O Profexô quase ficou rouco, de tanto gritar, após o apronto final para a pugna, amanhã, no Ciará réi. Mas o Kike chegou junto e conseguiu trocar um lero com ele:
K: Profexô, o xinhô gritou demais durante o treno de hoje. Era preciso?
R: Esses meninos são novos, mas parecem terem zuvido de véa. Ninguém me izcuta.
K: Com tanto grito, pensei que o senhor fosse fã do Edvar Munch.
R: A comissão ténica ainda não me apresentou este cidadão.
K: Trata-se de um pintor alemão, que viveu entre 1863 e 1944, e pintou um quadro famoso, titulado por "O Grito".
R: Meu Grito? Gosto muito desta música cantada pelo Agnaldo Timóteo.
K: Não estou falando de é artes melódicas, Profexô, mas de artes plásticas.
R: Com este meu time é artes dramáticas.
K: Para o xinhô não viver tanto drama, gritar tanto, porque não usa um megafone, como fazia o mestre Gentil Cardoso?
R: Os caras deixavam o homem louco, e ele ainda era gentil com a rapaziada? Parece que bebe!
K: No futebol é assim Profexô: tem gente que bebe, tem gente que fabrica...! Futé-bó é uma cachaça.
P: Linhais, um dos esportes prediletos do brasileiro
K: E qual é o outro, Profexô?
R: Zoiá bunda de muié! Se a minha moçada zoiasse tanto a bola quanto zóia bumbum de moça, o meu time não estaria na rabada absoluta do campionato. Tenho time bom de butucas no trazêro delas, mas com zuvido de véa. Axim nun dá!
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