Vasco

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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

TRAGÉDIAS DA COLINA - BARBOSA

Era 1993  a Seleção Brasileira treinava, na Granja Comary, em Teresópolis, para encarar o Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo-1994 . Foi quando a rede britânica BBC, de televisão, ofereceu uma grana ao nosso goleiro no Mundial-1950, Moacir Barbosa, para entrevista-lo ao lado do então titular da camisa 1, o gaúcho Taffarel.
Barbosa, que passava por dificuldades financeiras, topou, mas a entrevista não rolou. Atribuiu-se ao treinador do escrete nacional, Carlos Alberto Parreira, ter proibido a entrada do velho arqueiro vascaíno ao treino, segundo falou-se, temendo que ele levasse fluídos nada bons à sua rapaziada. Barbosa era acusado de culpa no segundo gol levado, em Brasil 1 x 2 Uruguai, em 1950, no Maracanã, que deu o títuo aos rivais. E dizia já cumprirdo cinco décadas de pena, quando a máxima no Brasil era de 30 temporadas. Até 2000, enquanto viveu, queixou-se daquilo.

Conforme contou-se, também, com pena de Barbosa, seu antigo adversário Mário Jorge Lobo Zagallo, que era o auxiliar técnico de Parreira, conversou com ele e prometeu-lhe arrumar o pagamenteo do cachê, com a Confederação Brasileira de Futebol. Uma outra fera do futebol brasileiro, o meia Gérson de Oliveira Nunes, considerou o acontecido um “absurdo”. De sua parte, pouco depois da desfeita, Barbosa mudou-se, do Rio de Janeiro, para Praia Grande, em São Paulo. Viúvo, desde 1997, recebia u ma pequena ajuda do Vasco da Gama, para o aluguel e alimentação. Por sorte, apareceu-lhe uma filha adotiva, Teresa, que cuidou dele até a sua despedida desse planeta.    


 

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