A Seleção Brasileira sofreu, hoje, no Mineirão, a mairo goleadas de suas história centenária: 1 x 7 ante a Alemanha, pelas semifinais da 20º Copa do Mundo. Foi o maior placar registrado nesta altura da competição e que fez o time visitante ultrapassar os canarinhos em números de gols marcados e presenças em finais de Mundiais (8 x 7).
O placar é o quinto maior das Copas – os mais elásticos são Hungria 9 x 0 Coreia do Sul (1954). Iugoslávia 9 x 0 Zaire (1974) e de Hungria 10 x 1 El Salvador (1982) – e representou, também, a pior derrota de um país anfitrião – México 1 x 4Itália (1970) África do Sul 0 x 3 Uruguai (2010) eram os anteriores.
Antes do vexame de hoje, as maiores goleadas sofridas pela Seleção Brasileira haviam sido: 18.09.1920 - 0 x 6 Uruguai, pelo Campeoanto Sul-Americano e 15.01.1939 - 1 x 5 Argentina, pela Copa Roca. Vejamos como foi a ragédia.
PRIMEIRO TEMPO
Organização, disciplina tática, troca de passes, marcação sob pressão e determinação. Tudo isso sobrou no time da Alemanha e faltou no brasileiro. Resultado: vocês já leram lá em cima, não é mesmo?
O Brasil começou dominando. Por três minutos. Com o atacante Bernard substituindo Neyamar, o treinador Luis Felipe Scolari, o Felilpão, abriu o meio-de-campo canarinho, pois esperava-se três volantes. O adversáro agradeceu, vendo Fernandinho nervoso e Oscar omisso. Durante os três minutos de domínio canarinho, Marcelo fez um chute ao gol, mas errou o alvo, batendo à esquerda de Neuer. Depois, David Luiz fez um grande lançamento, de 60 metros, para Hulk. Mas não deu em nada, novamente. Rola a bola e a "meiúca" nacional entro em órbita de Marte, no mínimo. Pra piorar, as bolas saíam da zaga abrasileira direto para os zagueiros alemães, pois o time não tinha saída de bola. Entregava todas.
O primeiro gol surgiu aos 10 minutos, após passe errado por Marcelo, no meio do campo. Ele até conseguiu a recuperação, matando o contra-ataque alemão. Só que cedeu escanteio, para David Luiz deixar Müller livre para abrir o placar. Pelos 12 minutos seguintes o Brasil nada fez de útil. Tocava a bola na zaga e mandava um chutão pra a frente. Aos 22, porém, Kroos escorou uma bola para Klose receber livre e bater para o gol. Julio Cesar fez defesa parcial. No rebote Klose aumentou, para 2 x 0 e tornou-se o maior artilheiro acumulado dos Mundiais, com 16 tentos, supeando Ronaldo Fenômeno, que tem 15. Em uma só Copa, a honraria e do francês Just Fontaine, com 13, em 1958.
Abrindo dois gols de frente, a Alemanha usou mais 6 minutos e 40 segundos para colocar 5 x 0 no placar. No terceiro tento, Lahm fez um cruzmento, Fernandinho errou o bote, ninguém tirou a bola e Kroos que vinha de trás, bateu e fez 3 x 0. A seguir, Fernandinho perdeu bola dominada para Khedira, na entrada da área. O alemão serviu Kroos e este não desperdiçou: 4 x 0. E tinha mais: Khedira tabelou come Özil, que chutou rasteiro, pegando Julio Cesar no cntrapé: 5 x 0. Aos 31 minutos, quase sai o sexto, mas o chute de Kroos bateu em David Luiz e saiu à direita do gol. E, com 5 x 0, terminou o primeiro tempo
SEGUNDO TEMPO
O Brasil voltou com Paulinho e Ramires nos lugares de Hulk e Fernandinho. Melhorou, mostrou algum futebol e até os 10 minutos criou duas grandes chance de gol com Oscar, que chutou para fora, e Ramires, que parou em Neuer. Desua parte, a Alemanha administrava o placar e só não fez o sexto gol porque Júlio César saiu bem do gol diante de Müller. O sexto, não entanto, pintou aos 23 minutos. Schürrle recebeu a bola, livre na área, e só teve o trabalho de mandá-la à rede. Depois, fez o sétimo, quse acertando a foquilha superior direita defendida por Júlio César, após passe de Müller. Foi aplaudido por todo o Mineirão, que ainda pediu olé na Seleção Brasileira, vaiada ao sair de campo, ao final do prmeiro tempo.
CONTIRA A FICHA TÉCNICA
08.07.2014 (terça-feira) - Brasil 1 x 7 Alemanha. Copa do Mundo. Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte. Juiz: Marco Rodríguez-MEX. artão amarelo: Dante-BRA. Público: 58.141. Gols: Müller, aos 10; Klose, aos 22; Toni Kroos, aos 24 e aos 25, e Khedira, aos 28 min do 1º tempo; Schürrle, aos 23 e aos 33, e Oscar, aos 45 min do 2º tempo. BRASIL: Julio César; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho) e Oscar; Bernard, Hulk (Ramires) e Fred (Willian). Técnico: Luiz Felipe Scolari. ALEMANHA: Neuer; Lahm, Jérôme Boateng, Hummels (Mertesacker) e Höwedes; Toni Kroos, Schweinsteiger, Khedira (Draxler) e Özil; Thomas Müller e Klose (Schürrle). Técnico: Joachim Löw.
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