Revelado pelo São Cristóvão, o goleiro
Hélio teve um batismo de fogo com a jaqueta vascaína: estreou em um clássico do
Campeonato Carioca, diante do maior rival do “Almirante”, o Flamengo.
Segundo a revista carioca Esporte
Ilustrado (Nº 917, de 03.11.1955), ele merecia ser testado em jogo tão
importante, pois vinha demonstrando, durante os treinos, “cabais provas de
eficiência na meta cruzmaltina”.
Chamado pela semanária por “o novo goleiro do clube da Cruz de Malta”, Hélio contou e a reportagem reproduziu assim a sua narração da maior defesa de sua vida (gráfico produzido por William Guimarães):
“...a vanguarda rubro-negra efetuou uma carga de extremo perigo. Joel (Martins, futuro campeão mundial-1958) avançou, pela direita, e centrou (a bola), pelo alto, na direção de Evaristo (de Macedo), que a cabeceou, fortemente, procurando coloca-la no canto direito...Por um instante, pareceu iminente a queda da cidadela do Vasco, mas Hélio, efetuando um mergulho sensacional, conseguiu encaixar o balão, evitando, milagrosamente, a consumação do gol”.
Na ocasião, disputava-se a oitava rodada do primeiro turno do Estadual-RJ e o Vasco venceu o Flamengo, por 3 x 0, no Maracanã, em jogo apitado por Henry Davis, com o “rendaço” de Cr$ 1 milhão, 810 mil, 217 cruzeiros.
Maneca, Sabará e Parodi marcaram os gols do time vascaíno, que era treinado por Flávio Costa e alinhou: Hélio, Paulinho e Haroldo; Laerte, Orlando e Beto; Sabará, Valter, Vavá, Maneca e Parodi. O Flamengo, comandado pelo paraguaio Fleitas Solich, seria tricampeão carioca naquela temprada e o seu time tinha Pavão, Jadir, Dequinha, Joel Martins, Rubens, Paulinho, Evaristo e Zagalo, todos, um dia, jogadores de Seleção Brasileira.
Até a sétima rodada, os goleiros Victor Gonzalez e Ernani revezavam-se com a camisa 1 vascaína. Depois da grande atuação contra os rubro-negros, Hélio segurou a vaga pelo restante do primeiro turno e por todo o segundo. Só só saiu do time nas daus últimas partidas do trceiro turno, substituído por Ernani.
A parir de 1956, Hélio passou a ser reserva, respectivamente, de Carlos Alberto Cavalheiro, do veterano Barbosa e de Miguel. Foi vascaíno até 1959.
Hélio estreou em um senscional Vasco 3 x 0 Flamengo |
Chamado pela semanária por “o novo goleiro do clube da Cruz de Malta”, Hélio contou e a reportagem reproduziu assim a sua narração da maior defesa de sua vida (gráfico produzido por William Guimarães):
“...a vanguarda rubro-negra efetuou uma carga de extremo perigo. Joel (Martins, futuro campeão mundial-1958) avançou, pela direita, e centrou (a bola), pelo alto, na direção de Evaristo (de Macedo), que a cabeceou, fortemente, procurando coloca-la no canto direito...Por um instante, pareceu iminente a queda da cidadela do Vasco, mas Hélio, efetuando um mergulho sensacional, conseguiu encaixar o balão, evitando, milagrosamente, a consumação do gol”.
Na ocasião, disputava-se a oitava rodada do primeiro turno do Estadual-RJ e o Vasco venceu o Flamengo, por 3 x 0, no Maracanã, em jogo apitado por Henry Davis, com o “rendaço” de Cr$ 1 milhão, 810 mil, 217 cruzeiros.
Maneca, Sabará e Parodi marcaram os gols do time vascaíno, que era treinado por Flávio Costa e alinhou: Hélio, Paulinho e Haroldo; Laerte, Orlando e Beto; Sabará, Valter, Vavá, Maneca e Parodi. O Flamengo, comandado pelo paraguaio Fleitas Solich, seria tricampeão carioca naquela temprada e o seu time tinha Pavão, Jadir, Dequinha, Joel Martins, Rubens, Paulinho, Evaristo e Zagalo, todos, um dia, jogadores de Seleção Brasileira.
Até a sétima rodada, os goleiros Victor Gonzalez e Ernani revezavam-se com a camisa 1 vascaína. Depois da grande atuação contra os rubro-negros, Hélio segurou a vaga pelo restante do primeiro turno e por todo o segundo. Só só saiu do time nas daus últimas partidas do trceiro turno, substituído por Ernani.
A parir de 1956, Hélio passou a ser reserva, respectivamente, de Carlos Alberto Cavalheiro, do veterano Barbosa e de Miguel. Foi vascaíno até 1959.
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