O treinador Cláudio Garcia chegou a São Januário, em
1986, para comandar o time que vinha, desde 1985, sob o comando de Antônio
Lopes. Mas não demorou muito. Na mesma temporada saiu, passando o cargo a Joel
Santana.
Reprodução de matéria da revisa "Placar". Agradecimento |
No futebol carioca, o Fluminense teve o primeiro time dirigido por Cláudio Garcia, que fora campeão carioca, como atleta, em 1969, e do último Torneio Roberto Gomes Pedrosa, antes do Brasileirão, em 1970. Na direção da equipe tricolor, ganhou a Taça Guanabara-1983 e foi tirado das Laranjeiras, pelo Flamengo, que gostara do seu currículo no rival – 41 jogos, 25 vitórias, 10 empates e 6 derrotas, ou 69,11% de aproveitamento,. Saiu para ganhar a Taça Rio de Janeiro, mas, ao final da temporada, perdeu o titulo carioca para o seu ex-time.
Cláudio
Garcia ficou pelo Flamengo até 1984. Como treinador
do time rubro-negro, conseguiu, em 46 partidas, 28 vitórias, 9 empates e 9
derrotas, ou 67,39% de aproveitamento.
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VASCAINAMENTE - Cláudio Garcia foi contratado, pelo Vasco, porque Antônio Lopes perdera a decisão do título estadual-1986, para o Flamengo, em 10 de agosto, do qual distanciara-se cinco pontos da contagem geral do campeonato, juntando as três partidas decisivas. Estreou no domingo 24 de agosto, em 0 x 1 Criciúma-SC, amistosamente, no Estádio Heriberto Hulse, na cidade do mesmo. Na quarta-feira 27, em novo amistoso ficou no 1 x 1 Uberlândia-MG, no Parque Sabiá, na terra do visitado.
Cláudio foi o único trinador que não conseguiu vencer como vascaíno. Caiu após a 7º rodada do Campeonato Brasileiro, no domingo 21 de setembro, por ter perdido, do inexpressivo capixaba Rio Branco, por 0 x 1. Já era uma queda esperada, pois o seu time passara toda aquela parte da disputa “inimigo da vitória”, desde 31 de agosto – 0 x 1 Náutico-PE; 0 x 1 Bahia; 0 x 1 Guarani de Campinas-SP; 0 x 0 Santos e 0 x 0 Cruzeiro.
Durante o seu tempo pela Colina, Cláudio Garcia barrou o apoiador Gersinho, que já havia dispensado, em 1979, do Guarani de Campinas, alegando driblar muito e prender, exageradamente, a bola. Bastou ele sair para o jogador ser aclamado, pela torcida vascaína, na volta ao time titular, além de marcar três gols em quatro jogos decisivos pela vaga à segunda fase daquela Copa Brasil (não confundir como Copa do Brasil), como fora chamado o Campeonato Brasileiro da época.
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