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domingo, 12 de janeiro de 2020

HISTÓRIAS DO FUTEBOL BRASILENSE. GAMA FICA 'CAMPEÃO GAÚCHO', TCHÊ!

Três vitórias e um empate contra os principais times do futebol do Rio Grande do Sul, para o apaixonado torcedor gamense, significa ter sido campeão gaúcho, sem importar temporadas alternadas dos gandes feitos. Foram estas as histórias daquelas jornadas alviverdes: 

19 de setembro de 1999 - Gama 1 x 0 Internacional-RS – 17ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, diante de 8.621 pagantes que haviam ido à casa do adversário, o Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, assistir a “recuperação” do time gaúcho, da derrota para o maior rival, o Grêmio, na rodada anterior. Há 17 anos, o Inter não ficava dez partidas do Brasileirão sem vencer, mas o Periquitão beliscou o que seria a sua volta por cima.

O triunfo gamense foi mais importante, ainda, porque o Internacional, embora não tivesse entre os dez primeiros colocados, era quase imbatível dentro do seu gramado. Além de os alviveredes candangos estarem na 20ª colocação do BR-1999, na zona de rebaixamento, com só oito pontos ganhos em dez jogos. Enfim, rolou a bol rolou e o Inter teve mais domínio e fez mais pressão. Só falhou nas finalizações de suas chances de gol. De sua parte, o Gama, bastante recuado, apelava para os contra-ataques.

No segundo tempo, o treinador gamense, Cláudio Duarte (ex-lateral do Intercional-RS), trocou o meio-campísta Kabila pelo atacante Romualdo. Já o Inter lançou o ex-gamense Anderson em seu ataque, que seguia sem direção. Então, Duarte tirou o centroavante Sorato (ex-Vasco da Gama) e o substituiu pelo meia Mazinho Loyola. Quatro minutos depois, este fez a jogada que definiu o placar. Atacou, rapidão, pela direita e cruzou para Alexandre Gaúcho, na área fatal colorada. Enciso tentrou cabecear a bola, mas mandou-a para a reder: Gama 1 x 0, fazendo o dono da casa levar fortes vaias.

O árbitro foi Edílon Periera de Carvalho-SP e o Gama alinhou: Marcelo Cruz; Paulo Henrique, Gerson, Jairo e Rochinha; Deda, Caçapa, Lindomar, Kabila (Romualdo) e Alexandre Gaúcho (Cléber Lima); Sorato (Mazinho Loyola).

22 de setembro de 1999 – Gama 2 x 1 Grêmio-RS  - assim como o Internacional, o Grêmio, também, era favoritaço para este partida da 15º rodada do Brasileirão, mesmo atuando na casa do Periquitão, o (velho e demolido) Mané Garrincha, pois o anfitrião havia perdido três dos cinco prélios jogados em Brasaília – 24.07 - 2 x 4 Corinthians; 08.08 - 0 x 1 Guarani de Campinas-SP; 28.08 – 2 x 3 Cruzeiro - e empatado dois – 18.08 0 x 0 Santos e 11.09 – 1 x 1 x Flamengo – cartel nada recomendável e fazendo do 1 x 0 Internacional, três dias antes, uma tremenda zebraça.

 Pelota rolando, sob arbitragem de Héber Robeerto Lopes-PR, os gremistas bateram na rede, aos 29 minutos. Ronaldinho Gaúcho serviu Agnaldo, dentro da grande área alviverede. Este chutou ao gol, o goleiro Marcelo Cruz deu rebote e Cleisson acertou a rede: Gama 0 x 1, placara do primeiro tempo. No segundo, o treinador Cláudio Duarte trocou o apoiador Caçapa, pelo atacante Romuldo, e o meia Mazinho Loyola por um outro atacante, Finazzi, deixando seu time mais ofensivo. Resultado: dois cruzamentos feitos por Juari para a área fatal gremista encontraram a cabeça fatal de Finazzi, que não perdoou, aos 20 e aos 35 minutos: Gama 2 x 1, de virada, por conta de: Marcelo Cruz; Paulo Henrique, Nen, Jairo e Rochinha; Deda, Caçapa (Romualdo), Lindomar e Juari; Mazinho Loyola (Finazzi) e Sorato.

