Irmão de craque nunca repetiu o sucesso do
mano, em São
Januário. Caso de Aires, que virou ídolo na Argentina, e de
Adílson, irmãos de Almir Albuquerque. O também atacante Cunha, irmão de Vavá,
teve uma passagem tão discreta pela Colina, que os cartola o enrolaram durante
três meses, e não renovaram o seu contrato.
Enquanto pedia Cr$ 200 mil
cruzeiros de luvas e CR$ 55 mil mensais, Cunha ouviu o recado: pegue Cr$ 35, ou
se manda. Preferiu se mandar – para o América.
O Vasco, na realidade, não
levou em consideração a sua história com Vavá. Antes de sair da Colina, Cunha
poderia ter ido para os paulistas Palmeiras, Portuguesa de Desportos, Juventus
ou Comercial de Ribeirão Preto. No entanto, o Vasco pedia Cr$ 3 milhões para
soltá-lo. E não fazia descontos. Vavá pediu para abaixaram a pedida, mas não
teve jeito. Cunha chegou até a treinar no time da “Lusa do Canindé”, juntamente
com o também vascaíno Edílson (lateral-esquerdo), que ficou por lá.
A sorte de Cunha foi que Martim
Francisco, que o lançara no time principal vascaíno, em 1961, ao chegar ao
América, dobrou os cartolas da Rua General Almério de Moura, e levou Cunha, por
Cr$ 800 mil cruzeiros. Grande desconto.
Com a jaqueta vascaína, o
centroavante Cunha sagrou-se bicampeão carioca de aspirantes-1960/1961, saindo
das duas temporadas como vice-artilheiro. Na última, marcou 10 gols, em seis
jogos. Medindo 1m69cm de altura, ele passou cinco anos como vascaíno, desde os
tempos de infanto-juvenil.
Milton Izídio Neto, o verdadeiro nome de
Cunha, nasceu pernambucano, de Recife, em 1943, e era um perigo na área. O
Taubaté-SP viu isso no amistoso de 30 de janeiro de 1961, em São Januário , quando
o garoto, então com 20 anos, balançou o filó, no 1 x 0, amistoso em que o Vasco
formou com: Barbosal, Joel, Dario e Barbosinha (Edilson);
Nivaldo e Quatis, Joãozinho (Vanderlei), Humberto, Cunha (Fernando), Roberto
Pinto e Roberto Peniche.
Durante o Tornei Rio-São Paulo, com os jogos do Vasco entre
2 de março e 22 de abril, Cunha não atuou. Mas no amistoso de 5. de maio, nos 3 x 1, sobre o América MIneiro, em Belo Horizonte ,
compareceu deixando o dele no barbaznte – Pacoti e Saulzinho, que o substituiu,
fizeram os outros. O time teve: Ita, Joel e Brito; Barbosinha e Edílson; Laerte
(Nivaldo) e Maranhão; Da Silva, Cunha (Saulzinho), Pacoti e Pinga. Técnico:
Martim Francisco.
Enquanto pedia Cr$ 200 mil
cruzeiros de luvas e CR$ 55 mil mensais, Cunha ouviu o recado: pegue Cr$ 35, ou
se manda. Preferiu se mandar – para o América.
O Vasco, na realidade, não
levou em consideração a sua história com Vavá. Antes de sair da Colina, Cunha
poderia ter ido para os paulistas Palmeiras, Portuguesa de Desportos, Juventus
ou Comercial de Ribeirão Preto. No entanto, o Vasco pedia Cr$ 3 milhões para
soltá-lo. E não fazia descontos. Vavá pediu para abaixaram a pedida, mas não
teve jeito. Cunha chegou até a treinar no time da “Lusa do Canindé”, juntamente
com o também vascaíno Edílson (lateral-esquerdo), que ficou por lá.
A sorte de Cunha foi que Martim
Francisco, que o lançara no time principal vascaíno, em 1961, ao chegar ao
América, dobrou os cartolas da Rua General Almério de Moura, e levou Cunha, por
Cr$ 800 mil cruzeiros. Grande desconto.
Com a jaqueta vascaína, o
centroavante Cunha sagrou-se bicampeão carioca de aspirantes-1960/1961, saindo
das duas temporadas como vice-artilheiro. Na última, marcou 10 gols, em seis
jogos. Medindo 1m69cm de altura, ele passou cinco anos como vascaíno, desde os
tempos de infanto-juvenil.
Milton Izídio Neto, o verdadeiro nome de
Cunha, nasceu pernambucano, de Recife, em 1943, e era um perigo na área. O
Taubaté-SP viu isso no amistoso de 30 de janeiro de 1961, em São Januário , quando
o garoto, então com 20 anos, balançou o filó, no 1 x 0, amistoso em que o Vasco
formou com: Barbosal, Joel, Dario e Barbosinha (Edilson);
Nivaldo e Quatis, Joãozinho (Vanderlei), Humberto, Cunha (Fernando), Roberto
Pinto e Roberto Peniche.
Durante o Tornei Rio-São Paulo, com os jogos do Vasco entre
2 de março e 22 de abril, Cunha não atuou. Mas no amistoso de 5. de maio, nos 3 x 1, sobre o América MIneiro, em Belo Horizonte ,
compareceu deixando o dele no barbaznte – Pacoti e Saulzinho, que o substituiu,
fizeram os outros. O time teve: Ita, Joel e Brito; Barbosinha e Edílson; Laerte
(Nivaldo) e Maranhão; Da Silva, Cunha (Saulzinho), Pacoti e Pinga. Técnico:
Martim Francisco. (fotos reproduzidas da Revista do Esporte).
Craques do Vasco decobrem a America: irão ganhar dolares, é uma reportagem da Revista do Esporte n.105, de mazo' 11 ' 1961. Poderiam ir p os estados unidos, mas non foram pelo visto.
ResponderExcluirUma sugestão, estou fazendo um modesto fichario com perfis dos jogadores até 1970. precizamente aqueles reportados na Revista do Esporte 1959/70. Mas todos perfis son falhos ,em muitos deles non constam o nome do pais do jogadores, as vezes nem altura e nem peso. Sugeria que colocassem junto as reportagens tambem o perfil dos atletas vascainos. Um forte abraso e muito obrigado.
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