Vasco

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terça-feira, 31 de março de 2020

DIZEM QUE TODO MUNDO QUER SER DOIS

    O 31 de março é uma data que são duas. Explica-se: pelo calendário gergoriano, o 90º dia. Quando é bisexto, torna-se o 91º, como hoje. Ele tem grande importância em São Januário, porque nele foi marcado o primeiro gol olímpico que se tem notícia no futebol brasleiro. E valeu caneco nas prteleiras da Colina. Confira outros fatos marcantes na data, para visitarmos, depois, os feitos do Almirante:  

1889 – inaugurada, na fancesa Paris, a Torre Eiffel, projetada por Gustave Eiffel; 1892 – generais brasileiros assinam Manifesto dos 13, contestando legitimidade do governo e condenando altitudes do presidente Floriano Peixotos diante de rebeliões estaduais. E pedem novo pleito para a Presidência da República; militares brasileiros descontentes com o governo do presidente João Goulart partem para golpe de estado, que dura 21 temporadas.

Nascem nos 31 do 3: o filósofo francês Renê Descartes (1596 a 1650); o diplomata também francês Gustaf Mauritz Armfelt (1757 a 1814); em  1935, o músico norte-americano Herb Alpert, quje fez muito sujcesso no Brasil, pela década-1960, com a sua banda Tijuana Bras; em 1945, Alcindo Freitas, maior goleador da história do Grêmio Porto-Alegrense-RS.

Reprodução de capa de disco de vinil
 Enre atletas que vetiram a jaqueta do Vasco da Gama o nascido na data foi Urubatão Calvo Nunes (1931 a 2010). Ele jogou três partidas, integrando o Combinado Vasco/Santos, na disputa do Torneio Morumbi, em 1957. Nascido no 31 de março de 1931, no Rio de Janeiro, foi cria do Bonsucesso e , depois, defensor e treinador santista. Cofira as atuações dele com camisa cruazmaltina e as formações:

 19.06.1957 -  Vasco-Santos 6 x 1 Belenenses-POR: Wagner, Paulinho de Almeida, Bellini, Ivan; Urubatão, Brauner; Iedo (Artoff), Pelé, Álvaro, Jair (Valdemar), Pepe; 22.06 -  1 x 1 Dínamo Zagreb –IUG: Wagner, Paulinho de Almeida, Bellini, Ivan; Urubatão, Brauner; Iedo (Artoff), Pelé, Álvaro, Jair (Valdemar), Pepe; 265.06 -  1 x 1 Flamengo: Manga, Paulinho de Almeida, Bellini, Ivan; Urubatão, Brauner; Iedo (Pagão), Pelé, Del Vecchio (Pepe), Jair, Tite.iera usouapitada por que valera o título, com o time-base do teinador uruguaio Ondino Viera sendo: Barbosa, Rubens e Sampaio; Ely do Amparo (Alfredo), Dino (Nílton/Moacir) e Jorge; Santo Cristo, Djalma, João Pinto, Elgen e Friaça.

Agora, vamos ao que está anotado no caderninho do glorioso Almira:.

 VASCO 1 X 0 WANDERERS - O jogo do gol olímpico, marcado por Sant´Anna - aparece escrito Santana, também, em revistas antigas - foi a brasa do 31 de março de 1928. O tento saiu, aos 15 minutos, quando o atacante cobrou o que era chamado por corner, tempo em que o vocabulário inglês ainda era muito usado no futebol brasileiro. O prélio, amistoso, em São Januário, apitado por Edgard Gonçalves, marcava a inauguração de refletores no estádio, que repórteres calcularam ter recebido cerca de 50 mil desportistas. O inglês Harry Welfare era o treinador vascaíno e escalou: Valdemar, Hespanhol e Itália; Brilhante, Nesi e Lino; Paschoal, Russinho, Bolão, Thales e Sant´Anna.
 DETALHE: vários historiadores consideram este o primeiro real jogo internacional vascaíno, tendo em vista que o de 2 de dezembro de 1923 fora contra um combinado reunindo jogadores do Bonsucesso-RJ e resrvas do uruguaio Universal.   

VASCO 2 X 1 BOTAFOGO - Estreia no Tormnei Relâmpago-1945, da Federação Metropolitana de Futebol, reunindo os times cariocas mais fortes da hora – Vasco, Flamengo, Botafogo, Fluminense, América e São Cristóvão –, em turno único. O pega daquele 31 de março rolou no estádio das Laranjeiras, com dois gols de Elgen (31 e 54 min) e vitória com virada de placar. Era um sábado, Nacyr de Souza apitou e Ondino Viera escalou: Barbosa, Augusto e Rubens; Berascochea, Nílton e Victorino; Santo Cristo, Moacyr, Massinha, Elgen e Chico.    

VASCO 1 X 0 FLUMINENSE - Em 1946, em novo 31 de março, o batido foi o Fluminense, por gol de Santo Cristo (52 min), valendo o caneco do Torneio Relâmpago, em partida rolada no Estádio General Severiano, apitada por Rafael Ferrentini. O treinador Ondinov Viera usou: Barbosa, Rubens e Sampaio; Moacyr II (Djalma II), Ely (Nilton) e Jorge; Santo Cristo, Moacyr, Alfredo II, Elgen e Friaça.  

