Reserva de Djalma Santos, durante a
Copa do Mundo-1962, no Chile, o lateral-direito Jair Marinho, passou pelo
Vasco, em 1967. Depois de consagrar-se pelo Fluminense (1954/1963), ele foi
defender a Portuguesa de Desportos (1964/1965). No mesmo 1965, mudou-se para o
Corinthians. Mas não tirava a cabeça do RJ, por ser proprietário de cinco
imóveis alugados, em Niterói, e não tinha ninguém para fazer as cobranças aos
inquilinos. Nada como ter amigos na praça. Ao
tomar conhecimento dos problemas do seu jogador, o treinador Zezé Moreira
negociou, com a diretoria corintiana, o empr4éstimo de Jair Marinho à “Turma da
Colina”, para que ele resolvesse a sua vida no seu Estado. E, assim, um grande
adversário tornou-se um cruzmaltino, por pouco tempo. Em 1968, já estava no
peruano Alianza Lima – encerrou a carreira, em 1970, pelo Campo Grande-RJ.
Jair Marinho de Oliveira nasceu
em 17 de julho de 1936, em Santo Antônio de
Pádua, no Rio de Janeiro. Filho de
Francisco Marinho de Oliveira e de Leonor Albino Nascimento, foi cria do Flu,
que o profissionalizou, em 1954. O meia vascaíno Lorico, no início da
década-1960, o acusou de ser um jogador violento. Talvez, por isso, o seu
apelido era “Jacaré”, por ser “mordedor”. Jair Marinho tinha uma altura boa para os
laterais-direitos do seu tempo, 1m70cm. Jogava quase sempre pesando 74 quilos,
mas enrolava-se muito com a balança, que cobrava-lhe manter a cintura na marca
dos 85cm. Com cabelos castanhos e professando a religião católica (devoto de
Nossa Senhora das Graças e de São Jorge), ele confessava-se adorador de praia e
de cinema. Ele disputou cinco jogos pela Seleção Brasileira, sem marcar gols.
Aliás, só marcou dois em sua carreira: um pelo Fluminense e o outro pelo
Corinthians.
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