O mineiro Tostão (Eduardo Gonçalves de
Andrade) e o fluminense Gérson (de Oliveira Nunes) foram dos maiores craques do futebol
brasileiro nas décadas-1960 e 1970.Além de ganhar títulos, respectivamente, pelo Cruzeiro-MG e o Botafogo-RJ, eles integraram a Seleção Brasileira que voltou da Copa do Mundo do México, em 1970, com o seu terceiro título – os outros haviam sido em 1958, na Suécia, e em 1962, no Chile.
Por aqueles tempos setentistas, a moda não privilegiava os homens barbudos. Nem pensar!
Embora o corte de cabelo pigamaleão já estivesse ali na esquina, recém saída dos embalos beatlemaníacos do yeah, yeah, yeah, e da barra limpa Jovem Guarda brasileira, a onda ainda não embarrava melenas longas. Mas a cara deveria ser limpa – de pelos, é claro.
Com campo aberto para tirar proveito do otimismo da torcida pelo futebol tricampeão mundial, as marcas de cremes, de lâminas e de aparelhos barbeadadores disputavam o mercado com propaganda até já com clips na televisão.
A Gillette, por exemplo, lançou um reclame que ficou
famosíssimo, a da loira fatal que surgia do nada, por trás de um cara que se
barbeava, e mandava o seu recado, deixando-o viajandão.
Se você tentar lembrar da publicidade na TV de 1977, mais ou menos, passará, em seu cérebro, o filminho dizendo que um lâmina fazia "tchan", a outra tchan, e a outra tchan, tchan, than, tchan! Confere? Fez mais sucesso do que som de abertura de sinfonia do alemão Ludwig van Beethoven. Agora, lembra?
Gérson e Tostão eram boas apostas para vendas de produtos. Principalmente, o primeiro que tinha o apelido de Papagaio, por falar tanto. Chegou a alavancar as vendas de uma marca de cigarro, embora, mais tarde, a frase que falava tivesse entrado para o dicionário do politicamente incorreto. No entanto, para a publicidade, o que importava era levar vantagem, em tudo, sobre a concorrência - Gérson não gostava deperder nem em treinos.
Embora o corte de cabelo pigamaleão já estivesse ali na esquina, recém saída dos embalos beatlemaníacos do yeah, yeah, yeah, e da barra limpa Jovem Guarda brasileira, a onda ainda não embarrava melenas longas. Mas a cara deveria ser limpa – de pelos, é claro.
Com campo aberto para tirar proveito do otimismo da torcida pelo futebol tricampeão mundial, as marcas de cremes, de lâminas e de aparelhos barbeadadores disputavam o mercado com propaganda até já com clips na televisão.
A Gillette, por exemplo, lançou um reclame que ficou
famosíssimo, a da loira fatal que surgia do nada, por trás de um cara que se
barbeava, e mandava o seu recado, deixando-o viajandão. Se você tentar lembrar da publicidade na TV de 1977, mais ou menos, passará, em seu cérebro, o filminho dizendo que um lâmina fazia "tchan", a outra tchan, e a outra tchan, tchan, than, tchan! Confere? Fez mais sucesso do que som de abertura de sinfonia do alemão Ludwig van Beethoven. Agora, lembra?
Gérson e Tostão eram boas apostas para vendas de produtos. Principalmente, o primeiro que tinha o apelido de Papagaio, por falar tanto. Chegou a alavancar as vendas de uma marca de cigarro, embora, mais tarde, a frase que falava tivesse entrado para o dicionário do politicamente incorreto. No entanto, para a publicidade, o que importava era levar vantagem, em tudo, sobre a concorrência - Gérson não gostava deperder nem em treinos.
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