Vasco

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sábado, 29 de agosto de 2020

O VENENO DO ESCORPIÃO - 'CORONAVÍRUS' ALEMÃO NO RIO DE JANEIRO DÉCADA-1940

Fotos reproduzidas de www.fineartes; fundaçãogetúliovargas e brasilescola
 Não é de hoje que o brasileiro vive clima com ares de coronavirus, a praga surgida na décda-1930 e que voltou, em 2019, via a cidade chinesa de Ulham.
Brotinhos que iam à praia não paravam de comentar sobre ataque alemão...
 Em 1943, quando a II Guerra Mundial rolava e navios brazucas eram torpedeados pela Alemanha, os moradores do Rio de Janeiro foram obrigados a ficar em casa, com luzes apagadas, durante todas as noites. Não era uma quarentena, com a de agora, mas tinha sentido parecido, pois a policia ia atrás dos desobedientes.
 O  caminho para aquilo começou na segunda quiezena de janeiro de 1942, quando uma conferência de chanceleres pan-americanos, realizada na Cidade Maravilhosa, teve o brasileiro Oswaldo Aranha propondo ruptura de relações diplomáticas, políticas, comerciais e política com os alemães e os seus aliados italianos.
A Alemanha queria impedir a navegação brasileira rumo aos Estados Unidos e a coisa ficou mais feia . Tão horrorshow que a nossa aviação atacou submarinos deles, pelo mar de Fernando de Noronha, e eles  ameaçaram bombardear cidades litorâneas, como o Rio de Janeiro. Mas preferiram atacar embarcações – no total durante a guerra, destruiram 36 e mataram cerca de mil brasileiros – em caçadas pelo Atlântico Norte, o mar do Caribe e as costas da Bahia e de Sergipe.

ao Rioide Janeiro, levando povão a propor união nacional...
 Foi o que motivou o governo Getúlio Vargas a encampar companhias aéreas e navios alemães e italianos ancorados no Brasil e partiro pra guerra. O povo exigia. Mas enquanto exigia, rolava uma pranoia de ataques nazistas, obrigando os caariocas a ouvir sirenes, imaginar aviões e submarinos de Adolf Hitler chegando para atacar a sua cidade. Então, iniciou-se uma fase de exercícios de defesa civil, com uso de máscaras contra gás.
Assim, em 31 de agosto de 1942, o presidente Getúlio Vargas canetava o Estado de Guerra. Neste 2020, em tempos de coronavírus, em março recente, o presidente Jair Bolsonaro decretou o Estado de Calamidade Púlbica. 
 Com o povo recomendado a mudar a sua rotina, ficando sob quarentena, no Rio-1942, as autoridades determinaram (não pediram) que os residentes em edifícios e casas à beira mar (ainda haviam) trancassem as suas janelas e colocassem nelas cortinas pretas, para impedir qualquer visgo de luz capaz de sinalizar vida para a patota de Hitler.  De repente, pintava um blecaute total na então capital do país.
contra o a cruel Alemanha nazista do ditador Adolf  Hitler.
O clima de histeria por conta da ameaça naziasta só trouxe um  bem ao povo do Rio de Janeiro: a demissão do truculento, cruel e detestado Chefe de Polícia, Felinto Müller, que ameaçou atacar grupos de estudantes que poretendiam organizar protestos contra as barbárie dos alemães pelos mares e costas brasileiras. Foi preso, por ordem do Ministro ds Relações Exteriores, Vasco Leitão da Cunha, sob a acusação  de desacato à sua autoridade. Vargas apoiou a decisão e o povo ficou livro de Müller.
Getúlio Vargas queria ver o povo nas ruas, lhe apoiando. E viu.Sem os cassetetes de Felinto Müller, houve passeata estudantil, com cartazes e faixas de apoio ao governo que encarava Hitler.
 Mas o clima de horror daquele tempo de guerra provocou, ainda, quebra-querba de estabelecimentlo comerciais montados por cidadãos alemãs na capital do país, e só foi terminar quando a Alemanha se rendeu. Enfim, o Rio pôde acender todas as suas luzes durante as noites csariocas. Não era mais preciso a polícia de Felinto Mülller mandar o dono da casa apaga-las.


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