Vasco

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sexta-feira, 23 de junho de 2017

FLAMALTINOS E VASBRO-NEGROS-5

Zanatta é o quinto, da esquerda para a direita, em pé, no Vasco-1977, em
foto reproduzida de www.paixãovasco
ZANATTA - Campeão Brasileiro-1974 e carioca-1977, Carlos Alberto Zanatta Amato foi uma das principais peças do time vascaíno daquela fase.
Paulista, nascido em 6 de setembro de 1950, em São José do Rio Pardo, Zanatta era meio-campistas e esteve por São Januário entre 1973 e 1978. Depois, treinou a rapaziada, em 1983, e entre 1988 e 1989.
Apelidado, pelos locutores esportivos, por “Paletó Velho, Zanatta foi tirado do maior rival vascaíno, o Flamengo, que o levara  como infanto-juvenil, em 1966. Em 1969, aos 19 anos de idade, ele subiu ao time A, para ser campeão carioca-1972. Pela ordem natural da bola, ele
Foto reproduzida de www.futebolsaudade
deveria ser rejeitado pela torcida vascaína, pois era muito identificado com a rubro-negra. Mas quando ganhou a admiração da galera jogando com raça e fazendo cruzamentos perfeitos, como o de 9 de maio de 1976, quando lançou, da direita, para Roberto Dinamite matar a bola no peito, aplicar um chapéu sobre o botafoguense Osmar Guarnelli e marcar o gol mais bonito de sua carreira – e já vistos no Maracanã. 
Ficar fora do time cruzmaltaino era algo raro para Zanatta. Durante a campanha do título de campeão nacional-1974, de 28 jogos (e dois gols), só não participou de duas partidas.  A melhor formação em que ele entrou foi o de 1977 – Mazaropi; Orlando “Lelé”, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio “Tri”; Zé Mário, Zanata e Dirceu Guimarães; Wilsinho, Roberto Dinamite e Ramon Pernambucano, treinado por Orlando Fantoni. Ganhou os dois turnos do Estadual, fazendo o ataque mais positivo (....)  e tendo a defesa menos vazada, com apenas cinco gols, em 29 partidas.
Em 1978, o Vasco vendeu o seu passe, ao mexicano Monterrey, do qual voltou, três temporadas depois, para defender o Coritiba.


Ananias é o quarto, em pé, da esquerda para a direita, nesta foto
reproduzida de www.flamengoeternamente
ANANIAS - Ananias Cruz foi um nome descomplicado que Seu Carlos Cruz e Dona Geralda Ferreira Cruz escolheram para o garoto que viria a ser zagueiro do Vasco da Gama, pelo qual formou parcerias com Brito e Caxias, na década-1960.
Carioca, nascido em 13 de setembro de 1938, Ananias começou a rola a bola pelo time infanto-juvenil do Bangu, em 1950. Ants de chegar a São Januário, foi campeão carioca-1963, pelo Flamengo. Católico, devoto de São Roque, quando entrava  em campo, sempre pedia a Deus uma ajudinha na partida. Para os zagueiros brasileiros de suas época, ele tinha boa estatura: 1m72cm. Jogava pesando, normalmente, 67 quilos, e calçava chuteira de número 41.
Ananias era um zagueiro que não levava desaforos para casa. Ficou famosa uma briga dele, com Pelé, na decisão de uma Taça Brasil, a primeira disputa que classificava um time brasileiro à Taça Libertadores, desde 1959. Como se sabe, o "Rei do Futebol" não era fácil. O que tinha de técnica, lhe sobrava em sacanagens.
O dia, aliás a noite, daquela bagunça foi o 8 de dezembro de 1965, no Maracanã, sob as vistas de 38.788 almas. O jogo estava nervoso, no segundo tempo, já com duas expulsões de campo. Em mais um desentendimento, sobraram tapas e pontapés, entre Pelé e Ananias, que foram para o chuveiro mais cedo, como parte de sete exclusões de brigões – o Vasco da briga de Ananias com o ”Rei” vez teve: Gainete; Joel Felício, Caxias e Oldair Barchi; Maranhão, Nivaldo (Luisinho Goiano) e Danilo Menezes; Mário 'Tilico", Célio Taveira e Zezinho.
 
 

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