VASCO 1 X 0 AMÉRICA-RJ - Prélio que  confirmou a maior categoria e o título do Torneio Inicio-1929. Quer dizer, além do Relâmpago, o Almira atirou raios, também, pra cima do latim, pois a disputa era escrita Initium.  Naquele 31 do 3, foram em quatro partidas, todas em São Januário – 0 x 0 Bonsucesso, e Vasco 1 x 0, em números de escanteios cedidos; 1 x 0 Botafogo, com gol marcado por Mário Mattos; 1 x 0 Bangu, no tento de Paschoal, e 1 x 0 América, voltando Mário Mattos à rede. Em todos os jogos, a escalação foi a mesma: Jaguaré, Hespanhol e Itália; Brilhante, Tinoco e Molla; Bahiano, Fausto, Russinho, Mário Mattos e Sant’Anna. A final teve Luíos Neves por apitador. 
Célio reproduzido
da Revista do Esporte

VASCO 2 X 1 FLAMENGO  - No 31 de março de 1966, os militares comemoravam 630 dias no poder da república brazuca. Brasília respirava autoritarismo. A capital brasileira, inaugurada, seis temporadas antes, tinha poucas diversões. Transporte coletivo era difícil, para as localidades mais distantes do seu ponto central, a Estação Rodoviária do Plano Piloto, o coração da cidade.
A comemoração balípoda foi marcada para a n oite da quinta-feira, para a Federação Desportiva de Brasília-FDB inaugurar os refletores do Estádio Nacional, que passou a ser Pelezão, em homenagem ao "Rei do Futebol", após a Copa do Mundo de 1970. Por aquela época, os campeonatos locais de futebol eram amadores. Só quando grandes clubes do Sudeste visitavam a terra o desportista candango tinha bom motivo para ir ao estádio.
  Para a inauguração dos refletores da sua casa, a FDB convidou Vasco da Gama e Flamengo. A Turma da Colina, treinada por Zezé Moreira, chegava ao Planalto Central do país com a fama de campeão do Torneio Rio-São Paulo (empatado com Santos, Botafogo e Corinthians - não havia datas para decisões, porque a Seleção Brasileira iria treinar para tentar o tri, durante a Copa do Mundo da Inglaterra, algo que interessava muito aos militares no poder. 
 Célio deu luzes ao placar, aos 35 minutos, cobrando pênalti, e aos 54. O time formou com: Amauri (Silas); Joel (Gama), Brito  (Caxias), Ananias e Hipólito: Maranhão e Danilo Menezes;  William, Picolé (Zezinho), Célio  e Tião (Ronildo).

VASCO 2 X 1 BANGU - Ficou feio para a turma de Moça Bonita, como constata-se abaixo, pois a rapaziada bateu por dus vezes nos alvirrubros quando se defrontaram no último dia de março. Pelo Campeonato Carioca-1968, em um domingo, sacudiu 2 x 1, no Maracanã, diante de 48.206 pagantes. Armando Marques apitou e Silvinho (10 min) e Adílson Albuquerque (85) jogaram bola na cacapa. Paulinho de Almeida era o chefe desta rapaziada: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Lourival; Buglê e Danilo Menezes; Nado, Nei (Adilson), Bianchini e Silvinho.
Repropdução da coleção de
cards do Kike

VASCO 3 X 2 BANGU - A segunda paulada na mesma data aconteceu durante a última rodada da Taça Guanabara-1976, uma quarta-feira:  3 x 2, em  São Januário, com apito de  Manuel Espezim Neto e assistência de 8.148 desportistas, que puderam conferir mais uma virada do Time da Virada. Naquela tarde, até o zagueiro Abel Braga, que não era disso, foi à rede (18u min_) empatar a pugna. Sérgio Cosme (61, contra), desempatou Luis Fumanchu (84) definiu o escore. Rapazes da virada: Mazaroppi, Toninho, Abel, Renê e Marco Antônio; Lopes e Zanata; Luís Fu­manchu, Dé (Jair Pereira), Roberto Dinamite e Luís Carlos.

VASCO 1 X 0 MACAÉ-  Ficou tudo magrinho neste jogo: placar, público (4.813 pagantes) e 5.635  presentes) e renda (R$ 44.921,00). Valeu pela sétima rodada da Taça Guanabara-2009 e, de grande, só o estádio, o Maracanã, onde Rodrigo Pimpão carimbou a rede (12 min). O treinador Dorival Júnior mandou à luta: Tiago; Paulo Sérgio, Fernando, Titi (Leonardo) e Ramon; Amaral, Mateus, Enrico e Alex Teixeira (Milton Benítez); Rodrigo Pimpão e Elton (Edgar).

VASCO 3 X 1 ASA-AL - A moçada, meramente, cumpriu com a sua obrigação, naquela noite de uma quarta-feira, vencendo os alagoanos, de Arapiraca, pelas oitavas-de-finais da Copa do Brasil-2010, no estádio da Rua General Almério de Moura, fundos com a São Januário. O paulista Wilson Luiz Senene apitou e o decepcionante público foi até 1.272 pagantes. O comandante do time vascaino era o ex-zagueiro Gaúcho e os seus goleadores foram. Elton (18 e 66 min) e Magano (71). Todos da turma foram: Fernando Prass; Elder Granja, Thiago Martinelli, Titi e Márcio Careca (Ramon); Nilton, Rafael Carioca, Souza e Philippe Coutinho (Rodrigo Pimpão); Dodô e Elton (Magno).  

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