The Secrerte, no Lado A, ficou pequeno... |
Entre 1895 e 1948, rolavam no mercado musical os discos com
78 rotações por minuto (rpm), com invenção atribuída a Emil Berliner. Foram fabricados em vários
materiais, como celuloide (tipo de plástico) ebonite (borracha
vulcanizada) e de derivados da mistura de cera de carnaúba com a goma-laca.
A partir de 1948 - 21
de junho, nos Estados Unidos, pela Columbia Records, e de 31 de agosto, na
Europa, via a alemã, pela Deutche Grammophon -, os chamados bolachões começaram a ser substituídos
pelo disco de vinil, que tem paternidade atribuída ao norte-americano Peter
Carl Goldmark.
Inicialmente, com 25 centímetros de diâmetro, aumentados,
depois, para 30 cm, pesavam de 120 a 180
gramas e rodavam músicas por até 30
minutos, na ponta de uma agulha.
O vinil ainda rola por
aí, por conta de colecionadores e e dos DJ animadores de festa, que produzem
efeitos sonoros nas músicas. Os mais famosos, são caríssimos, em relação ao CD
(compact disc), que ocupou o seu espço a partir de 1º de outubro de 1982, no Japão,
lançado pela parceira Philips e a Sony.
Nos tempos do vinil,
surgiram os LP (Long Play) e os compactos duplos (quatro músicas) e simples (duas), este a base das paradas de sucesso
radiofônicos, por serem os mais vendidos.
Por eles, as gravadoras divulgavam a chamada música de trabalho, projetada para ser o gande sucesso de quem, quase sempre, lançaria um
LP, com 12 músicas, na maioria das vezes.
...diante do sucesso de Estúpido Cupido, do Lado B. |
A gravadora Odeon, ainda usando o formato 78 rpm , prensou o rockabilly The Secret como lado nobre, e nem teve tempo de arrumar o erro. Celly aconteceu por todo o Brasil, virou rainha da juventude e ganhou programa na TV Record-SP (a Globo da época), grande março de divulgação do rock no país.
Por aquele tempo de 1959, estava surgindo Renato e Seus Blue Caps, no Rio de Janeiro. Em 1964, quando o grupo se apresentavam no programa roqueiro de TV, do apresentador Carlos Imperial, este chegou pra Renato Barros, mostrou um compacto dos Beatles, com uma música marcada, e pediu pra ser feita uma versão que abriria os trabalhos do dia seguinte.
Renato não sabia
inglês e nunca ouvira falar dos Beatles. Como a música jovem brasileira corria muito atrás do broto a conquistar, ou com quem o namorado brigara, ele
fez Menina Linda, ouvindo a
beatlmaníaca I should have known better.
Menina Linda entrou como segunda música deste LP |
Menina Linda, que não etava prevista para o primeiro LP da rapaziada pelo selo CBS - Viva a Juventude - teve de entraró entrar. E puxou as vendas. Tornou-se um verdadeiro hino da música jovem brasileira.
Até hoje, Renato e Seus Blue são obrigados a toca-la nos finais de todos os seus shows – sim, eles ainda estão na estrada e já são o grupo instrumental-vocal mais antigo do planeta – com a ajuda de uma Menina Linda do Lado B.
Até hoje, Renato e Seus Blue são obrigados a toca-la nos finais de todos os seus shows – sim, eles ainda estão na estrada e já são o grupo instrumental-vocal mais antigo do planeta – com a ajuda de uma Menina Linda do Lado B.
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