômulo, Felipe (Jéferson) e Bernardo (Fellipe Bastos); Éder Luís  e Elton (Leandro).

VASCO 4 x 0 MACAÉ, em uma quinta-feira, foi do segundo turno do Campeonato Estadual, em  São Januário, com o quatrante da Turma da Colina assistido por 3.245 pagantes
O engate desta quarta, embora o sacode tenha rolado em uma quinta-feira, foi a direção de Agnaldo Xavier Farias, pela Taça Rio, em São Januário.
Morais (13 e 84 min), Alan Kardec (57) e  Edmundo Animal (77) foram os derrubadores do Maca, sob a guia de Alfredo Sampaio, que escalou: Tiago; Wagner Diniz, Jorge Luís; Vilson e Calisto; Jonílson, Leandro Bomfim (Amaral), Morais e Alex Teixeria (Villanueva); Edmundo (Souza) e Alan Kardec.


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