16 de fevereiro de 2002 – Gama 1 x 0 Juventude-RS  -  pouca gente foi ao Mané Garrincha – público e renda não divulgados – assistir o triunfo do Periquitão sobre o time de Caxias do Sul. O jogo marcou a volta do trienador Sérgio Alexandre e a subida de cinco posições pelos alvivdrdes, da 20ª para a 15ª colocação do Brasileirão da Série A.

 Os gamenses criaram três chances de gol, durante o primerio tempo, mas ficaram pela ameaça. De sua parte, os gaúchos fecharam bem sua defesa e seguraram o anfitrião. Na etapa final, o panorama foi o mesmo, tendo o gol do Periquitão saído aos 25 minutos, de bolas paradas. Dimba levou falta quase pela intermediária, pelo lado direito do ataque do tie candango. Ele mesmo bateu, uma bomba-bomba, e acertou a rede. Foi o seu 13º tento no Brasileirão-2002, naquele momento deixando-o líder do pelotão dos artilheiros, ao lado de Rodrigo Fabri, do Grêmio-RS. Ao memso tempo, Dimba quebrou a marca de Lindomar, que era o maior goleador do Gamas em Brasileirãoes, com 12 gols. No total, juntando todas as competições da temporadas, Dimba ficava com 34 bolas nas redes. O jogo foi apitado por Jorge Rabello-RJ e o Gama mando esta rapaziada a campo: Pitarelli; Paulo Henrique, Gerson, Jairo e Rochinha; Deda, Rafael,Jackson (Nen) e Lindomar (Anderson); Romualdo e Dimba.

02 de outubro de 2002 - Gama 1 x 1 Internacional-RS – este jogo deveria ter terminado com vitória gamense, mas um erro do árbitro Cléver Assunção Gonçalves-MG tirou o mel do bico do Periquitã, no Bezerrão. Com aquilo, o alviverde candango caiu, da 19ª para a 20ª colocação do Campeanto Brasileiro da Série A.

O prélio foi prejudicado, tgmbém, pela chuva e só o Gama teve chance de gol durante a primeira etapa. Na outra fase, o Periquitão chegou a rede colorada, aos cinco minutos. Dimba conduziu a bola pela esquerda e serviu Rodriguinho, que fez cruzamento rasteiro onde ele, o “matador” gamense estava para marcar: 1 x 0. Dois minutos depois, o Inter empatou, por gol muito contestado: Daniel Carvalho fez falta clara sobre Jackson e ficou livre para cruzar e Cleiton Xavier cabeear e empatar: 1 x 1. Gama do dia: Pitarelli; Paulo Henrique, Vinícius, Jairo e Rodriguinho (Wilson Goiano); Deda, Rafael, Lindomar e Jackson; Fernando Gaúcho  (Romualdo) e Dimba, treinados por Giba, ex-jogador do Corinthians.

23 de abril de 2005 – Gama 2 x 1 Grêmio-RS  - jogo em noite de sábado, no Bezerrão, estreia do Periquitão no Campeonato Brasileiro da Série B, a  Segundona da temporada, com vitória por virada de placar. O susto começou aos três minutos e permaneceu durante todo o primeiro tempo. Na etapa final, aos cinco minutos, o atacante maranhense Maia, que havia substituído o lesionado Jonhes, empatou a pugna, com um bonito gol, encobrindo o goleiro gremista, em chute mandado da direita do seu ataque. Aos 35, Victor entrou, livre, na grande área defendida pelos visitantes e fez a galera alviverde da casa vibrar: Gama 2 x 1. Treinado por Mauro Fernandes, o Gama foi: Alencar; Patrick, Tiago, Luis Henrique e Jean; Emerson, Goeber, Wesley (Daniel) e Adriano; Victor (Cuca) e Jonhes (Maia). O árbitro foi Luiz Alberto Sardinha Bites -GO, o público de 3.822 pagantes e a renda de R$ 17.700,00.    


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