Esta foto de Garrincha controlando a bola com o joelho direito e usando a camisa vascaína circula bastante pela Internet. E já foi reproduzida por vários veículos de comunicação impressa. No entanto, nunca o nome do autor do ‘clic’ é mencionado.

O pior, porém, foi a publicação não identificar nenhum dos seus profissionais da fotografia pelo expediente da edição.
Em um número próximo, o 458, de 16 de dezembro do mesmo 1967, a revista expedientizou os fotógrafos Osmundo Salles, Jorge Renato, Arnaldo Campos e Dom Carlos Menezes, como os seus caras do clik. Em numerações anterior, a 418, de 11 de março, os mesmos nomes seguem no expediente, o que não ocorre mais no 466, quando são citados apenas Osmundo e Hélio Brito.
São três fotos do Mané, em duas páginas, em matéria pela qual ele avisa que não mais assinaria contato para jogar futebol, pois treinava, treinava – fez só um amistoso, em Cordeiro-RJ – e o Vasco não definia o seu futuro.
Devido aquela situação, Garrincha oferecia-se para disputar amistosos com a camisas do clube que lhe pagasse NCr$ 1 mil novos cruzeiros por apresentação. O dono do seu passe, o Corinthians, não ligava para aquilo, desde que ele não se apresentasse na capital paulista e no Rio de Janeiro. O que o clube queria era livrar-se dele.

Ele dizia poder jogar por mais três temporadas e esperava arrumar dinheiro para montar uma farmácia. Até sonhava em jogar por um clube estrangeiro.
- Os jogadores do Vasco que estiveram na Espanha e em Portugal me contaram que torcedores, jornalistas e dirigentes de clubes perguntaram por mim – contou à “RevEsp”, no que parecia ser um delírio, pois não teria a mínima condição de encarar um futebol tão ríspido como o das Europa.
OBS: o Vasco da Gama, realmente, esteve pela Europa e o continente africano, em 1966, mas não passou por Portugal, como falou Garrincha.
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